BARCO DAS MULHERES FOI ENCAMINHADO PARA PORTO ADEQUADO
Mulheres fazem selfie em iate no qual pretendiam entrar ilegalmente em Gaza
As autoridades israelenses informaram que “de acordo com as diretrizes governamentais e depois de esgotar todas as vias diplomáticas, a marinha desviou o barco [“Zaytouna-Oliva”] para impedir a violação do bloqueio marítimo de Gaza”.
O Zaytouna-Oliva, também denominado Barco das Mulheres, que tinha por objetivo entrar de forma clandestina na Faixa de Gaza, cruzou nesta quarta-feira, 5, a linha das 100 milhas náuticas, um ponto a partir do qual a marinha de Israel, segundo as leis internacionais, tem total legitimidade para intervir. E o fez.
Israel já havia avisado que não autorizaria a entrada das 15 passageiras do barco a não ser por vias legais, ou seja, com o barco atracando nos portos adequados para isso e que estão disponíveis em diversas cidades da costa israelense. A marinha sugeriu que o barco encaminha-se para o porto mais próximo, situado em Ashdod, na fronteira com Gaza. Procedimento semelhante foi adotado em Junho de 2015.
Desde 2006 o governo israelense monitora a região sendo proibido atracar barcos diretamente em Gaza, litoral onde não há viabilidade de serem inspecionados pelas autoridades competentes. Isso já foi possível no passado, mas atualmente a região é governada pelos terroristas islâmicos do Hamas, grupo contra o qual Israel foi obrigado a intervir militarmente por três vezes entre 2008 e 2014.
Um texto jornalístico (sic) distribuído pela Agência France Press (AFP) mostra o quão tendenciosa é a imprensa internacional quando o assunto envolve o Estado de Israel e o seu povo.
DESCRIPTOGRAFANDO UMA NOTÍCIA
COMO SAIU NO JORNAL: “A marinha israelense anunciou nesta quarta-feira que interceptou em alto-mar o ‘Barco das Mulheres’, uma iniciativa de ativistas para levar ajuda à Faixa de Gaza, e que este navio está sendo conduzido para o litoral.”
COMO A NOTÍCIA DE FATO É: “A marinha do Estado de Israel anunciou nesta quarta-feira que impediu a entrada ilegal do ‘Barco das Mulheres’, uma iniciativa de anarquistas com o objetivo de provocar as autoridades israelenses simulando o transporte de ajuda humanitária. O iate está sendo conduzido para um porto adequado onde poderá atracar de forma legal.”
COMO SAIU NO JORNAL: “Desde 2008, várias expedições civis tentaram, sempre em vão, forçar o bloqueio para levar ajuda ao território empobrecido.”
COMO A NOTÍCIA DE FATO É: “Desde 2008, diversos grupos de ativistas e vândalos tentaram, sem sem sucesso, adentrar de forma clandestina transportando diversos tipos de artefatos ilegais com o objetivo de armar terroristas que recebem ajudas bilionárias de todo o mundo sem investir tais ajudas nas reais necessidades do seu povo.”
Como se não bastasse a forma atravessada com que as notícias são dadas, há ainda a manipulação das informações repassadas. O texto da AFP diz que “desde 2008 várias expedições civis tentaram, sempre em vão, forçar o bloqueio para levar ajuda ao território empobrecido.”
Quatro grandes mentiras em tão pequeno texto.
1. O termo “expedições civis” é inadequado. As expedições não são civis, pelo menos no sentido lato da expressão, mas sim grupos de guerrilha, ideológicos e operacionais.
2. Dizer que as ações foram “sempre em vão” também é errado. Se o objetivo fosse realmente simplesmente atracar em Gaza, poder-se-ia afirmar isso, mas como a intenção é causar comoção, fornecer material midiático de impacto e demonizar o governo israelense, as ações marginais sempre alcançaram seus objetivos.
3. Não há “bloqueios” àquilo que é lícito, pois qualquer ajuda pode ser encaminhada para Gaza, desde que sejam utilizados os canais legais disponíveis para isso. Trata-se, portanto, de controle fronteiriço, algo que qualquer país responsável do mundo faz, e nunca bloqueio.
4. O território não é “empobrecido”, pois recebe os mais diversos tipos de incentivos por parte de Israel e milhões de dólares de governos e organizações ingênuas – ou não – de todo o mundo. Empobrecido é o povo que lá reside, uma vez que é constantemente manipulado por uma liderança inescrupulosa e terrorista.
Iate de luxo solenemente chamado de navio de ajuda humanitária
Por fim, da mesma forma que aconteceu com o navio Mavi Marmara, também é falaciosa a informação de que o barco levava “ajuda”, dando a entender que tratava-se de alimentos e remédios. Levando em consideração o tamanho da embarcação, que capacidade teria ela para transportar “ajuda” suficiente para uma população “empobrecida” de 1 milhão e 800 mil habitantes?!
Ajuda mesmo entra diariamente pelos postos de fronteira de Kerem Shalom e Karni, num trabalho devidamente coordenado, apoiado e supervisionado pelo Governo de Israel. Como aliás acontece em qualquer lugar civilizado e organizado do mundo.
VEJA IMAGENS DO POSTO DE FRONTEIRA DE KEREM SHALOM