COMO ISRAEL TRATA OS ESTRANGEIROS?
Também não oprimirás o estrangeiro; pois vós conheceis o coração do estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito. (Êxodo 23.9)
Maldito aquele que perverter o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva. E todo o povo dirá: Amém. (Deuteronômio 27.19)
Afinal, Israel oprime ou não os estrangeiros? Como Israel trata os árabes que moram em seu território?
Aprendi algumas coisas ao tomar táxis em Israel. Primeiro: Como saber se o táxi é israelense ou árabe? Bem, se ao entrar no carro você encontrar uma bandeira de Israel ou algum adereço similar, você está num táxi dirigido por um israelense. Agora, se for Sábado e você conseguir tomar um táxi, pode ter certeza de que não encontrará nenhuma menção a Israel no seu interior e o condutor será um árabe. Isso porque os motoristas israelenses têm orgulho do seu país e não trabalham aos Sábados nem nos feriados religiosos. O que é um enorme problema para aqueles que, como eu, escolheram uma cidade predominantemente judaica para morar. Como me fixei em Hod HaSharon, nesta cidade, e nas cidade vizinhas de Raanana e Kfar Saba, não se consegue encontrar taxis aos sábados.
A outra forma de saber se o táxi pertence a um israelense ou a um árabe é perguntando se ele pode levá-lo até Belém ou Ramalah. Se puder, é árabe, se não puder, é israelense. Por que?
Bem, a resposta a esta pergunta pode ser também a réplica aos comentários de alguns detratores de Israel encaminhados para este BLOG.
Tenho recebido comentários que insinuam maus tratos dos israelenses aos estrangeiros. Nada mais falso. E o exemplo dos taxistas ajuda a entender um pouco a diferença entre o tratamento que Israel dá aos seus estrangeiros daquele que é dado por seus inimigos.
O primeiro sinal de que há duas categorias de taxistas em Israel é percebido quando tomamos um táxi e o motorista pergunta o endereço completo do destino. Aqui em Israel não se pode usar o velho sistema do “vai em frente que vou orientando o caminho”. O taxista israelense quer um endereço final e pronto. Depois, ele informa o endereço a uma central que, provavelmente via GPS, acompanha o trajeto. Isso evita que um motorista sob coação possa usar o seu carro para fins de terrorismo. A operação não fica clara para o passageiro, mas sabemos que isso acontece para segurança do próprio motorista, e não para monitorar a corrida e saber se estamos sendo lesados por taxistas mal intencionados. Nunca vi um motorista fazendo trajetos mais longos para aumentar o valor da corrida. Os taxistas em Israel normalmente são bastante confiáveis. Inclusive os árabes.
Mas, por que os motoristas árabes – sejam taxistas ou não – podem circular livremente em todo Estado de Israel e os motoristas judeus não podem entrar nos territórios israelenses sob fiscalização da Autoridade Nacional Palestina? Simplesmente porque Israel protege o direito de ir e vir dos estrangeiros, mas os árabes não dão a mínima para a segurança de quem os visita. Principalmente se estes forem judeus.
Em resumo: Os motoristas de táxi árabes podem circular livremente por qualquer lugar de Israel porque o Estado de Israel lhe dá a devida proteção. O motorista de táxi judeu não pode entrar nas áreas predominantemente habitadas por árabes, pois não tem garantias de sair de lá com vida. Fica aqui a sugestão do BLOG: Ao visitarem Israel, façam o “teste da corrida de táxi”.
Agora, o mais surpreendente, é que mesmo contando com toda liberdade no país que mais odeiam, os árabes que estão no exterior querem impor sua cultura, religião e violência nas nações que os acolhem. É o que temos percebido em diversas partes da Europa.
Neste momento é Verão na Europa. E os europeus levam a sério os poucos meses ensolarados de que dispõe. Há festas e festivais por todos os lados e para todos os gostos. E foi neste clima que, no mês de Julho, a localidade de Sahlkamp, no subúrbio de Hanover na Alemanha, realizou o “Dia Internacional”, para celebrar a diversidade social e união dos povos.
