Três homens foram assassinados na manhã deste sábado, 06, em Lod, região central de Israel. Todos eram árabes, moradores da cidade de Ramle.
A polícia israelense foi alertada para distúrbios envolvendo troca de tiros num cruzamento de rodovias próximo à cidade de Lod. Ao chegar ao local, as autoridades encontraram os corpos de 3 homens, dois com ferimentos à bala e o terceiro, morto por atropelamento.
Os mortos foram identificados como sendo Nahad al-Shamali, 28, Riad Akashi, 40, e Jibril Akashi, 28. As investigações iniciais indicam que os homens foram atingidos por um veículo em movimento e logo a seguir, executados. Foi descartada a possibilidade de se tratar de uma ação terrorista.
A polícia israelense está investigando se o tiroteio está relacionado a uma disputa entre famílias criminosas no bairro de Jawarish, em Ramle.
Dois dos homens não tinham antecedentes criminais, enquanto o terceiro era parente de um morador de Ramle que foi assassinado em março na cidade costeira de Netanya, informa a imprensa local.
No Twitter, uma postagem, em hebraico, chama a atenção: “O chocante assassinato em Lod expõe novamente o fracasso das autoridades policiais em lidar com crimes e com a violência na sociedade árabe.”
A postagem foi feita pelo advogado Yousef Jabareen, um árabe, eleito para o Parlamento Israelense através do Partido Lista Conjunta, um partido de maioria árabe.
Embora o Sr. Yousef Jabareen seja representante da comunidade árabe, ele critica a tibieza da polícia israelense. Para Jabareen, a polícia judaica deve ser mais dura… com os árabes!
Na sequência do tweet, escrito propositadamente em hebraico e não em árabe, ou seja, o recado está voltado para os judeus e não para os eleitores árabes, Jabareen escreveu: “Os criminosos sentem que são livres para agir, desde que as vítimas sejam árabes. Chegou a hora de acabar com a ‘autonomia’ que permitiu que elementos criminosos aterrorizassem a sociedade árabe por anos.”
Nos últimos anos, houve um aumento de mortes e crimes com armas na comunidade árabe israelense. Esta violência inclui disputas familiares, guerras entre grupos mafiosos, violência doméstica e os chamados assassinatos de honra, uma prática comum entre árabes radicais.
Cansados de ver crescer a violência de árabes contra árabes, a sociedade árabe israelense exige que a polícia judaica seja mais dura com o seu próprio povo. O desafio é saber como reagirá a opinião pública mundial, influenciada por uma mídia antissemita, quando a polícia de Israel começar a agir.
ANDS | TOI | HAARETZ
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