OS POLICIAIS MORTOS EM JERUSALÉM ERAM ÁRABES-ISRAELENSES
O ataque terrorista desta manhã Jerusalém deixou o saldo de dois policiais mortos e um ferido. O ataque aconteceu nas proximidades da Porta dos Leões e os três terroristas responsáveis pelo ataque foram neutralizados pela polícia.
Os três terroristas chegaram ao Monte do Templo por volta das 7h, armados com dois rifles Carl Gustav e uma arma branca. Quando se aproximaram da Porta dos Leões se depararam com os oficiais israelenses e começaram a atirar.
Após a ação, os três correram para o Monte do Templo onde foram alcançados e neutralizados por policiais responsáveis pela manutenção da ordem na Cidade Velha.
Um vídeo mostra que um dos terroristas, mesmo depois de baleado e dado como “neutralizado”, levanta-se e tenta matar mais um policial israelense. Foi então crivado de balas, sendo definitivamente neutralizado.
Dois dos policiais atingido, Ha’il Satawi e Kamil Shnaan, foram levados em estado crítico ao Centro Médico do Hospital Hadassah, que fica no Monte Scopus em Jerusalém. Infelizmente não conseguiram sobreviver.
O terceiro israelense atingido, um paramédico Magen David Adom, sofreu ferimentos ligeiros e foi levado ao Centro Médico Shaare Zedek. Está neste momento sob tratamento e passa bem.
Há três semanas Ha’il Satawi comemorou o nascimento do seu primeiro filho
POLICIAIS MORTOS ERAM ÁRABES-ISRAELENSES
Ha’il Satawi, de 30 anos, era natural de Maghar, uma cidade israelense de maioria árabe, estava na Polícia das Fronteiras durante o serviço do exército e, em 2012, se alistou como patrulheiro na Unidade do Monte do Templo da Polícia de Fronteiras. Satawi deixa os pais, três irmãos, a esposa e um filho que nasceu há apenas três semanas.
Kamil Shnaan, de 22 anos, nasceu na aldeia drusa de Hurfeish, começou a servir como oficial de patrulha na mesma unidade há sete meses e era filho de Shachiv Shnaan, um ex-deputado do Parlamento Israelense, o Knesset. Shnaan deixa os pais, um irmão e três irmãs.
ACONTECEU EM EILAT
Há 15 dias estive com um soldado árabe-israelense em Eilat. Depois de deixar-se fotografar (imagem acima), o soldado, que por razões óbvias não direi o nome, pediu-me para que não expusesse seu rosto nas redes sociais.
A cautela desses bravos soldados, árabes ou drusos, tem sua razão de ser. Amam Israel e defendem o Estado hebraico colocando suas próprias vidas em risco, pois os inimigos de Israel não suportam admitir que “irmãos de sangue” defendam uma terra que eles reivindicam como sendo apenas sua.
No dia-a-dia, milhares de árabes trabalham em Israel, amam Israel e defendem Israel.
NOTA | Os drusos formam uma pequena comunidade dentro do Estado de Israel, mas estão presentes em diversos outros países árabes no Oriente Médio. Usam a língua árabe e seguem um modelo social muito semelhante aos dos árabes e apesar de na maioria dos casos não praticarem o Islamismo, alguns apresentam-se como muçulmanos. Há também alguns cristãos entre eles. Existem cerca de um milhão de drusos em todo o mundo, a maioria dos quais vivendo no Médio Oriente.