SODASTREAM É A IG FARBEN DE ISRAEL
Quando achamos que a estupidez humana já bateu no fundo do poço, descobrimos, perpléxos, que há idiotas capazes de cavar ainda mais.
Acima: Fábrica SodaStream é comparada a um Campo de Extermínio de Judeus
Abaixo: Fábrica IG Farben é comparada a uma empresa produtora de refrigerantes
Um professor universitário neozelandês comparou a empresa israelense SodaStream com a IG Farben, um conglomerado de fábricas alemãs que usava prisioneiros judeus dos campos de extermínio como mão de obra escrava durante a Segunda Guerra Mundial.
A história começa no final do ano passado, quando um grupo de ativistas pró-palestinos invadiu lojas neozelandesas exigindo que fossem retiradas das prateleiras todos os produtos fabricados em Israel.
O movimento, chamado Boicote, Desinvestimentos e Sanções (BDS), é uma praga que tem-se alastrado entre cabeças ocas de todo o mundo, através de orquestrados movimentos esquerdistas que contam, obviamente, com o apoio árabe-islâmico.
No dia seguinte à ação, o jornal Waikato Times publicou uma matériafalando sobre o ocorrido informando que os ativistas pregavam um boicote aos produtos israelenses fabricados em empresas localizadas na Judeia e Samaria, áreas israelenses que atualmente estão sob controle da Autoridade Palestina.
Visando explicar aos seus leitores que incluir produtos da SodaStream nos protestos não fazia sentido, pois por pressão dos grupos ligados ao BDS, a empresa fechou sua fábrica na Samaria transferindo os postos de trabalho para outras unidades fabris localizadas no lado israelense que está sob a proteção do Estado de Israel. Cerca de 470 palestinos ficaram desempregados.
Irritado com a forma como o jornal conscientizou seus leitores a respeito do despropositado manifesto, Scott Poynting, professor de sociologia da Universidade de Auckland, escreveu uma carta irônica para ao jornal:
Obrigado por explicar no seu artigo como a SodaStream generosamente tem providenciado trabalho para os palestinos. Parece-me que a IG Farben também providenciava trabalho para um grande número de judeus. Não que eu tenha alguma coisa contra os alemães, se é que me entende.
Acima: Trabalhadoras palestinas da SodaStream fazem pose para selfie com o CEO judeu da empresa
Abaixo: Trabalhadoras judias da IG Farben fazem fila para serem escravizadas pelos alemães
Além de comparar os executivos da SodaStream com os nazistas da IG Farben, Poynting ainda destilou seu veneno pedindo desculpas ao povo alemão, dizendo que o problema não era com eles.
Como era de se esperar, a missiva do professor rapidamente recebeu severas críticas de diversos intelectuais pela sua lógica infundada. Paul Moon, professor de história na Universidade de Tecnologia de Auckland destacou que a posição de Poynting “não só feria o contexto histórico” como “sua analogia era falha”. Para Moon, a forma como Poynting se referiu “aos milhões de judeus mortos durante a época do Terceiro Reich foi terrível”.
David Zwartz, ex-chefe do Conselho Judaico da Nova Zelândia, escreveu para o jornal dizendo que a posição de Poynting era um exemplo de “inversão do Holocausto” e que a mesma “banalizava” o genocídio judaico.
“A [IG Farben] empregava trabalho escravo em Auschwitz visando a fabricação de gasolina sintética e borracha para a Segunda Guerra Mundial. A [SodaStream] faz sifões de refrigerante, paga salários a trabalhadores palestinos a quem fornece plano de saúde”, concluiu Zwartz.
Depois de tentar, sem sucesso, que o autor da carta se retratasse diante do que escreveu, a Universidade de Auckland pronunciou-se oficialmente através do vice-chanceler Stuart McCutcheon que divulgou um comunicado desculpando-se pela “angústia considerável” causado pela carta de Poynting.
McCutcheon disse que Poynting falou em seu próprio nome e que a instituição não apoiava as posições pessoais do docente.
A nota conclui, de forma emblemática, dizendo que “o contrato de Poynting com aquela instituição termina no dia 30 de Junho de 2016.”
Scott Poynting é professor/pesquisador nas áreas de Sociologia da Educação; Sociologia do Desvio e Controle Social; Sociologia do Racismo; Nacionalismo e Relações Étnicas; Crimes e Terrorismo de Estado; Crimes de Ódio; Guerra ao Terror; Islamofobia e “Masculinidades”. E pela forma como a Universidade conclui o seu pronunciamento, é grande a probabilidade dele ficar desempregado à partir do próximo mês de Julho.
Quem sabe a Universidade Federal da Integração Latino-Americana, aquela criada pelo Partido dos Trabalhadores, não queira contratá-lo para fazer parte do seu brilhante quadro docente.
SODASTREAM VERSUS IG FARBEN
Em Julho de 2015 passei diante da nova fábrica da SodaStream em Israel. Surpreendeu-me as dimensões da área. Se a intenção dos ativistas do movimento BDS era abalar a Economia de israel, o tiro saiu pela culatra: Israel acabou por ganhar. Perderem os palestinos.
Escrevi um artigo sobre isso no início do ano e recomendo a leitura para quem ainda não o fez (clique aqui).
E para aqueles que não conhecem a história da IG Farben, sugiro com prazer o livro “A Última Testemunha de Auschwitz”, do inglês Denis Avey.
Avey, que não é judeu, trabalhou de forma forçada na construção da IG Farben. Como era prisioneiro de guerra britânico, Avey estava, em tese, “protegido” pelas convenções internacionais que regem as guerras. Não sofreu tanto quanto os judeus que viviam no Campo de Extermínio de Auschwitz, mas foi uma importante testemunha ocular.
