OLP QUER LEVAR ISRAEL AO TRIBUNAL INTERNACIONAL POR SUPOSTOS CRIMES DE GUERRA
Eis o resultado da política inconsequente do presidente dos Estados Unidos Barack Obama: o grupo terrorista Organização para a Libertação da Palestina ameaça levar o Estado de Israel ao Tribunal Penal Internacional por considerar que a construção de casas para civis é um crime de guerra.
Autores de mais de 100 atentados terroristas condenam agora a construção de casas
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, informou nesta segunda-feira, 26, que seu grupo entrará com pedido de condenação no Tribunal Penal Internacional (TPI) e em todas as agências da ONU após a aprovação na sexta-feira pelo Conselho de Segurança da resolução que condena a construção de novas casas na Judeia e na Samaria. Numa entrevista à agência noticiosa Wafa, Erekat declarou que tem previstas várias medidas que acompanhem a resolução, incluindo “pedir ao TPI que investigue todos os crimes de guerra israelitas, em particular os colonatos” (sic).
O dirigente da OLP acrescentou ainda que o objetivo desta ação é responder de forma enérgica ao “comportamento arrogante de Israel, que inclui a construção de mais colónias, mortes, detenções e perseguições.” Segundo o dirigente, entre as próximas medidas, será solicitado ao TPI que considere os colonatos “crimes de guerra” enquanto será pedido ao Conselho de Direitos Humanos da ONU “que faça o que for necessário contra as óbvias violações de Israel como potência ocupante nos territórios palestinos”.
Como se não bastasse o espaço que pouco a pouco vêm conquistando nas Nações Unidas, o líder da OLP informou que seus “diplomatas” (sic) aproveitarão a posse do novo secretário-geral da ONU, António Guterres, para solicitar que a Palestina se torne membro de pleno direito do Conselho de Segurança da ONU e possa dar seguimento à aplicação da resolução 2334, aprovada na sexta-feira.
Entre as várias iniciativas prevista para os próximos dias, a OLP pretende pedir à Suíça, como país anfitrião da Convenção de Genebra, uma reunião com os Estados que votaram a resolução para que sejam definidos mecanismos que permitam “terminar com os crimes de Israel nos territórios ocupados, particularmente em Jerusalém leste”.
Segundo a agência noticiosa Wafa, os responsáveis da OLP apresentarão um roteiro e uma iniciativa de paz árabe na conferência de paz para o Médio Oriente, que a França organizará no próximo dia 15 de janeiro em Paris.
O RASTRO DE TERROR DEIXADO PELA OLP
18 mortos em ônibus destruído por terroristas que condenam Israel por construir casas
A organização que quer caracterizar como “crimes de guerra” a construção de casas para famílias civis tem uma história de terror sem medidas que nunca foi levada a tribunal algum. Veja a seguir 65 dos mais emblemáticos atentados terroristas reivindicados ou atribuídos à Organização para a Libertação da Palestina nos seus primeiros anos de atuação.
Depois de 2004 o grupo passou a agir mais discretamente, apenas apoiando as ações dos autores dos atentados, sem reivindica-los diretamente. Seus estrategas colocaram em curso um plano para atuar de forma diplomática, tem a ONU como sua base de ação.
A estratégia encontrou em Barack Obama um bom aliado e sua embaixadora na ONU, Samantha Power, ratificou de vez a “obra” ao abster-se de vetar a Resolução 2334, talvez a mais incendiária dos últimos anos. Uma OLP vestida de cordeiro e pronta para atacar está a bater na porta do Tribunal penal Internacional. Mas, veja abaixo o “currículo” desta organização que quer punir Israel por crimes de guerra simplesmente porque o seu governo insiste em construir casas.
TIMELINE DO TERROR
Aviões da TWA, Pan-Am e BOAC destruídos por terroristas da OLP em setembro de 1970.
– Julho 1968: A organização terrorista Fatah se une a outros grupos também terroristas formando a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
– 04 de fevereiro de 1969: Yasser Arafat é nomeado Presidente do Comitê Executivo da OLP
– 21 de fevereiro de 1970: Um avião da Swissair com destino a Tel Aviv é bombardeado em pleno voo por terroristas da OLP. 47 pessoas são mortas.
