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JUDEUS E GENTIOS EM PORTUGAL

Café próximo da Sinagoga Beit Eliahu em Belmonte onde a população judaica é significativa B DE BACA OU V DE VOLA? Convidei um minhoto para tomar café da manhã, ou melhor, convidei-o para um pequeno-almoço, que é como se diz por aqui. "Abisa antes", pediu-me. Abisei. Ele não foi. Um amigo norte-americano ouviu um atleta reclamar que o adversário havia “vatido” na sua barriga e minha filha, boquiaberta, disse que uma colega de classe perguntou à professora se determinada palavra era escrita com “b” de “baca” ou “v” de “vola”. Bem vindo ao Portugal judaico. A troca do v por b – e vice-versa – aliado à introspecção, à reserva, às barreiras sociais e à outras tradições ou vícios de linguagem é uma característica da herança judaica que paira sobre Portugal. Há sinais da passagem dos judeus ...

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MANUSCRITOS DO MAR MORTO

PRIVILÉGIO DE POUCOS AO ALCANCE DE TODOS Roberto Kedoshim com alunos de Arqueologia em um sítio arqueológico na Galileia DOS ROLOS DAS CASAS PERNAMBUCANAS AOS ROLOS DE QUMRAN Sempre gostei de coisas velhas e, como diria Pascal, por uma dessas razões que a própria razão desconhece, desde a mais tenra idade tive uma visão voltada para a preservação da História. Na década de 1970, em Salto Grande, São Paulo, passei a guardar exemplares do Pravda, obtidos mediante solicitações enviadas para diversas representações diplomáticas de Brasília, solicitações estas que eram respondidas apenas pelas embaixadas do Reino Unido e da União Soviética. Também não sei porque guardava exemplares do Pravda, talvez por ter uma tênue ideia de que aquele “império” um dia viesse a ruir e os periódicos, de

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HADEEL AL-HASHLAMON

O ESTÚPIDO SACRIFÍCIO DE UMA JOVEM PALESTINA Naquela manhã a atitude de uma jovem chamou a atenção dos guardas do checkpoint 56 por várias razões, a começar pela roupa que usava. No primeiro contacto o soldado israelense está próximo e não aponta armas QUANDO É PRECISO TER ESTÔMAGO Por vezes o “dever de ofício” me leva a entrar nas turvas águas do antissemitismo. Bastam poucos passos, poucos goles desta água contaminada e fétida, para embrulhar-me o estômago. Fico a imaginar como estarão os corações e as mentes daqueles que bebem desta água todos os dias. Digo isso pois, provocado por um publicação numa rede social, resolvi escrever sobre a polêmica morte da árabe Hadeel al-Hashlamon, morte esta que foi fotografada, quase que frame-by-frame, por um fotógrafo brasileiro. No Google, a

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