JÁ OS PALESTINOS…

Benjamin Netanyahu anunciou na manhã de hoje que Israel suspenderia fogo durante durante três horas para que o primeiro-ministro egípcio Hisham Qandil pudesse visitar a Faixa de Gaza. Mesmo sabendo que o atual governo egípcio é solidário aos terroristas que sistematicamente atacam seu país, Netanyahu assumiu o compromisso de suspender os contra-ataques esperando, quem sabe, que Qandil pudesse de alguma forma contribuir para um acordo de cessar-fogo neste terceiro de dia de conflito.
Israel cumpriu sua parte. Infelizmente não se pode dizer o mesmo dos árabes, que continuaram a lançar foguetes contra o território israelense. Até aí, nenhuma novidade. Como novidade não foi a cobertura da mídia que, com raras exceções publicitou manchetes dúbias sobre a “violação da trégua”. Na Europa, o canal a cabo Euronews, financiado com capital árabe – como aliás boa parte de tudo o que acontece no Velho Continente – abriu manchete dizendo que “Nem a visita histórica do PM egípcio trava a violência em Gaza”. Assim posto, dá a ideia de que a quebra do cessar fogo não foi unilateral, como assegura o governo israelense.
GAZA SOB FOGO E REGIÃO DE TEL AVIV SOB TENSÃO E CHUVA DE FOGUETES
O Exército de Israel bombardeou nesta madrugada diversos alvos estratégicos em Gaza. Segundo o porta-voz das FDI (Forças de Defesa de Israel), um dos edifícios do Ministério do Interior do Hamas foi atingido, o que significa que esta era uma das bases de lançamento dos foguetes.
O sinal de que Israel prepara-se talvez para uma invasão de Gaza foi o fato do Governo ter convocado cerca de 30 mil dos mais qualificados reservistas. As atuais represálias têm sido feitas através de “raides” aéreos que contabilizavam até a manhã de hoje o significativo número de 466 missões de sobrevoo e bombardeio. Para clarificar o caráter “cirúrgico” destas missões, mesmo com este volume de ataques, que seriam suficientes para uma verdadeira carnificina, foram confirmados 19 mortos e 150 feridos entre os árabes auto-denominados palestinos. As informações são do próprio Hamas, o que significa que o número real poderá ser bem menor.

Ismael Haniyeh, primeiro-ministro do Hamas, vociferou que “irá responder a todos os ataques de Israel” acusando o Tsahal (Exército Israelense) de ter iniciado “os atos de violência” ao matar na quarta-feira, o chefe militar do movimento islâmico. Esquece-se o “ilustre” representante árabe que Israel está há meses sob ataque palestino e só agora resolveu agir de forma dura, pois viu crescer o raio de alcance dos mísseis lançados à partir de Gaza.
Termino destacando dois detalhes que não devem passar despercebidos para leitores do Blog Notícias de Sião. Primeiro, a matéria prima para os artesanais foguetes chegam à Faixa de Gaza sob o singelo nome de “ajuda humanitária“. São tubos metálicos, supostamente destinados à construção civil e montagens de play-grounds, que acabam por se tornar arma de destruição nas mãos dos terroristas. Segundo, a tragédia seria bem maior se Israel não dispusesse do sofisticado sistema de defesa Iron Dome.
Caro Autor do blog, Shalom!
Seria possível fazer conexão dessas notícias no facebook e Twitter?
Shalom, Rose. Tenho postado os links no meu Facebook. Quanto ao Twitter, confesso que tenho que preciso trabalhar mais as potencialidades deste recurso. Para acessos, Facebook e Twitter têm os mesmos nomes de usuário: » robertokedoshim «