A proposta de paz para o Oriente Médio está quase pronta e não exigirá a criação de dois estados na Terra de Israel!
PROPOSTA DE PAZ PARA O ORIENTE MÉDIO
A edição desta segunda-feira, 12, do The New York Times informa que a proposta de paz para o Oriente Médio, preparada pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump, está quase finalizada.
Sem entrar em detalhes sobre a data em que o plano será apresentado, três altos funcionários da Casa Branca disseram neste domingo, 11, que o desafio maior é que o plano não fracasse assim que for apresentado.
Para usar uma metáfora futebolística, o que a administração Trump pretende é que os times superem os 15 minutos iniciais da partida, que são, normalmente, os mais confusos, quando as partes envolvidas ainda estão-se estudando mutuamente.
Embora não tenham sido divulgados detalhes, os assessores deixaram claro que o objetivo de Donald Trump é evitar as mesmas discussões infrutíferas que sempre surgem quando se fala na busca de paz para a região.
Trump está focado no “destino final” e não no “percurso”, afirmou na edição de hoje o The Times of Israel. O plano, por exemplo, não exigirá uma solução de dois estados como um dos seus objetivos primordiais, afirmou a jornal on-line israelense.
Os assessores do Sr. Trump descreveram o plano como um documento de várias páginas, com anexos, que propõe soluções para as principais disputas: fronteiras, segurança, refugiados e status de Jerusalém. Para estes assessores, árabes e israelenses encontrarão no plano razões pró e contra, mas nenhuma delas evitará que ambos venham a rejeitá-lo.
A intenção do governo norte-americano é apresentar uma proposta que leve ambas as partes ao ponto final se contornando os obstáculos que até agora sempre foram barreiras para assinatura de um acordo efetivo. E para isso usaram como referência o Waze, um software de navegação que permite, através de coordenadas GPS, conduzir motoristas do ponto A para o B da forma mais rápida e segura, evitando trechos problemáticos do trajeto.
A propósito, o Waze foi desenvolvido por uma startup israelense, ou seja, mesmo na metáfora, a solução para a paz no Oriente Médio passa pela inteligência do povo israelense.
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