No auge da festa, quando pelo palco principal já havia passado um rapper alemão e um grupo turco, por volta das 19 horas o apresentador Hajo Arnds anunciou a atração seguinte: Um grupo de dança judeu chamado “Chaverim” (“Amigos”).
Quando os jovens dançarinos pisaram o palco, foram recebidos com vaias e gritos de “Fora judeus!”. Boa parte da platéia era composta de crianças e jovens, a maioria imigrantes de origem árabe. O apresentador tentou colocar ordem apelando para o caráter da festa: União dos Povos. A resposta foi uma saraivada de pedras em direção aos dançarinos. A apresentação foi suspensa e o grupo Chaverim saiu escoltado.
Para acalmar os ânimos – e não generalizar uma revolta – o apresentador anunciou outra atração, um dueto russo. Um dos jovens que estava na frente do palco gritou: “Não são judeus, então podem se apresentar”.
O jornal alemão Der Spieguel deu destaque para o incidente (assinantes UOL podem ler matéria na íntegra clicando aqui): “Só no primeiro trimestre de 2010, o Ministério do Interior Alemão registrou 183 ofensas anti-semitas cometidas por radicais, incluindo pichações, propaganda inflamatória e violência física. O incidente em Hanover, porém, finalmente forçou as autoridades a olharem mais de perto um grupo que vinha sendo ignorado, mas é igualmente movido por sentimentos anti-sionistas: adolescentes e jovens da comunidade imigrante que são influenciados por idéias islâmicas e estão dispostos a cometer atos de violência”.
E as provocações não se limitam ao “incidente” de Sahlkamp. O Der Spiegel registra também uma manifestação grotesca acontecida durante um jogo de futebol em abril deste ano. Torcedores do SV Mügeln-Ablass 09, time de futebol da liga distrital da Saxônia, cantaram “uma árvore, uma corda e um pescoço judeu” e “estamos construindo um metrô de Jerusalém para Auschwitz” até o jogo terminar.
Um inquérito parlamentar apontou recentemente que a cada 10 dias um cemitério judeu é desfigurado, vandalizado ou destruídos na Alemanha. Memoriais também são alvos frequentes. No mês de junho, por exemplo, extremistas desfiguraram uma placa memorial na cidade de Bochum, um cemitério judeu em Babenhausen no Estado de Hesse e um memorial em Beckum na região de Münsterland.
Por outro lado, os ideólogos islâmicos estão criando problemas com suas tiradas anti-Israel, que estão sendo transmitidas pela Internet e pela televisão, enquanto canais por assinatura como o History Channel, apresentam séries onde Maomé e o Islamismo são apresentados da forma mais cândida – e mentirosa! – possível.
Prossegue o Der Spiegel: “Produções de televisão como a série iraniana ‘Zahra’s Blue Eyes’, transmitidas para as salas de estar de famílias imigrantes na Alemanha, agravam problema. O programa se baseia em uma história de horror na qual um fictício general israelense faz os médicos removerem os olhos de uma menina palestina para que sejam transplantados para seu filho cego”.
O filme, disponível na Internet, é de quinta categoria. Supostas enfermeiras israelenses vestidas de freiras (!); comandantes truculentos; supostos policiais usando uniformes da ONU e seqüestrando crianças palestinas; dezenas de frases e insinuações anti-semitas e – gran finale – palestinos enfurecidos convocados para atentados contra Israel. O filme, que durante os 73 minutos de duração ostenta um símbolo de boicote à Israel no canto superior da tela, termina com uma patética e inverossímil explosão do quartel general onde os supostos israelenses comemoram o sucesso do transplante dos olhos da pequena Zahra para o filho do general israelense. Que, para arrematar o sentimento anti-semita, chama-se Theodor.
Esta propaganda toda vem influenciando cada vez mais o comportamento dos árabes residentes na Europa para com os judeus que aqui vivem ou que estão a fazer turismo no Velho Continente. No final de junho, por exemplo, dois turistas israelenses cometeram o erro de conversar em hebraico em uma boate em Berlim. Outro freqüentador, aparentemente de descendência palestina, perguntou de onde eram. Quando um dos turistas, de 22 anos, respondeu “de Israel”, o homem atacou-os.
