“AMÉRICA, NÃO SE PREOCUPE, ISRAEL ESTÁ NA SUA RETAGUARDA!”
Os Estados Unidos anunciam pacote suplementar de ajuda ao Estado de Israel. Com isso, a maior nação realmente cristã do mundo reafirma laços com Israel. Nem mesmo Obama, com seus afagos aos meio-patrícios árabes, conseguiu desconsiderar a força do apoio que Israel recebe no seio norte-americano. Melhor para os Estados Unidos. Cada vez mais estarão incluídos nas bênçãos prometidas em Bereshit (Gênesis) 12.3a: “Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem“.
Ao aliar-se a Israel, os Estados Unidos não estão investindo no Oriente Médio, estão investindo em si mesmos. E mais uma vez, a despeito da opinião mundial, eles fazem a coisa certa. Há alguns anos eu escrevi um artigo que falava da simpatia com que eu via o apoio dos Americanos às causas certas, ao mesmo tempo em que lamentava as escolhas enviesadas da nossa diplomacia. O artigo, intitulado “I Love USA!“, está disponível nos arquivos do site da cristoevida,org.br
A Agência EFE distribuiu neste sábado uma matéria sobre o próximo passo dos Estados Unidos no apoio ao seu Parceiro Estratégico mais importante do mundo. Eis o texto.
Obama aprova financiamento de sistema antimísseis de Israel
JERUSALÉM – O presidente dos EUA, Barack Obama, deu nesta quinta-feira, 13, sinal verde ao financiamento do novo sistema antimísseis Iron Dome, fabricado por Israel, cujo objetivo principal é derrubar os mísseis de curto alcance provenientes da Faixa de Gaza.
O presidente americano aprovou uma verba extraordinária de assistência militar a Israel de US$ 205 milhões para que o país possa completar o projeto, informa a edição eletrônica do jornal Ha’aretz.
De última tecnologia e desenvolvido pela empresa Rafael, o Iron Dome está capacitado para derrubar mísseis como os Qassam e Katyushas frequentemente disparados pelas milícias palestinas da Faixa de Gaza.
O projeto começou há alguns anos a pedido do Ministério da Defesa de Israel. Depois da ofensiva militar Chumbo Fundido na Faixa de Gaza, realizada entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, o projeto recebeu um forte investimento por parte do governo israelense.
No entanto, concluída a fase de testes, os fabricantes viram esgotados os recursos porque o Exército israelense desviou orçamentos para a aquisição de armas ofensivas de última tecnologia nos EUA, o que paralisou o projeto há alguns meses após os primeiros testes.
Segundo o jornal, que cita o ministro da Defesa, Ehud Barak, o Pentágono informou a Israel que a Casa Branca autorizou a entrega antecipada dos US$ 205 milhões em troca da futura venda de dez ou mais baterias, assim que estiver pronto o sistema.
O interesse dos EUA no Iron Dome se deve ao fato de as forças americanas no Afeganistão e Iraque estarem expostas aos frequentes ataques com mísseis de curto alcance que o novo sistema, em princípio, poderia derrubar.
Há alguns meses, uma revista especializada francesa informou que Cingapura também tem interesse no projeto e participa de seu desenvolvimento mediante financiamento antecipado, informação que não foi confirmada por Israel.
Os EUA aprovaram em 2007 um pacote especial de US$ 30 bilhões em assistência militar a Israel durante os próximos dez anos, pacote este que não faz parte dos US$ 200 milhões aprovados por Obama nos últimos dias.
O Iron Dome consiste em um sofisticado radar que consegue detectar pequenos mísseis no ar e interceptar apenas aqueles que podem causar dano, o que evita desperdiçar armas de milhares de dólares para derrubar os Qassam e Katyushas, mísseis muitos mais baratos e que causam danos limitados.