– 08 de maio de 1970: Terroristas da OLP atacam um ônibus escolar israelense usando uma bazuca. Nove alunos e três professores do Moshav Avivim têm morte imediata. 19 outros alunos ficam aleijados.
– 06 de setembro de 1970: Aviões da TWA, da Pan-Am e da British Overseas Airways Corporation são sequestrados por terroristas da OLP. As três aeronaves foram posteriormente destruídas por explosões.
– Maio 1972: Membros do movimento Exército Vermelho Japonês apoiados pela OLP atacam passageiros no Aeroporto de Tel Aviv. 27 mortos e 80 feridos.
– 05 de setembro de 1972: Acontece o Massacre de Munique. 11 atletas olímpicos israelenses são assassinados durante as Olimpíadas. O comando da ação foi atribuído a Yasser Arafat, presidente da OLP.
– 01 de março de 1973: Terroristas da OLP invadem a embaixada saudita em Cartum e matam um diplomata belga e dois americanos, um deles embaixador.
– 11 de abril de 1974: 11 pessoas são mortas por terroristas da OLP em Kiryat Shmona.
– 15 de maio de 1974: Terroristas da OLP sequestram alunos de uma escola de Ma’alot. Fazem 26 mortos, sendo que 21 destes são crianças.
– Novembro 1974: A OLP ataca na cidade de Beit She’na. 4 israelenses são mortos.
– Março de 1975: Membros de uma facção da OLP atacam o Hotel Savoy, em Tel Aviv. Três soldados e três civis são mortos.
– Março 1978: Terroristas ligados à OLP atacam um ônibus que fazia a linha Haifa-Tel Aviv. 21 israelenses são mortos.
– 07 de outubro de 1985: O navio italiano Achille Lauro é sequestrado por terroristas da OLP. Leon Klinghoffer, um judeu idoso e paralítico, é covardemente assassinado diante dos jornalistas e seu corpo, na cadeira de rodas, é atirado ao mar. Yasser Arafat foi o cabeça da organização do sequestro.
– 29 de maio de 2001: Gilad Zar, um morador da localidade de Itamar, foi morto a tiros em uma emboscada terrorista de um dos braços da OLP.
– 29 de maio de 2001: Sara Blaustein e Esther Alvan, moradoras de Efrat, são mortas no sul de Jerusalém numa ação reivindicada pelo mesmo grupo que realizou o ataque a Gilad Zar.
– 18 de junho de 2001: Doron Zisserman é baleado e morto por franco atiradores da OLP.
– 26 de agosto de 2001: Dov Rosman é morto num ataque a tiros.
– 06 de setembro de 2001: Durante um casamento, Erez Merhavi é morto em uma emboscada a tiro perto de Hadera, numa ação da OLP.
– 20 de setembro de 2001: Sarit Amrani é morta a tiros por franco-atiradores de um dos grupos da OLP diante do marido e de 3 filhos.
– 04 de outubro de 2001: Ataque de uma facção da OLP à rodoviária de Afula deixa 3 mortos e 13 feridos.
– 27 de novembro de 2001: Novo ataque de grupos ligados à OLP deixa 2 mortos e 50 feridos na rodoviária de Afula.
– 29 de novembro de 2001: Atentado suicida reivindicado por grupos ligados à OLP deixa 3 mortos e 9 feridos em um ônibus da Egged na linha Nazareth-Tel Aviv.
– 12 de dezembro de 2001: 11 mortos e 30 feridos num ataque a um ônibus e diversos carros perto da entrada para Emmanuel, na Samaria. Dois grupos ligados à OLP assumem a autoria.
– 15 de janeiro de 2002: Avi Boaz, um cidadão americano de 71 anos, foi sequestrado em um posto de segurança da Autoridade palestina de Beit Jala. Seu corpo cheio de balas foi encontrado em um carro perto de Belém. Um grupo da OLP assumiu a autoria da barbárie.
– 15 de janeiro de 2002: Yoela Chen, de 45 anos, foi morta por um terrorista ligado à OLP.
– 17 de janeiro de 2002: Invasão de uma festa de Bat Mitzvá por terroristas ligados à OLP faz 6 mortos e 35 feridos em Hadera.
