ISRAEL CONVOCA EMBAIXADORES DE PAÍSES QUE APROVARAM RESOLUÇÃO NA ONU
O Governo de Benjamin Netanyahu convocou os embaixadores israelenses nos países que aprovaram a Resolução 2334 no Conselho de segurança da ONU. O que isso significa?
Agora é oficial, Israel está proibido, pela Organização das Nações Unidas (ONU), de construir casas para seus cidadãos em novos bairros situados em regiões legítimas da Judeia ou Samaria. Numa primeira atitude diplomática, Benjamin Netanyahu convocou de volta todos os embaixadores creditados nos países responsáveis pela aprovação da resolução, mais o embaixador de Israel nos Estados Unidos (EUA), país que preferiu abster-se na votação.
Esta ação tem diversas interpretações (e objetivos) sendo que as principais são: 1. Assinalar, diplomaticamente, que o Estado de Israel repudia a tomada de posição dos países onde os embaixadores estão acreditados; 2. Inquerir dos embaixadores onde foi que eles falharam, se é que isso é algo possível neste caso; 3. Analisar acordos bilaterais existentes entre Israel e cada país representado pelos embaixadores convocados; 4. Analisar as parcerias existentes entre empresas israelenses e empresas ligadas aos países que votaram contra os interesses de Israel. Esta é a mais complexa das ações, pois depois de ouvir os embaixadores o Governo de Jerusalém decidirá que medidas concretas podem ser tomadas em relação ao país que votou contra.
Além das posições que serão tomadas após as consultas aos embaixadores, há algumas, concretas, que já foram acionadas. Na primeira delas, Jerusalém cancelou a visita oficial do primeiro-ministro da Ucrânia que já estava agendada para o início do próximo ano.
Além dos Estados Unidos, os demais membros permanentes do Conselho de Segurança são Rússia, China, Reino Unido e França. Votaram também contra todos os países que atualmente fazem parte como membros transitórios, que são Japão, Angola, Espanha, Uruguai e Egito.
No plano interno, todos os países com representação diplomática em território israelita foram ontem, Dia de Natal, chamados pelo governo para dar explicações sobre a postura dos seus respectivos países.
Este domingo, depois da reunião do governo israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que o seu gabinete está elaborando um plano de ação para responder à Resolução 2334.
A RESOLUÇÃO VERGONHOSA
Leia aqui a íntegra da Resolução 2334 da ONU (texto original em inglês)
“Faremos tudo o que for preciso para que Israel saia ileso desta decisão vergonhosa”, afirmou o primeiro-ministro ao jornal americano New York Times.
O embaixador dos Estados Unidos não foi chamado, porque Samantha Power, representante dos EUA nas Nações Unidas, não votou a favor, apenas se absteve. Mas foi precisamente a abstenção de Power que permitiu a aprovação da resolução, uma ruptura histórica, pois há décadas o país norte-americano alinha-se a Israel nas suas decisões.
As relações entre os dois países durante a administração de Barack Obama têm sido tensas. O ponto mais complicado desta relação, até à aprovação desta resolução, aconteceu quando Benjamin Netanyahu viajou numa visita oficial aos Estados Unidos e discursou no Congresso dos EUA a convite dos republicanos, sem coordenar a visita com a administração Obama.
Após a decisão do Conselho de segurança, Benjamin Netanyahu voltou a criticar a postura do governo Obama e manifestou esperança no futuro governo do republicano Donald Trump.
A sorte de Israel (e dos EUA) é que o (des)governo do Barack Obama está dando seus últimos suspiros. É por estas e outras que devemos ser gratos ao ETERNO pela vitória de Donald Trump.
ANDS | NYT | OBSERVADOR
Acordos sao para ser rasgados
abandonemos a ONU,assim nao precisaremos seguir decisao
Esse é o meu primeiro ministro, ele me representa e Israel também me representa. Eretz Yirael e A’m Yisrael Chai!