No capítulo 15 do seu livro, Avey descreve a forma como os “funcionários” da IG Farben eram tratados, fossem eles judeus ou ingleses. Leia o relato e compare com o tratamento dispensado aos funcionários palestinos da SodaStream.
Depois faça seu juízo de valor sobre o valor do juízo do professor de islamofobia da Universidade de Auckland.
Acima: Reação das funcionárias da SodaStream quando souberam que a fábrica seria fechada
Abaixo: Reação dos “funcionários” da IG Farben quando souberam que a fábrica estava acabada
TRECHO DO LIVRO
“Um rapaz judeu, talvez com os seus 18 anos, estava em pé junto ao tambor, um pouco acima da minha cabeça. Era magro e fraco como os demais, mas tinha um rosto agradável. Nunca vi o que ele fez de errado; os guardas não precisavam de razões. Um oficial das SS aproximou-se dele e o rapaz fez o que todos tinham de fazer. Parou de trabalhar, tirou a boina da cabeça, bateu com ela na parte exterior da perna e colocou-se em sentido.
Isso não o impediu de ser agredido. O oficial bateu-lhe no rosto com qualquer coisa dura que tinha na mão e, segundos depois, o sangue corria descontroladamente. O rapaz pôs-se novamente em sentido, murmurando qualquer coisa numa língua que eu não consegui identificar. Assim que o rapaz ficou bem direito, foi novamente agredido e atirado ao chão, gritando de dor. Uma vez mais levantou-se e uma vez mais foi esmurrado no rosto. Já tinha o uniforme riscado coberto de sangue. Eu estava a ver um jovem a ser espancado até morrer. Já assistira a muita coisa, mas a raiva reprimida que havia dentro de mim brotou e daquela vez alguma coisa aconteceu.
Gritei para o oficial das SS em mau alemão: ‘Du verfluchter Untermensch!’ Era o pior eu eu conseguia lançar mão. Tinha-lhe chamado maldito sub-humano, termo que os nazistas usavam para chamar qualquer pessoa que considerassem seus inferiores: eslavos, ciganos, judeus. Sabia que eram palavras explosivas. O espancamento parou, mas eu sabia que não seria o fim da cena.
Passaram dez minutos tensos antes de o oficial retaliar. Deixou-me acabar primeiro o trabalho. Saí da trincehira e virei as costas para me afastar.Ele veio por trás sem avisar. No momento em que se colocou ao meu lado, recebi um golpe demolidor no rosto. Caí, agarrado ao olho direito; atingira-me com a coronha da pistola. Desmaiei durante uns segundos. Quando recuperei os sentidos, o meu olho já se fechava, com cortes em cima e em baixo. O oficial tinha-se ido embora.
Nunca vi o que aconteceu ao rapaz, mas não pode ter sobrevivido. Se aquelas lesões na cabeça não o mataram, terá ficado marcado e morrido pouco depois.
O meu olho tinha ficado numa desgraça e eu levara só uma pancada. Havia no nosso campo um médico sul-africano, um tipo chamado Harisson. Os visitantes da Cruz Vermelha alegavam que ele possuía os abastecimentos médicos necessários. O que ele tinha efetivamente eram aspirinas e uma lâmpada de sessenta watts para um tratamento básico com calor. Fez o que pôde por mim e eu achei por bem não participar o ferimento.
O inchaço desapareceu e os cortes sararam, mas a minha visão estava estranha e assim ficou durante anos. Anos depois da guerra, o olho ficou canceroso e teve de ser retirado e substituído por um implante de vidro. Eu sabia porquê.
A impotência daquele rapaz e a minha incapacidade para o ajudar tornaram-se uma obsessão. Tinha sido educado para desafiar as injustiças, mas em Auschwitz era muito pouco o que eu podia fazer. Vi tantas pessoas a ser espancadas, tantas pessoas a serem mortas. Mas é a imagem desse valente rapaz que me aparece como um espectro no meio da escuridão. São os seus traços que vejo quando acordo coberto de suor. Não sabia nada sobre ele, nem sequer o seu nome, mas o rosto ensanguentado desse rapaz está comigo de dia e de noite há quase setenta anos.”
…
É este o contexto que Scott Poynting quer comparar com o que acontece nos dias de hoje dentro de uma fábrica da SodaStream. Sem comentários.
ANDS | WAIKATO TIMES
Não sigo a politica brasileira de perto, mas aqui pela Europa, quem abriu a porta ao investimento proveniente de países como a arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes, etc., foi a direita. Atrás desses volumosos investimentos vêm a dependência económica do Ocidente e os emigrantes islâmicos, com todas as suas diferenças ou diferendos, se assim for mais explicita. Por conta daquela dependência económica, o tecido empresarial europeu e note-americano, principal sector gerador de emprego, está impregnado de dinheiro árabe. Não me estranharia que no total, hoje, somem mais de vários biliões de euros. Também não me surpreenderia que as minhas estimativas fossem muito bondosas face à realidade Por conta daquela dependência económica, cada vez mais os governos europeus cedem às exigências das populações muçulmanas (bacon, fiambre e outros alimentos foram retiradas de muitas escolas), o próprio posicionamentos politico destes governos face ao conflito israelo-árabe. deixou de refletir a liberdade de pensamento da direita ocidental. São raros os políticos que têm em conta os valores europeus e não critérios exclusivamente de ordem económica. Tudo isto para dizer que se a esquerda apoia expressamente os palestinianos, a direita cala-se !
Deixo uma pista para Noticias de Sião… cautelosamente, muito cautelosamente… Recorde-se que da Cimeira sobre a ‘Nova Ordem Mundial’ nada versou para a imprensa.
Maria Teresa Martins