O ESTÚPIDO SACRIFÍCIO DE UMA JOVEM PALESTINA
Naquela manhã a atitude de uma jovem chamou a atenção dos guardas do checkpoint 56 por várias razões, a começar pela roupa que usava.
No primeiro contacto o soldado israelense está próximo e não aponta armas
QUANDO É PRECISO TER ESTÔMAGO
Por vezes o “dever de ofício” me leva a entrar nas turvas águas do antissemitismo. Bastam poucos passos, poucos goles desta água contaminada e fétida, para embrulhar-me o estômago. Fico a imaginar como estarão os corações e as mentes daqueles que bebem desta água todos os dias.
Digo isso pois, provocado por um publicação numa rede social, resolvi escrever sobre a polêmica morte da árabe Hadeel al-Hashlamon, morte esta que foi fotografada, quase que frame-by-frame, por um fotógrafo brasileiro.
No Google, as dez primeiras reportagens mostradas após a busca “Morte de Hadeel al-Hashlamon”, em português ou inglês, apontam – todas! – para manchetes favoráveis à jovem morta e nenhuma para a versão das autoridades israelenses.
O pior mesmo são os comentários, sejam nas matérias originais ou nos compartilhamentos em redes sociais. Os comentários demonstram um completo desconhecimento do Oriente Médio como um todo e do Estado de Israel em particular.
Depois de uma postagem idiota num perfil de extrema-esquerda, perguntei àqueles que “curtiram” e aos que “compartilharam” quantas vezes tinham ido à Israel. Diante do silência, perguntei ainda como podiam falar, com jeito de quem tinha “conhecimento de causa”, a respeito de uma causa sobre a qual não tinham conhecimento algum?
Meu comentário foi apagado, meu acesso foi bloqueado.
Antissemitas não suportam a verdade, bloqueiam-na.
ANTECEDENTES
Se a História fosse estanque, ou seja, se não tivesse um antes precedendo o depois, dir-se-ia simplesmente que uma jovem árabe foi morta por um soldado israelense junto ao checkpoint 56 na cidade de Hebron. Mas as coisas não são tão simples assim.
A morte ocorreu no dia 22 de Setembro de 2015, início do ano 5776 do calendário judaico. Dez dias antes os judeus preparavam-se para celebrar a passagem de ano fazendo a tradicional visita ao Monte do Templo.
Embora localizado no coração da capital israelense e sendo um dos locais sagrados mais importantes para a religião judaica, os judeus só podem visitar o Monte do Templo em datas especiais e mesmo assim sob severa supervisão das forças de segurança.
O clima andava tenso naqueles dias e o serviço secreto israelense – que conta com a ajuda de árabes pró Israel – descobriu que um grupo de jovens palestinos estavam a preparar um ataque contra os visitantes.
No dia 13 de Setembro, véspera de Ano Novo, a polícia tomou conta do Monte, entrou na Mesquita de al-Aqsa e destruiu a estrutura preparada para os ataques. Não houve mortos.
Neste momento entra em cena, como sempre, a estúpida diplomacia árabe. Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina (AP), faz uma declaração incitando as famílias palestinas a darem as vidas dos seus filhos numa luta contra os judeus.
“Cada gota de sangue derramada em Jerusalém é pura, cada shahid [mártir] irá para o Paraíso, e cada pessoa ferida será recompensada por Allah”, diz o presidente da Autoridade Palestina num discurso na cidade de Ramallah.
Paradoxalmente, neste mesmo momento seu filho, Yasser Abbas, encontra-se a milhares de quilômetros de distância, num paraíso terrestre chamado Emirados Árabes Unidos.
Imediatamente, dezenas de ataques contra judeus começam a acontecer por todos os lados. Desde então – e respondendo aos pedidos de Mahmoud Abbas – já aconteceram 167 ataques contra cidadãos israelenses, sendo que o último deu-se nesta quinta-feira, 18, quando um israelense foi morto e dois ficaram feridos num ataque realizado por dois adolescentes palestinos na Zona Industrial Sha’ar Binyamin.
