O ITAMARATY É CONDUZIDO POR AMADORES
É tanto desconhecimento em tão poucos gabinetes que o Barão do Rio Branco deve estar se revirando no túmulo.
Alunos brasileiros do Curso de Geografia e Arqueologia Bíblica da Universidade Hebraica de Jerusalém em visita a um sítio arqueológico subterrâneo
No passado dia 6 de dezembro, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou que a sua administração cumpriria uma lei federal que determina a mudança da embaixada americana em Israel da segunda maior cidade do país para a sua capital, Jerusalém.
A lei existe desde 1995, quando o presidente dos Estados Unidos era o democrata Bill Clinton, mas nunca foi cumprida.
A lei estipulava 31 de maio de 1999 como data final para a mudança de sede da embaixada e sucessivos governantes a ignoraram. Embora prometessem nas suas campanhas eleitorais que fariam a transferência, apenas Donald Trump cumpriu a promessa.
Um dia depois do anúncio, o Itamaraty posicionou-se sobre a questão numa pequena nota parecida com um post do microblog Twitter. Na nota, o órgão máximo da diplomacia brasileira defende que a postura do governo brasileiro leva em consideração a necessidade de se manter “livre acesso aos lugares santos das três religiões monoteístas, nos termos das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”. Uma leitura mais acurada do texto leva a crer que Israel restringe tal acesso. Algo totalmente despropositado.
Há anos que a diplomacia brasileira é conduzida por um bando de amadores.
Recentemente, o Itamaraty aliou-se a dezenas de países árabes na condenação às pesquisas arqueológicas realizadas em Israel. A condenação foi feita através de um documento que foi elaborado pela UNESCO, o órgão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, que visa proibir a continuação de escavações arqueológicas em determinadas áreas de Jerusalém.
A postura da UNESCO não foi algo técnico, mas sim político, afinal de contas os árabes sabem que quanto mais se escava em Israel mais provas aparecem de que aquela terra sempre pertenceu aos judeus. E esta é a razão pela qual eles não poupam esforços no sentido de impedir os arqueólogos de prosseguirem suas pesquisas.
Naquela oportunidade, quando o documento da UNESCO foi elaborado, o Itamaraty divulgou nota dizendo que a postura do governo brasileiro visava “a preservação do patrimônio histórico, cultural e religioso da Cidade Velha de Jerusalém” e que tinha por objetivo criticar Israel por “autorizar escavações arqueológicas que podem alterar esse patrimônio e proibir seu acompanhamento técnico pela Unesco”.
Depois da elaboração do documento, e da devida nota que explicava as razões pelas quais a diplomacia brasileira foi signatária do mesmo, fica claro que os seus autores não entendem nada de arqueologia, não conhecem a seriedade do trabalho da Autoridade de Antiguidade de Israel e nem a forma criminosa como a arqueologia é praticada nos chamados “territórios árabes”.
Enquanto as escavações arqueológicas israelenses seguem os mais rigorosos padrões científicos universalmente aceitos, com ênfase na preservação dos sítios arqueológicos e suas respectivas descobertas, nas regiões israelenses sob domínio árabe o patrimônio histórico é dilapidado, e a UNESCO nada faz em relação a isso.
A foto que ilustra esta matéria mostra um grupo de alunos brasileiros do Curso de Arqueologia Bíblica da Universidade Hebraica de Jerusalém, visitando as bases de uma torre israelita no centro histórico da capital de Israel. Toda a parte superior, mais moderna, foi mantida intacta enquanto a parte inferior, suportada por colunas e barras de sustentação, transformou-se num magnífico campo de estudo para arqueólogos de todo o mundo.
É assim que se faz arqueologia na Terra de Israel. E é exatamente isso que não acontece nos chamados territórios árabes. Só a UNESCO parece não entender. E a diplomacia brasileira também. Lamentavelmente.
O autor deste blogue na entrada do Instituto de Arqueologia da Rothberg International School, na Universidade Hebraica de Jerusalém, onde faz o curso modular de Geografia e Arqueologia Bíblica.
ANDS | ITAMARATY
Caro amigo ,o Itamarati é conduzido por comunistas
É o Brasil por filhos de Ismael
Concordo consigo. Lamentavelmente.
O presidente do Brasil é libanês. Dai o fato de não aceitar a transferência da embaixada para Jerusalém.
Mas, tenho certeza que Israel sabe que isso é algo por parte do incircunciso Michael Teimer e não dos brasileiros.
Amo Israel.
Shalon
Por que não acho essa página no Facebook?
Parabéns pela página!
Não temos página no Facebook. Por enquanto.
No Brasil,as redes de hospitais estão sucateadas por falta de dinheiro alega,o governo.mMs pra fazer hospitais em Gaza e na Cisjordania,a dinheiro.