CANTORA NEOZELANDEZA NÃO AGUENTOU PRESSÃO POLÍTICA
A cantora neozelandesa Lorde anunciou o cancelamento de um espetáculo previsto para acontecer em Tel Aviv, depois de uma bem engendrada campanha contra sua presença na segunda cidade mais importante do Estado de Israel.
O espetáculo estava marcado para acontecer no dia 05 de junho de 2018, mas os organizadores informaram neste domingo, 24, que o show foi cancelado.
Desde que a data da apresentação foi informada, as redes sociais da cantora passaram a ser inundadas por protestos do movimento Boicote, Desinvestimentos & Sanções (BDS) com o objetivo de desestimular a cantora a confirmar sua presença no evento.
Uma das mensagens enviadas à artista neozelandesa dizia que “milhões de pessoas se opõem às políticas de opressão, limpeza étnica, violação dos direitos humanos, ocupação e apartheid do governo israelense”. A mensagem diz ainda que “como parte desta luta, o boicote econômico, intelectual e artístico é uma forma eficaz de denunciar estes crimes”. O protesto termina dizendo que o boicote “foi uma prática eficaz contra o apartheid na África do Sul e esperamos que o mesmo volte a acontecer com Israel”.
No comunicado distribuído à imprensa, Lorde disse que reconsiderou sua postura e cancelou o show depois de conversar com pessoas com vários pontos de vista diferentes. “Penso que a decisão correta nesta altura é cancelar o espetáculo”, disse a cantora no seu comunicado.
Lorde conclui a nota dizendo que teria tomado uma decisão errada ao aceitar o convite para atuar em Israel: “Não tenho orgulho em assumir que não tomei a decisão certa”, disse a cantora.
Paradoxalmente, enquanto os ativistas do movimento BDS denunciavam a existência de um suposto apartheid étnico-racial em Israel, viralizava nas redes sociais a foto de um jovem negro oferecendo uma bandeja de doces típicos da culinária judaica para uma jovem árabe que acabara de dar à luz no hospital Hillel Yafe da cidade israelense de Hadera.
A imagem seria banal, se não soubéssemos mais detalhes dos contornos da cena. O jovem negro era um judeu etíope, jogador de futebol da equipe do Hapoel Hadera, que estava numa ação bastante comum entre atletas de diversos times israelenses, que são as visitas de cortesia realizadas junto a hospitais no período das festas judaicas. A jovem mãe árabe não recusou o doce, um sufganiya, que é uma iguaria típica do Hanukkah, a festa judaica que influenciou significativamente a forma como os cristãos comemoram o Natal.
Esta cena tão interracial é extremamente comum na sociedade israelense simplesmente porque não existe nenhum regime de apartheid em Israel. Mas a cantora Lorde não sabe disso. Aliás, numa de suas músicas ela própria assume que não sabe de nada. Em “Still Sane” (“Ainda Lúcida”), Lorde diz: “Tudo o que eu digo não reflete no que eu sou de verdade. Não estou a par das coisas, mas o que eu quero dizer é que não estou a par das coisas ainda.”
Em relação a Israel, Lorde revelou-se uma tola, mas como tem apenas 21 anos há muito tempo pela frente para aprender. O mesmo não podemos dizer de artistas decadentes como Roger Waters, pois para estes já não tem mais jeito. Waters e outros apoiadores do movimento BDS estão mais para “Forever Insane” (“Doido Para Sempre”) do que para qualquer tipo de lucidez.
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Israel não está perdendo nada com o cancelamento
Republicou isso em jesusavedme.
A família de Roger Waters tem uma longa tradição militar.
Seu avô morreu na I GM, seu pai morreu na II GM.
Ele, ao invés de ser o pulha covarde que é, devia ter honrado as tradições militares de sua família e ter se alistado para lutar na Guerra da Falklands.