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Há 74 anos, os EUA reconheciam oficialmente o Estado de Israel

Dezenove dias após David Ben Gurion declarar a Independência de Israel, no dia 02 de junho de 1948, os Estados Unidos enviaram um memorando à ONU indicando a aceitação do novo Estado e a direção da futura política para o Oriente Médio.

Na oportunidade, o representante dos EUA no Conselho de Segurança da ONU era o senador Warren Robinson Austin, e o responsável por redigir o memorando foi o seu vice, Philip Caryl Jessop, razão pela qual o documento ficou conhecido como o Memorando Jessop, que consistia apenas de três declarações básicas. E estas declarações foram as seguintes.

escreveu o memorando. O memorando continha três suposições básicas sobre a primeira guerra árabe-israelense, que havia começado menos de três semanas antes. Essas suposições eram:

1. Israel existirá. Ao contrário das comunicações anteriores do Departamento de Estado, através daquele memorando, os EUA afirmavam que quanto mais apoio o jovem Estado recebesse, mais provavelmente os seus vizinhos árabes admitiriam a sua existência.

2. Haverá também um estado árabe na Palestina. Embora não se soubesse na altura se os árabes reconheceriam ou não o rei Abdullah da Transjordânia como líder, ou se outro líder poderia surgir, os EUA defendiam a criação de um estado árabe na região.

3. Como inevitavelmente haverá dois Estados, é do interesse de ambas as partes manter relações cordiais que incluam cooperação econômica entre ambos.

Na época, a ONU tinha a prática de colocar monitores entre as populações árabes e judaicas, e militares, para prevenir situações de violência. Quando o Estado de Israel foi criado, os EUA decidiram que não queriam esse papel no monitoramento da paz na região.

Anos depois, em maio de 1967, quando as forças de manutenção da paz da ONU foram retiradas da Península do Sinai, os EUA citaram o Memorando de Jessop como referência. Os EUA também continuaram a defender a sua decisão de não manter tropas na área, apoiando a nomeação de uma comissão internacional de trégua.

Passados 74 anos, os Estados Unidos mantém o compromisso assumido naquele dia 02 de junho de 1948 e é até hoje um fiel aliado do Moderno Estado de Israel.

Quanto aos árabes residentes na região, induzidos por uma liderança antissionistas, recusaram-se a aceitar os termos do Memorando de Jessop, e até hoje não têm um Estado que possam chamar de seu.

E isso acabou por fazer jus à História, pois aquela terra, que por dois mil anos foi chamada erroneamente de Palestina, voltou a ser referida pelo seu nome original: Terra de Israel.

ANDS | CEI

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