Na foto que ilustra esta matéria é possível ver uma repórter árabe fazendo uma transmissão diretamente do Knesset, o Parlamento do Estado de Israel.
No canto superior da tela aparece uma bandeira da palestina juntamente com a frase: “Mantenha sua bandeira hasteada”.
No rodapé, a legenda diz: “Knesset vota pela dissolução e aprova a realização de eleições no início de outubro.”
No canto inferior direito, a palavra “VIVO”, mostra que a repórter está fazendo uma transmissão ao vivo. E a legenda complementa: “[Diretamente] da Jerusalém ocupada.”
Uma cena como esta é simplesmente impensável, apenas 22 km mais ao Norte. Ali, na cidade de Ramallah, está localizado o Parlamento Palestino, local onde nenhum repórter judeu arriscaria pôr os pés, pois não sairia de lá vivo.
Para efeito de comparação, saibam que o Parlamento Israelense é composto por 14 partidos, inclusive 4 partidos árabes, o Ra’am, o Balad, o Hadash e o Ta’al.
Já o Parlamento Palestino é composto por apenas 6 partidos, o Hamas, o Fatah, o Lista do Mártir Abu Ali Mustafá, o Badeel, o Palestina Independente e o Terceira. E todos são exclusivamente árabes!
Quanto ao número de deputados, para uma população de 9,2 milhões de habitantes, o Parlamento Israelense tem 120 representantes; já os 2,8 milhões de árabes que moram em parte da Judeia e da Samaria, têm 128 representantes. Ou seja, mesmo tendo o triplo da população dos seus vizinhos, o Parlamento de Israel tem 8 deputados a menos.
Esta é a situação da liberdade de imprensa e da representatividade política em Israel e na Judeia e Samaria sob domínio árabe.
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