A INTIFADA ISRAELENSE CONTRA OS PALESTINOS
Arqueólogo apresenta selo judaico de 2.700 anos encontrado em Jerusalém
Derivada do termo árabe intifadah, cujo significado é “agitação”, a palavra intifada caiu no gosto da mídia internacional que a usa no sentido de “guerra das pedras”. O termo surgiu há trinta anos, depois que um grupo de jovens palestinos começou a arremessar pedras contra as forças da ordem israelenses.
A revolta, iniciada no dia 9 de dezembro de 1987, recebeu o nome de Primeira Intifada e foi seguida por outra, 13 anos depois, que teve como ponto de partida o dia 29 de setembro do ano 2000.
O objetivo das intifadas é confrontar a História na base da força. Sem argumentos históricos para reivindicar a terra de Israel como sua pátria ancestral, os árabes israelenses, popularmente conhecidos por palestinos, apelam para a violência. E tentam calar a voz da História criando todo tipo de barreira em relação às escavações arqueológicas na cidade mais citada em toda a Bíblia Sagrada.
Toda e qualquer investigação arqueológica realizada na cidade mais importante de Israel é logo condenada pelas lideranças árabes pois, segundo eles, configuram-se em atentado contra uma pretensa soberania palestina sobre a cidade. E eles têm razão, pois quanto mais se cava em Jerusalém, mais se descobre o quanto ela é judaica.
A mais nova descoberta neste sentido foi anunciada hoje pela Autoridade de Antiguidades de Israel. Trata-se de um selo real de 2.700 anos que foi encontrado perto do Muro das Lamentações. O artefato, com inscrições em hebraico, era pertencente ao governador da cidade e foi provavelmente anexado a uma remessa ou enviado como lembrança em nome do governador, a posição local mais proeminente ocupada em Jerusalém na época. E o governador era um judeu!
A impressão é descrita como tendo o tamanho de uma pequena moeda, onde estão representados dois homens simétricos, de pé e de frente um para o outro, com roupas listradas até os joelhos. O objeto foi descoberto perto da praça do Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém.
O objeto encontrado apoia a versão bíblica da existência de um governador da cidade de Jerusalém há 2700 anos, notou uma das arqueólogas ligadas à investigação, Shlomit Weksler-Bdolah, da Autoridade de Antiguidades. Os governadores de Jerusalém, nomeados pelo rei, são mencionados duas vezes na Bíblia.
O anúncio da Autoridade das Antiguidades acontece semanas depois de Donald Trump ter reconhecido Jerusalém como a capital de Israel, através da transferência da embaixada norte-americana, atualmente localizada em Tel Aviv.
Enquanto os palestinos atiram pedras na tentativa de reivindicar Jerusalém como sua capital, os israelenses movem pedras para provar o contrário. As pedras atiradas pelas mãos dos jovens árabes podem promover vendas de jornais, mas as pedras movidas pelas mãos dos arqueólogos promovem a verdade dos fatos.
As pedras movidas pelos arqueólogos estão se transformando numa verdadeira intifada israelense.
ANDS | REUTERS | PÚBLICO