DIPLOMATA BRASILEIRA É DE ORIGEM ÁRABE E FOI INDICADA POR DILMA ROUSSEFF
O Governo do México anunciou nesta segunda-feira, 17, que está mudando o voto dado pelo seu representante na questão relativa à preservação do patrimônio cultural e religioso de Jerusalém Oriental. Na semana passada o México foi um dos países a votar contra Israel numa reunião da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a UNESCO. Desde ontem a posição do México é de “abstenção”.
Esta previsto para esta terça-feira, 18, a reunião do pleno do Conselho Executivo da UNESCO que dará a posição final sobre a questão cujo texto final faz menção a uma suposta “Palestina ocupada” e diz que o papel da UNESCO é “salvaguardar a herança cultural palestina e o caráter distintivo de Jerusalém Oriental”. No documento, Israel é definido como um “poder ocupante”.
Ao alterar o seu voto o governo mexicano demonstrou que houve precipitação do seu representante e que este país não pode negar ao povo judeu sua ligação histórica com a cidade de Jerusalém. A cidade como um todo e não apenas parte dela.
Agindo de forma diplomática, o país demonstrou seu apreço para com a comunidade judaica reconhecendo a sua contribuição para o bem-estar e o desenvolvimento econômico, social e cultural do México.
O Ministério das Relações Exteriores informou ainda que destituiu Andrés Roemer Slomianski do cargo de Chefe da Representação Permanente do México junto a UNESCO. Para tal, o Controle Interno do Ministério das Relações Exteriores acusou Roemer Slomianski de não ter informado, de forma diligente, a extensão do contexto em que ocorreu o processo de votação.
As autoridades mexicanas informaram ainda que a atitude do diplomata chocou-se com o princípio de que os representantes legais do país tem o dever de informar o sentido do voto e fazer público a postura oficial conforme obriga a lei mexicana do serviço exterior.
O Secretário de Estado Ruiz Massieu pediu ao Controle Interno que faça uma investigação detalhada para verificar e determinar com rigor as responsabilidades dos funcionários envolvidos na questão, especificamente no que diz respeito às instruções que levaram o México a votar da forma como fez.
CLIQUE AQUI E LEIA O ARTIGO “OS ANALFABETOS DA UNESCO”
O Brasil, infelizmente, votou contra Israel. Resta saber como o Ministro das Relações Exteriores, José Serra, terá agido diante do posicionamento da diplomacia brasileira. A representante do país junto à UNESCO é a embaixadora Eliana Zugaib, que é de descendência árabe e foi indicada para o cargo pela presidente cassada Dilma Rousseff.
OS PRÓS OS CONTRAS E OS NEM AÍ
Delegado “palestino” na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
VEJA A FORMA COMO VOTARAM OS PAÍSES MEMBROS DA UNESCO
À FAVOR DE ISRAEL: Alemanha, Estados Unidos, Estônia, Grã Bretanha, Holanda e Lituânia.
CONTRA ISRAEL: África do Sul, Argélia, Bangladesh, BRASIL, China, Egito, Rússia, Líbano, Irã, Malásia, Marrocos, Ilhas Maurício, Moçambique, Nicarágua, Nigéria, Omã, Paquistão, Qatar, República Dominicana, Senegal, Sudão, Chade e Vietnam.
ABSTENÇÕES: Albânia, Argentina, Camarões, Costa do Marfim, El Salvador, Espanha, França, Ghana, Grécia, Haiti, Índia, Japão, Quênia, Nepal, Uganda, Paraguai, Coreia do Sul, São Cristóvão e Nevis, Eslovênia, Sri Lanka, Suécia, Togo, Trinidad y Tobago, Ucrânia e agora o México.
ANDS | DIÁRIO JUDIO
vergonhosaoo voto brasileiro