JORNALISTAS ENCONTRAM O NAZISTA MAIS PROCURADO
Chefe de polícia do gueto de Kassa, Ladislaus Csizsik-Csatary é o nazista vivo mais procurado do mundo.
VIVEU O SUFICIENTE PARA TER A CARA PODRE EXPOSTA À EXECRAÇÃO PÚBLICA
O mais procurado criminoso de guerra nazista foi encontrado em Budapeste, capital da hungria, por uma equipe de jornalistas do tablóide britânico The Sun. Ladislaus Csizsik-Csatary, que no passado foi chefe da polícia no gueto da cidade de Kassa é acusado de ter contribuído para a morte de 15.700 judeus.
A notícia foi divulgada na edição deste domingo do jornal britânico dando conta que a equipe de jornalistas trabalhou em colaboração com o Centro Simon Wiesenthal (CSW) de Jerusalém. O CSW é uma organização de direitos humanos que há 35 anos caça nazistas em todo o mundo. Na lista do CSW, Csizsik-Csatary encontrava-se em primeiro lugar, como o mais importante sobrevivente entre os assassinos comandados por Adolf Hitler.
A colaboração permitiu aos jornalistas restringirem a sua investigação a Budapeste, onde encontraram o antigo oficial, hoje com 97 anos, a passear num parque da cidade.
Os jornalistas perseguiram o homem durante cerca de quatro horas, até que este entrou em sua casa. Uma vez na sua residência, os jornalistas bateram-lhe à porta e foram atendidos pelo próprio, sendo que neste momento os fotógrafos conseguiram fazer algumas fotos antes de ter a porta fechada. Antes disso Csizsik-Csatary já fora fotografado nas ruas pela mesma equipe.
Após ser instigado com várias questões referentes ao seu passado, Csizsik-Csatary respondeu com frases curtas, procurando evitar detalhes comprometedores e negando sempre qualquer associação com um passado nazista. «Não, não fiz nada disso, vão-se embora daqui», foram algumas das palavras com as quais o ex-oficial recebeu os jornalistas.
Finda a Segunda Guerra Mundial, Csizsik-Csatary fugiu para o Canadá, onde residiu até 1997, ano em que o governo canadense lhe retirou a cidadania ao descobrir a sua real identidade. Depois disso conseguiu sair do país antes que fosse decretada uma sentença, e esteve completamente sumido nos últimos 15 anos.
Em 1949, quatro anos depois do fim do conflito, Csizsik-Csatary foi sido condenado à pena de morte na antiga Checoslováquia, território onde, após a sua divisão, se encontram hoje a República Checa e Eslováquia.
Neste último país está Kosice, nome atual da antiga Kassa, cidade que pertencia à Hungria e onde o ex-oficial terá contribuído para o envio de milhares de judeus para vários campos de concentração, entre eles o de Auschitwz, na Áustria.
Até agora ainda são desconhecidas as providências jurídicas legais que poderão ser utilizadas para levar o carrasco a julgamento. O Blog Notícias de Sião acompanhará o caso.
Monumento em Kosice, antiga Kassa, presta homenagem aos milhares de judeus mortos pelas tropas nazistas sob o comando de Ladislaus Csizsik-Csatary.
A Justiça chega, ainda que tardia!!!
Shalom!
Verdade. Espero que este sujeito vá mesmo às barras dos tribunais. E não me venham com esta de “respeitar o velhinho”, pois quando jovem ele enviou centenas de velhinhos para as câmaras de gás.
Esse merece sofrer pelo que fez no passado….nao tem essa de velhinho nao…ele tem q pagar pelo o que ele fez…Bandido
Como disse Rui Barbosa: os canalhas também envelhecem!
Essas últimas postagens estão muito boas. Além da informação como não costumamos ver em outros veículos de comunicação, a qualidade das imagens está muito boa. Parabéns.