TRUMP APELA A VETO DOS EUA NO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU
Trump apelou ao veto ao projeto de resolução da ONU contra a construção de novos bairros judaicos na Judeia, Samaria e em Jerusalém.
Este é o nosso amigo em Washington
O Presidente eleito Donald Trump apelou ao veto norte-americano a um projeto de resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a construção de novos bairros judaicos em qualquer parte do território israelense. O projeto, que visa limitar as construções, será apresentado na tarde desta quinta-feira, 22, no Conselho de Segurança daquela organização.
“Como os Estados Unidos afirmam há muito tempo, a paz entre israelenses e palestinos apenas pode surgir de conversações diretas entre as partes e não através das condições impostas pelas Nações Unidas”, declarou em comunicado o futuro chefe da Casa Branca, numa tomada de posição rara no país para um Presidente norte-americano eleito que ainda não assumiu funções.
“Israel ficaria colocado numa posição estratégica muito má e é extremamente injusto para todos os israelenses”, afirma Donald Trump, num comunicado divulgado nesta quinta-feira.
“É necessário impor um veto à resolução analisada no Conselho de Segurança das Nações Unidas”, acrescentou.
O voto sobre o texto, proposto pelo Egito, está previsto para ser apresentado em Nova Iorque às 15h00 desta quinta, 18 horas de Brasília.
Em 2011, uma resolução semelhante ficou comprometida pelo veto dos Estados Unidos, e é muito incerta a probabilidade de sucesso da proposta egípcia.
Mas a eventualidade da administração do Presidente Barack Obama, que se encontra em fim de mandato, permitir a aprovação de semelhante resolução, originou nos últimos meses numerosas especulações na ONU.
As Nações Unidas consideram ilegal a construção de novos bairros judaicos e para embasar seus argumentos lançam mão de textos distorcidos do direito internacional. A ONU já tentou, diversas vezes, proibir Israel de construir casas para o seu povo, mas vários governos israelenses recusaram-se a obedecer tais ordens, pois estas são juridicamente falhas, estrategicamente perigosas e moralmente indefensáveis.
Notícias de Sião há anos combate a forma como os governos árabes, a ONU e a mídia tratam as terminologias ligadas ao Oriente Médio. Isso posto, gostaríamos de “traduzir” o argumento que será utilizado logo mais na Organização das Nações Unidas: Onde lê-se “o projeto de resolução exorta o Estado de Israel a terminar de imediato e completamente toda a atividade de colonização em território palestino ocupado, incluindo Jerusalém-leste”, leia-se “o projeto de resolução obriga o Estado de Israel a terminar de imediato e completamente toda a construção de novos bairros na Judeia e Samaria, incluindo Jerusalém Unificada”
ANDS | OBSERVADOR
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