ARÁBIA SAUDITA CONVOCA ALIADOS SUNITAS CONTRA O IRÃ
A Arábia Saudita trabalha nos bastidores buscando unir o ramo sunita do Islã para um possível conflito entre os muçulmanos xiitas. A tensão entre sunitas e xiitas vem tomando proporções incontornáveis desde que o regime de Riade executou o clérigo xiita Nimr al-Nimr no último sábado, 2.
Os primeiros países a alinharam-se com os sauditas foram o Bahrein e o Sudão, que cortaram laços diplomáticos com Teerã depois da própria Arábia Saudita ter feito o mesmo neste final de semana.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros saudita Adel al-Jubeir disse à Agência Reuters que seu país fechou o espaço aéreo às aeronavas comerciais e civis iranianas e romperu relações comerciais com o país dos aiatolás.
Adel al-Jubeir culpou as “políticas agressivas” do Irã como responsáveis pela tomada de decisão de Riade, deixando claro que não se tratava de algo recente, pois a tensão entre os dois países é algo que arrasrta-se há anos.
Os Emirados Árabes Unidos, onde a colônia iraniana é significativa, também impôs restrições diplomáticas – embora sem romper formalmente relações – com outros países árabes que têm aproximação ideológica com o Irã, tais como Kuwait, Qatar e Omã .
Ainda na noite de sábado, dezenas de iranianos invadiram a embaixada saudita em Teerã, numa atitude que o governo de Teerã disse não ter nenhuma responsabilidade. Agora o Irã acusa a Arábia Saudita de usar o ataque como uma “desculpa” para cortar os laços e aumentar ainda mais as tensões sectárias enhtre xiítsa e sunitas.
Um homem foi morto a tiros na Província Oriental da Arábia Saudita na noite de domingo e duas mesquitas sunitas foram bombardeadas na província de Hilla, no Iraque. Hilla é uma região majoritariamente xiíta.
O preço do petróleo oscilou entre altas e baixas durante o dia de hoje não deixando claro que vertente irá tomar nos próximos dias.
Os mercados de ações em todo o Golfo caíram drasticamente, sendo que as quedas mais acentuadas aconteceram na Bolsa do Qatar, cujos índices estavam -2,5% no encerramento do dia.
A China mostrou-se preocupada, os Estados Unidos e a Alemanha pediram moderação, enquanto Vladimir Putin ofereceu-se para mediar uma solução para a crise.
A tensão iniciada neste último final de semana envolve todo o Oriente Médio fazendo com que a Síria, palco do principal conflito na região, transforme-se num improvável campo de batalhas “indireto” entre os litigantes.
Enquanto a Arábia Saudita e outras potências árabes do Golfo apoiam os grupos rebeldes que lutam para depor o regime de Damasco, o Irã apoia o regime de Bashar Assad.
TERROR TOTAL ENTRE PRIMOS
A reação da comunidade xiita contra a execução do líder Nimr al-Nimr parece estar apenas começando. O chanceler saudita Adel al-Jubeir denunciou que agentes infiltrados do Irã estavam ajudando a organizar “células terroristas” entre minorias xiitas do seu país. E esta era justamente uma das acusações que pesava sobre o clérigo executado no sábado.
Enquanto na Arábia Saudita Nimr al-Nimr é acusado de traição, no Irã os xiítas o saúdam como mártir e prometem que a família Al Saud, herdeira do trono, pagará caro pelo ato. Dizem, de forma ameaçadora, que uma “vingança divina” se abaterá sobre a família.
O Bahrein acusou o Irã de “ingerência flagrante e perigosa” nos assuntos dos países árabes do Golfo, e anunciou o rompimento das relações diplomáticas.
O Iêmen anunciou um toque de recolher em Aden, uma cidade portuária estratégica entre a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos. O Iemem trava uma guerra contra o grupo xiita Houthi que controla grande parte do país. Até sábado vigorava um tênue cessar fogo neste região, cessar fogo que foi prontamente rompido depois da execução de Nimr al-Nimr.
As potências ocidentais, muitas dos quais fornecem bilhões de dólares em armamento para as potências árabes do Golfo, tentaram conter os as tensões com o Irã, mas também criticaram a execução do clérigo.A situação na região está completamente fora de controle.
ÁRABE CONTRA ÁRABE MAS TODOS DE OLHO EM ISRAEL
Sabemos que a frase acima não faz nenhum sentido, mas foi isto que pode-se ver ao longo do dia de hoje em diversas cidades da região: protestos onde as bandeiras dos Estados Unidos e de Israel eram solenemente queimadas.
No meio da tarde desta segunda-feira, 4, a confusão no Oriente Médio e no Golfo Pérsico era a seguinte: Os muçulmanos sunitas da Arábia Saudita, que executaram o muçulmano xiíta da Arábia Saudita, eram criticados pelo governo muçulmano do Irã. Os diplomatas muçulmanos do Irã foram então expulsos pela diplomacia muçulmana saudita e diversos protestos pipocaram em outros países muçulmanos como Iraque, Iemen, Líbano, Bahain, Paquistão e Caxemira.
Embora tudo isso fosse promovido e envolvesse apenas muçulmanos, sabem o que todos eles estavam fazendo?! QUEIMANDO BANDEIRAS DE ISRAEL!
Ora, que raios os judeus têm a ver com essa confusão toda?!
Em briga de jacu nhambu nao pia,o melhor a fazer é deixar esta raça se estrupiar sozinhos e so abservar e vigiar