A situação piorou quando um segurança, de origem turca, interveio e ao invés de defender os clientes israelenses covardemente atacados, lançou sobre eles jatos de spray de pimenta. Os turistas conseguiram fugir e tiveram que receber tratamento médico. Policiais assumem que o ataque foi resultado de “sentimento anti-semita”. O segurança turco e o árabe que atacou os israelenses, cuja identidade ainda é desconhecida, estão sendo investigados por ataque e agressão com agravantes.
Em maio deste ano, desconhecidos tentaram incendiar a sinagoga histórica da cidade de Worms. A perícia identificou oito fontes de fogo na cena do crime e restos de um coquetel Molotov que foi jogado pela janela da biblioteca da sinagoga. A polícia encontrou uma carta cheia de erros ortográficos, onde estava escrito: “Enquanto vocês não deixarem os palestinos em paz, não vamos deixar vocês em paz.” Pela forma como estava redigida, a polícia não tem dúvidas de que foi escrita por um imigrante árabe.
Não há melhor forma de saber como um estrangeiro é tratado em Israel a não ser visitando Israel. Vindo até aqui, você encontrará ruas seguras, shoppings lotados e um serviço de transporte público de primeiro mundo. A língua não é barreira, pois para onde você se vira encontrará alguém que fale Inglês, Espanhol ou mesmo o Português. Afinal de contas, este país recebe a todos de braços abertos. E nos tratam muito bem.
Para traçar um paralelo, sugiro que, depois de uma visita a Jerusalém, tentem visitar Meca ou Medina. Afinal de contas, estamos em pleno Ramadã. Quem sabe eles não estejam mais simpáticos nos dias de hoje.
O ódio destilado pelos árabes contra os israelenses não tem precedentes no mundo civilizado. A forma como os inimigos de Israel tratam os estrangeiros pode ser sintetizado num antigo provérbio árabe: Eu contra meu irmão; eu e meu irmão contra meu primo; eu, meu irmão e meu primo contra os infiéis (estrangeiros).
Nunca fui a Israel, mas tenho certeza que o tratamento dado a estrangeiros é muito bom. Com exceção dos religiosos ortodoxos, provavelmente. Temos informações de judeus messiânicos sofrendo agressões psicológicas por parte desses religiosos, e isso fica claro nos videos. Como cristãos compreendemos o quanto o povo judeu tem sofrido nas mãos dos pseudo-cristãos em todo o mundo. Infelizmente nossas lideranças são vergonhosas e nossos evangelistas, na sua maioria, desconhecem quase que totalmente as profecias a respeito de Israel. Jesus disse “sereis perseguido por todas as nações por causa do meu nome”…
Shalom, François. Sim, você tem razão. Os Ortodoxos muitas vezes têm atitudes grosseiras. E, na maioria das vezes, quando está junto ao grupo. Isoladamente eles são bem amistosos. O que prova a influência das suas lideranças. Há, nos dias de hoje, um forte movimento de incentivo à volta das práticas religiosas. Pelas ruas de Israel é comum vermos ortodoxos estimulando o uso dos Tefilot e do Talit. Eles abordam os não religiosos, perguntam se eles gostariam de fazer as preces diárias e, depois, ensinam a colocar o Tefilim e o Talit. Afastam-se enquanto a pessoa faz as orações. A ação não é imposta, obrigatória. Se a pessoa não aceita, eles se afastam. Bem como no caso de não judeus. Um dia desses, na saída de um supermercado, fui abordado por um grupo de ortodoxos. Perguntaram-me se eu gostaria de fazer as preces e diante da minha negativa, eles simplesmente continuaram a abordagem de outras pessoas. Nem “cara feia” fizeram. Claro que há relatos de manifestações mais exacerbadas e conheço messiânicos que foram literalmente agredidos. O que é lamentável. E como o tópico buscou traçar paralelos com as atitudes dos inimigos de Israel, gostaria de lembrar a diferença entre as duas ortodoxias, a judaica e a árabe: Em Israel, onde tem ortodoxo tem policial. POLICIAL ISRAELENSE! E como não existe “policial ortodoxo” (eles são dispensados), a polícia é laica. E eles estão lá para coibir abusos por parte dos ortodoxos. E olha que são