QUANDO OS ÁRABES BRIGAM QUEM PERDE É ISRAEL
Residências destruídas em Ramat Gam por míssil disparado pelo Iraque
Na manhã do dia 2 de agosto de 1990, tropas iraquianas invadiram o Kuwait dando início à Guerra do Golfo. Sob o comando de Saddan Hussein, o Iraque voltava a incendiar a região, dois anos depois do final da Guerra Irã-Iraque, que se estendera de setembro de 1980 a agosto de 1988.
Apesar da Guerra do Golfo envolver basicamente três países árabes, Iraque, Kuwait e Arábia Saudita, a verdade é que os ataques acabaram sobrando para um país que não tinha nada a ver com a história. No dia 23 de setembro de 1990, 21 dias depois do início da guerra, o governo de Bagdá informou que se algum país ousasse expulsar suas tropas do Kuwait ele, Saddan Hussein, bombardearia… Israel.
Três meses depois, em janeiro de 1991, o Iraque começou a cumprir as suas ameaças. Entre janeiro e fevereiro de 1991, o Iraque lançou contra Israel 39 mísseis SCUD, que causaram duas mortes, centenas de feridos e inúmeros prejuízos materiais.
No dia 17 de janeiro daquele ano, forças aliadas lideradas pelos EUA atacam o Iraque e o Kuwait. As bases dos mísseis iraquianos que poderiam atingir Israel foram arrasadas.
No dia 28 de fevereiro a guerra chegou ao fim. O Iraque perdeu.
Embora o Estado de Israel e o seu povo não tenha feito absolutamente nada para causar ou interferir naquela guerra, ficou marcado para sempre, nas imagens registradas pelos correspondentes de guerra, o ambiente de tensão em Tel Aviv, Jerusalém e outras cidade israelenses, pois do céu, sem nenhum controle, poderia vir a qualquer hora um terror chamado SCUD.
As ameaças começaram no dia 23 de setembro de 1990, há exatos 27 anos.
ANDS | ARQUIVO