– 22 de janeiro de 2002: Duas pessoas são mortas e 40 ficam feridas quando um terrorista da OLP abriu fogo contra uma parada de ônibus no centro de Jerusalém.
– 27 de janeiro de 2002: Uma pessoa foi morta e mais de 150 ficaram feridas por uma mulher-bomba da OLP no centro de Jerusalém.
– 06 de fevereiro de 2002: Terroristas palestinos usando roupas das Forças de defesa de Israel invadem a casa de uma família israelense e matam mãe e filha. Dois grupos da OLP assumem a responsabilidade do assalto.
– 18 de fevereiro de 2002: Ahuva Amergi foi morto e um homem de 60 anos foi ferido quando um terrorista da OLP abriu fogo contra o carro onde viajavam. Quando o major Mor Elraz, de 25 anos, e o sargento Amir Mansouri, de 21, detiveram o terrorista, este acionou os explosivos que tinha no corpo matando os dois jovens soldados.
– 22 de fevereiro de 2002: Valery Ahmir é foi morto por terroristas da OLP num tiroteio ao norte de Jerusalém.
– 25 de fevereiro de 2002: Avraham Fish e Aharon Gorov são mortos em um ataque a tiros ao sul de Belém. A filha de Fish, grávida de 9 meses, ficou gravemente ferida. O ataque foi atribuído à OLP.
– 25 de fevereiro de 2002: O oficial de polícia Galit Arbiv, de 21 anos, morreu depois de ter sido atingido por tiros disparados por membros da OLP em um ponto de ônibus em Neve Ya’akov, região norte de Jerusalém. Oito pessoas ficaram feridas.
– 27 de fevereiro de 2002: Gad Rejwan foi baleado e morto por um de seus funcionários em uma fábrica ao norte de Jerusalém. O funcionário era ligado à OLP.
– 02 de março de 2002: Um ataque suicida de membros de um dos grupos da OLP mata 11 pessoas e fere mais de 50 num bairro judeu ultra-ortodoxo de Jerusalém.
– 05 de março de 2002: 3 pessoas são mortos e mais de 30 pessoas ficam feridas quando terroristas da OLP abriram fogo contra dois restaurantes de Tal Aviv.
– 05 de março de 2002: Devorah Friedman, de Efrat, foi morta e seu marido ferido em um ataque a tiros em Belém, ao sul de Jerusalém. O ataque foi reivindicado por grupos ligados à OLP.
– 09 de março de 2002: Avia Malka, de apenas 9 meses, e Israel Yihye, de 27 anos são mortos e cerca de 50 pessoas ficaram feridas quando dois terroristas da OLP abriram fogo e lançaram granadas em carros e pedestres na cidade costeira de Netanya.
– 21 de março de 2002: Um homem-bomba pertencente a uma organização da OLP explodiu-se no meio de uma multidão que estava a fazer compras. 3 pessoas morreram e 86 ficaram feridas.
– 29 de março de 2002: Dois mortos e 28 feridos depois que uma mulher bomba explodiu-se num supermercado de Jerusalém. Ela era ligada à OLP.
– 30 de março de 2002: Um morto e 30 feridos em um atentado suicida em Tel Aviv.
– 12 de abril de 2002: Seis mortos e 104 feridos numa parada de ônibus na entrada do mercado Mahane Yehuda em Jerusalém.
– 27 de maio de 2002: Ruth Peled e sua neta de 14 meses morrem e 37 pessoas ficam feridas nas proximidades de uma sorveteria de Petah Tikva.
– 28 de maio de 2002: Albert Maloul foi morto quando tiros foram disparados por terroristas da OLP contra o carro em que viajava numa estrada variante de Ramallah.
– 28 de maio de 2002: Netanel Riachi, de 17 anos, Gilad Stiglitz, de 14, e Avraham Siton, de 17, foram mortos enquanto estavam jogando basquete. Uma brigada ligada à OLP reivindicou o ataque.
– 19 de junho de 2002: Sete pessoas são mortas e 37 feridas em uma parada de ônibus no bairro de French Hill de Jerusalém.
– 20 de junho de 2002 : Em Itamar, povoado ao sul de Nablus, Rachel Shabo, de 40 anos, e três de seus filhos – Neria, de 16, Zvika, de 12 e Avishai, de apenas 5 anos, foram mortos por um terrorista ligado à OLP. Quando o vizinho Yosef Twito, de 31 anos, veio em socorro foi morto também.