severos mesmo. Se o religioso tentar sair fora da linha, são severamente contidos. Que diferença do comportamento árabe… As recentes manifestações no Irã demonstram o quanto a ortodoxia islâmica é violenta. Lá (como em todo país muçulmano) a polícia está à serviço dos ortodoxos. E quem não “se enquadrar” é açoitado, preso e, na maioria das vezes, executado. Um exemplo claro das diferenças é a forma como os homossexuais são tratados. Em Israel, por ocasião da Parada Gay, os ortodoxos estrebucham, fazem protestos, levantam cartazes, etc. Mas, a Parada acontece. E a polícia protege os gays. Como age a ortodoxia islâmica? Bem, um dias desses Mahmoud Ahmadinejad declarou que no Irão não existem gays. Os ortodoxos de lá os matam…
Uma vez mais, obrigado pelas suas observações. E obrigado por nos ajudar a divulgar este BLOG. E quando viajar para Israel (está cada vez mais fácil e mais barato), fique tranqüilo em relação aos judeus ortodoxos. A cara, algumas vezes, pode ser feia, mas eles são contidos. Agora, muito cuidado quando estiver no lado predominantemente árabe. Principalmente se estiver acompanhado de esposa, filha, mãe ou irmã. Por uma questão cultural, eles agem quase como predadores em relação às mulheres. Não vão atacar nem roubar “suas mulheres”, pois há centenas de câmeras de vigilância israelense policiando as cidades. Mas, que o constrangimento existe, existe. E, EM HIPÓTESE ALGUMA, aconselha-se a uma mulher ocidental andar sozinha em determinados bairros de predominância árabe. É risco na certa!
Acredito que este post foi uma resposta ao meu último comentário, pois cita versículos que eu citei.
Não sou nenhum inimigo de Israel. Mas tento ser imparcial… tanto é que no episódio do suposto ataque à frota “pacifista” da ONU eu busquei informações de Israel também para poder fazer um juízo da situação. Tem 2 dias que repassei informações sobre este episódio, esclarecendo que Israel se defendia…
Creio que não fui tão feliz no meu último comentário em seu site… acho que eu não me expressei adequadamente…
De qualquer forma este é um post excelente!
Parabéns!
Quanto ao post dos Illuminati, estou pesquisando e devo levar em consideração suas observações, mas não devo descartar o DVD como um todo, pois tem muita informação ali interessante.
Abraços.
Shalom, Abel. Não, o post não foi uma resposta a você. Eu apenas achei feliz os versículos que escolheste e aproveitei para utilizá-los no preâmbulo do artigo. Ou seja, encare o post como uma “aprovação” e não uma “crítica”. Quanto à “imparcialidade”, deixo-a para os diplomatas. Este BLOG é um espaço EM DEFESA DE ISRAEL e pronto. Quanto aos problemas que o Moderno Estado de Israel têm (como o alto custo de vida e os inconvenientes das revistas em prédios públicos), deixo-os para quem se dedica a coisas do tipo. Não nego os percalços, mas também não lhes dou publicidade. Não é este o propósito do NOTÍCIAS DE SIÃO. Quanto ao “fenômeno” Illuminati, estou preparando algumas tréplicas aos comentários postados. Se lhe for útil, aguarde-os.
Todas as vezes em que abro meu e-mail e vejo que tem mensagem enviada por você fico ansiosa para lê-la pois sei que você o faz por amor. Assino a revista “Israel my Glory” bem como a “Chamada da Meia Noite” que também com ansiedade as leio e sei que o conteúdo destas é a defesa da verdade deste povo sofrido e discriminado pela Mídia secular. Da mesma forma que a Bíblia nos conclama a amarmos Israel, assim também amamos aqueles que o amam e oramos para que seus inimigos sejam convencidos do pecado, da justiça e do juízo.
Agradeço a Deus por você existir e que Ele continue te iluminando e guiando onde quer que você for.
Fique na paz do Príncipe da Paz!
Shalom, Lídia. Obrigado por seu apoio. Também sou assinante da Israel My Glory e leitor das revistas da Chamada da Meia Noite. Estás bem suprida de notícias sobre Israel. Espero que nossos posts possam complementar a já excelente informação que recebes. Abraço fraterno para você e sua família.