TOLICES E CRENDICES QUE SE PERPETUAM

O anti-semitismo nunca esteve tão em alta no Brasil. É lamentável ver nosso presidente, Luis Inácio, abraçado ao presidente cocaleiro da Bolívia, Evo Morales, fazendo piadas em relação à influência deste no considerável aumento da venda de cocaína nas favelas brasileiras.
Conheci um judeu boliviano aqui em Israel que descreveu um quadro preocupante do seu país. Nas conversas que tenho tido com ele pude entender o mal que Morales vem causando ao mundo, incentivando sim a produção de cocaína, bem como pude compreender as razões pelas quais a Região de Santa Cruz de la Sierra é tão perseguida por Morales. Uma vez que esta é a região do país onde a Comunidade Judaica Boliviana está mais presente, isso irrita profundamente o anti-semita presidente Morales.

Mas o que isso tem a ver com anti-semitismo em alta no Brasil? Bem, hoje a maior parte dos jornais disponíveis para leitura na Web permite que seus leitores expressem opiniões pessoais sobre as matérias lidas. E são justamente estes os espaços que os inimigos de Israel estão usando para espalhar boatos difamando o Estado de Israel.
A sugestão do nosso BLOG é que seus leitores invistam um pouco mais de tempo para ler os espaços dedicados aos leitores das publicações on-line. E, se possível, manifestem suas opiniões contra as calúnias que muitos destes leitores levantam em relação a Israel. É justamente isso o que o redator do NOTÍCIAS DE SIÃO vem fazendo há anos.
Um exemplo: Neste sábado, 30, ao divulgar a posição do governo israelense a respeito da hipocrisia que cerca as assinaturas colocadas no famigerado Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), uma matéria publicada no Portal do jornal O Estado de São Paulo inspirou inimigos de Israel a derramarem provocações anti-semitas onde frases do tipo “Esse ninho de ratos chamado Israel está com os dias contados” (sic) é apenas um dos exemplos do anti-semitismo presente nos comentários postados em páginas da Web.
E, evidentemente, logo apareceu alguém para estimular a leitura de uma mentira já secular chamada Os Protocolos dos Sábios de Sião. Um alienado, travestido de entendido, chegou a sugerir que para entender melhor “a geopolítica mundial traçada há 120 anos”, as pessoas devem baixar e ler os tais Protocolos, disponíveis em diversos web-sites.
Protocolos dos Sábios de Sião, judeus usurários, sanguinários, que vivem à espreita dos primeiros inocentes para lhes meter os dedos nos olhos ou jogarem-lhes bombas aleatoriamente são imagens que se tem de Israel. Trata-se de um mundo dominado pela Teoria da Conspiração.
Tolice e ingenuidade se misturam em ambientes virtuais onde jovens desinformados se juntam a adultos que nunca cresceram para fazerem, ambos manipulados, parte da imensa massa de manobra ideológica que se transformou a Internet.
Sempre que posso, uso os espaços dos Comentários para dizer aos desinformados que eles não sabem o que é o Oriente Médio e o imenso caldo cultural aqui presente. Aproveito ainda para lhes dizer que eles não têm a menor idéia de como vivem os árabes que residem no Estado de Israel. E nem é preciso fazer uma pesquisa de campo para perceber que 9 em cada 10 árabes residentes no Oriente Médio dariam tudo para viver em Israel. E sob às Leis de Israel!
Dou-lhes um exemplo: Os árabes residentes em cidadezinhas pacatas, mas de maioria árabe, como “Tira”, caminham por suas ruas nem sempre seguras, olhando para os lados e temerosos. Quando estes mesmos árabes vão passear na vizinha cidade de Kfar Saba – onde a presença árabe é insignificante – eles se sentem não só bem à vontade como estão, realmente, protegidos.
Conversei ontem com uma senhora judia que recentemente foi até Tira comprar homus e ela me fez um relato dramático da sua viagem. Como os árabes são reconhecidos como bons produtores de homus (pasta de grão de bico), é bastante comum israelenses irem até eles para comprar a iguaria. Além de encontrar um clima de desconfiança nas ruas, a senhora teve os vidros do seu carro arrebentados por um grupo de jovens vândalos. Ela voltou com o homus e com a certeza de que dificilmente voltará a pôr os pés lá.
Mas, e os “selvagens israelenses”? De que forma tratam os árabes que vivem nas cidades predominantemente habitadas por judeus? Bem, eu já escrevi dois artigos aqui mesmo, neste BLOG e sugiro a leitura (ou releitura) dos mesmos. Um deles trata da tolerância em Kfar Saba e o outro sobre a minha experiência numa passeata em Jerusalém.
Para fechar este post, convido-os a assistir abaixo a um vídeo que fiz na tarde de ontem, 29 de maio, no maior parque público da cidade de Kfar Saba.
Como era Shabat, o parque estava cheio de judeus com carrinhos de bebês e equipamentos de lazer. De repente, surgem três árabes caminhando apressadamente, quase que correndo. Trata-se de duas mulheres, com vestidos tradicionais, e um rapaz. Razão para pânico? Nenhum. Os judeus continuam a caminhar tranquilamente pelo calçadão como se nada estivesse acontecendo. E, na verdade, não está. Afinal de contas os árabes que parecem correr estão apenas… fazendo cooper.
Pelo parque transitam pais com carrinhos de bebês e judeus religiosos com suas kipot. Ninguém se agride, ninguém olha para o outro com ódio ou rancor e, via de regra, ambas desejam um ao outro um Shabat Shalom. Ou seja, um Sábado de Paz.
Isso é Israel. O resto é folclore para quem acredita em tudo o que a Internet diz. Aliás, para estes eu deixo um alerta: Cuidado com o Chupa Cabras. Dizem que é perigosíssimo.
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Parabéns pelo trabalho de esclarecimento, talvez teu caminho seja este, de abrir os olhos do mundo. Queremos aprimorar nosso amor por ISRAEL e através do que você escreve podemos ver a verdade como ela é, sem máscaras. Obrigado. Que DEUS te abençoe. SAUDADES.
DEUS o abençoe irmão. Continue a esclarecer todas as farsas contra o povo de D’us. Fique na PAZ do SENHOR JESUS.
Hashem te ilumine. Esta é a mesma opinião que tenho. Muitas pessoas vivem repetindo aquilo que os que se julgam “intelectuais” da cidade dizem. Como no nosso caso, aqui em Santos, que é um ninho de anti-semitas, a maioria deles livreiros. Achando-se donos da razão e do verdadeiro conhecimento, passam os dias entretidos em conchavos anti-semitas.