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Israel usa Inteligência Artificial contra Bestialidade Animal

A operação de Israel contra o Hamas entra para a História como a primeira guerra de Inteligência Artificial do mundo.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) estão usando recursos de Inteligência Artificial e supercomputação para neutralizar células terroristas do Hamas na Faixa de Gaza. Essas ações fazem parte da resposta firme de Israel após sofrer o maior ataque terrorista desde os eventos de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Com um forte foco na aprendizagem automática, os militares israelenses estão chamando a operação de “Guardião dos Muros” de a primeira guerra de inteligência artificial.

“Esta é a primeira vez em que a Inteligência Artificial (IA) desempenhou um papel fundamental e foi um multiplicador de poder na luta contra o inimigo”, afirmou um oficial sênior do Corpo de Inteligência das FDI ao jornal Jerusalém Post. “Esta é uma campanha sem precedentes para as FDI. Implementamos novos métodos operacionais e utilizamos avanços tecnológicos que se tornaram um multiplicador de força para todas as FDI.”

Em 11 dias de combates na Faixa de Gaza, os militares israelenses realizaram ataques intensivos contra alvos do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina. Os alvos eram infraestruturas e elementos-chave dos dois grupos terroristas, de acordo com um porta-voz das FDI.

Nos últimos anos, o serviço de inteligência cibernética das FDI tem trabalhado com recursos já disponíveis, como o ChatGPT, aperfeiçoando esses recursos para fins militares.

As FDI estabeleceram uma plataforma avançada de IA que centraliza todos os dados sobre os grupos terroristas na Faixa de Gaza em um único sistema, permitindo análise e extração de inteligência.

Os soldados da Unidade 8200, um grupo de elite do Corpo de Inteligência das FDI, foram os primeiros a utilizar algoritmos e códigos para desenvolver programas específicos para fins militares. Até o momento, três desses programas estão sendo utilizados nas ações em Gaza: “Alquimista”, “Profundidade de Sabedoria” e “Evangelho”.

Coletando dados por meio de inteligência de sinais (SIGINT), inteligência visual (VISINT), inteligência humana (HUMINT), inteligência geoespacial (GEOINT) e outras fontes não reveladas, as FDI possuem milhões de megabytes de informações, um vasto arsenal analisado pela IA para encontrar as peças-chave necessárias para realizar ataques cirúrgicos, precisos e eficazes.

No caso do programa “Evangelho”, as IDF utilizaram a IA para gerar recomendações para as tropas na divisão de pesquisa da Inteligência Militar, permitindo a identificação de alvos precisos a serem atacados. Esses dados foram transmitidos para os pilotos da Força Aérea de Israel, que atacaram locais onde, sem sombra de dúvida, estavam apenas terroristas ou equipamentos estratégicos para ações terroristas.

“Pela primeira vez, foi criado um centro multidisciplinar que produz centenas de alvos relevantes para o avanço das operações, permitindo que os militares continuem a lutar enquanto forem necessários com um número crescente de novos alvos”, concluiu o oficial sênior, segundo o Jerusalém Post.

ANDS | JPOST

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