Atiradores árabes-israelenses, autodenominados “palestinos”, abriram fogo contra fiéis que oravam em um milenar santuário em Siquém, na Samaria. Três ficaram feridos.
As Forças de Defesa de Israel, IDF, faziam a escolta de centenas de peregrinos, na visita que faziam ao Túmulo de José, tradicional ponto de oração dos judeus, quando foram atacados por atiradores palestinos. As IDF responderam ao ataque e evacuaram os fiéis. O comandante da brigada é um dos feridos no atentado.
Os religiosos judeus costumam reunir-se neste local para orarem pelos soldados israelenses.
Os fiéis, que chegam às centenas, entraram no local sob forte guarda militar para celebrar uma festa religiosa no túmulo que ganhou importância crescente como local de peregrinação.
O túmulo fica nas proximidades da cidade de Siquém, denominada Nablus pelos palestinos.
Siquém foi a primeira capital do Reino de Israel após a divisão da Monarquia Unida, e registros históricos e arqueológicos dão conta de que este território pertencia à Tribo de Efraim. Um desses registros encontra-se no livro de Josué.
“Todas as cidades dos sacerdotes, filhos de Arão, foram treze cidades e os seus arrabaldes. E as famílias dos filhos de Coate, levitas, que ficaram dos filhos de Coate, tiveram as cidades da sua sorte, da tribo de Efraim. E deram-lhes Siquém, cidade de refúgio do homicida, e os seus arrabaldes, no monte de Efraim, e Gezer e os seus arrabaldes.” (Josué 21:19-21).
Neste momento, as Forças de Defesa de Israel mantém controle sobre o local e os feridos foram levados para um hospital em Jerusalém.
ANDS | YNET