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Islamismo

Manifestações islâmicas anti-França chegam à Jerusalém

O Monte do Templo em Jerusalém foi tomado por uma turba ruidosa de manifestantes na manhã desta sexta-feira, 30. As palavras de ordem, desta vez, não tinham por alvo os judeus, mas sim o presidente francês Emmanuel Macron.

Os protestos foram instigados pelo Sheikh Ikrima Sabri, chefe do Supremo Conselho Islâmico Palestino, que convocou “um dia de fúria” contra “as tentativas de prejudicar” a imagem do profeta Maomé.

“Com as nossas almas e com o nosso sangue nós nos sacrificamos pelo profeta, Maomé”, podia-se ouvir no meio da multidão de radicais árabes-israelenses que circulavam aleatoriamente nas proximidades no Monte do Templo.

Nos gritos e palavras de ordem, Macron era chamado de “inimigo de Allah”.

As provocações não ficaram restritas à cercania do Monte do Templo, pois houve relato de outras manifestações no bairro de Kafr Aqab, também em Jerusalém, e no campo de refugiados de Qalandiya.

Os protestos em Israel fazem parte de um movimento francofóbico desencadeado entre grupos radicais muçulmanos após o presidente francês declarar que o Islã é “uma religião em crise” e que se faz necessário acontecer um “movimento iluminista” dentro do islamismo.

Os comentários de Macron foram feitos no rastro da indignação que tomou conta da França após os recentes ataques terroristas islâmicos em solo francês, ataques estes que resultaram em diversas mortes, incluindo duas decapitações.

IMAGENS DOS PROTESTOS EM DIVERSOS PAÍSES ISLÂMICOS

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