– 25 de julho de 2002: o rabino Elimelech Shapira é morto num ataque atribuído à OLP.
– 26 de julho de 2002: O sargento Elazar Lebovitch, o rabino Yosef Dikstein, sua esposa Hannah e seu filho Shuv’el Zion, com apenas 9 anos, foram mortos em um tiroteio ao sul de Hebron. Outros dois filhos do casal ficaram feridos. O ataque foi reivindicado por grupos ligados à OLP.
– 30 de julho de 2002: Shlomo Odesser, de 60 anos, e seu irmão Mordechai, de 52, foram mortos por terroristas ligados à OLP nas proximidades da aldeia de Jama’in.
– 04 de agosto de 2002: 2 pessoas foram mortas e 17 ficaram feridas quando um terrorista de um grupo ligado à OLP abriu fogo com uma pistola perto do Portão de Damasco da Cidade Velha de Jerusalém.
– 05 de agosto de 2002: Avi Wolanski e sua esposa Avital, de Eli, foram mortos e um de seus filhos, de 3 anos, foi ferido quando os terroristas abriram fogo contra seu carro na estrada Ramallah-Nablus. O atentado foi reivindicado por um grupo dissidente, mas que era ligado ao presidente da OLP, Yasser Arafat.
– 10 de agosto de 2002: Yafit Herenstein foi morta e seu marido, Arno, gravemente ferido quando um terrorista de um grupo ligado à OLP se infiltraram no moshav onde moravam e abriu fogo contra sua casa.
– 18 de setembro de 2002: Yosef Ajami foi morto por terroristas da OLP quando estes atiraram contra seu carro na localidade de Mevo Dotan, ao norte de Jenin.
– 29 de outubro de 2002: Três pessoas, incluindo duas crianças de quatorze anos, foram mortos a tiros por um terrorista ligado à OLP.
– 10 de novembro de 2002: Revital Ohayon e seus dois filhos, Matan, de 5 anos, e Noam, de 4, foram mortos por terroristas de um dos grupos da OLP. No mesmo ataque morreram Yitzhak Dori e Tirza Damari.
– 28 de novembro de 2002: 5 mortos e 40 feridos num ataque contra um posto de eleição do partido Likud em Beit She’na. Os mortos e os feridos estavam participando das eleições primárias daquele partido. O ataque foi atribuído a pessoas ligadas á OLP.
– 24 de abril de 2003: 1 morto e 13 feridos num atentado suicida em frente à estação de trens da cidade de Kfar Saba. Três grupos ligados à OLP assumiram responsabilidade conjunta pelo ataque.
– 05 de maio de 2003: Gideon Lichterman foi morto num ataque contra seu veículo na Samaria. Sua filha Moriah, de 6 anos, e um soldado de reserva, ficaram gravemente feridos.
– 19 de maio de 2003: 3 pessoas foram mortas e 70 ficaram feridas em um atentado suicida na entrada para o shopping Amakim Mall, em Afula. Três grupos ligados à OLP assumiram a autoria do ataque.
– 29 de agosto de 2003: Shalom Har-Melekh foi morto e sua esposa Limor, que estava grávida de sete meses ficou ferida num ataque atribuído à terroristas ligados à OLP. Em decorrência do ataque, Limor deu à luz prematuramente a uma menina.
– 29 de janeiro de 2004: 11 pessoas foram mortas e mais de 50 ficaram feridas em um atentado suicida contra um ônibus Egged. Três grupos ligados à OLP assumem a autoria.
– 14 de março de 2004: 10 pessoas foram mortas e 16 ficaram feridas em um atentado suicida duplo no porto de Ashdod.
– 02 de maio de 2004: Tali Hatuel, de 34 anos, e suas filhas Hila, de 11, Hadar, de 9, Roni, de 7 e Merav, com apenas 2 anos, foram mortas quando dois terroristas da OLP dispararam contra o carro em que viajavam na entrada do assentamento de Gush Katif. O atentado foi atribuído a dois grupos ligados à OLP.
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Mesmo com este currículo do terror eles ainda querem se passar por vitimas!!