Até o dia de hoje, 20 de Fevereiro, 27 israelenses foram mortos e 352 ficaram feridos. Morreram ainda um judeu americano e um imigrante da Eritreia. 110 terroristas foram definitivamente neutralizados pelas Forças de Defesa de Israel ou por cidadãos comuns que interferiram em defesa própria.
Mahmoud Abbas pediu e os jovens palestinos responderam a altura
O CASO HADEEL AL-HASHLAMON
Hadeel al-Hashlamon era uma jovem palestina residente em Hebron. Na manhã do dia 22 de Setembro ela aproximou-se do checkpoint 56, posto fronteiriço onde os árabes residentes na Judeia podem ter acesso à parte sul de Israel.
Até aqui tudo normal. Todos os dias, ao contrário do que a mídia antissemita sugere, milhares de palestinos atravessam os checkpoints, à pé ou de carro, para trabalhar, estudar, fazer compras, rezar ou simplesmente passear nas regiões mais democráticas de Israel.
Mas naquela manhã a atitude daquela jovem chamou a atenção dos guardas por várias razões. A começar pela roupa que usava.
Hadeel al-Hashlamon usava um niqab extremamente novo. Semelhante à burca, o niqab é uma roupa preta que encobre praticamente todo o corpo da mulher, deixando de fora apenas os olhos.
E aqui começamos a vislumbrar detalhes que apenas quem conhece bem Israel pode entender.
O niqab não é um traje comum naquela região do Oriente Médio. Este tipo de roupa é usada pelas muçulmanas do Paquistão, do Egito, da Arábia Saudita, da Síria e do Yemen.
Privilegiadas pelas leis israelenses, que não permite a aplicação da lei islâmica da sharia em seus territórios, as mulheres árabes israelenses praticamente não usam niqab, preferindo trajes mais ocidentalizados como o hijab e o xador.
Jovens estudantes palestinas em Jerusalém com roupas quase ocidentais
A vestimenta incomum para a região chamou a atenção dos seguranças. E logo depois as coisas pioraram, pois o detector de metais acusou que a jovem transportava algum objeto suspeito. Os guardas pediram que ela parasse e ela não obedeceu.
Neste momento, Fawaz Abu Eisheh, um árabe que também estava atravessando o checkpoint imaginou que poderia haver falha na comunicação, pois o policial dava ordens em hebraico, e apresenta-se como mediador do impasse.
Intérprete improvisado, o palestino Abu Eisheh dirige-se à mulher e pede, em árabe, que ela pare e abra a bolsa. A jovem não obedece e continua a caminhar em direção aos guardas.
Um dos guarda atira para o chão, mas a jovem continua, vagarosamente, a deslocar-se em direção aos guardas que voltam a atirar para o chão.
Nesse momento, diversos guardas já cercavam a jovem e Abu Eish pede aos soldados que permitam que ele, uma vez mai, fale com a mulher. Ele explica-lhe, em árabe, que ela deve ficar onde está, abrir a bolsa e mostrar os documentos.
Seus pedidos não são ouvidos e a jovem continua a avançar.
“Os soldados pediram para ela parar, o que ela ignorou, e continuou caminhando ao mesmo tempo em que puxou uma faca”, disse um representante das Forças de Defesa de Israel (IDF).
Em entrevista à Associated Press, Fawaz Abu Eisheh, o palestino que tornou-se parte involuntária no incidente, disse que “no meio de toda a gritaria, um dos soldados atirou diretamente na perna esquerda, ela caiu e não se mexeu.”
Pouco depois, a jovem volta a mexer-se e temendo que fosse detonar algum artefacto explosivo, algo comum em situações como estas, o soldado volta a atirar na outra perna.
Abu Eisheh estima que entre o primeiro tiro e este passaram-se cerca de 15 segundos. Pouco depois, a jovem recebe os tiros fatais.
Um soldado israelense, cautelosamente, verifica se há explosivos no corpo e puxa-o para receber socorre médico. Pouco tempo depois chegam os paramédicos israelenses e logo a seguir os paramédicos palestinos. Tudo em vão, Hadeel al-Hashlamon estava morta.
O fotógrafo brasileiro que registrou parte da ação prestou um grande serviço para a compreenção dos fatos. Do corpo caído da jovem, sob o niqab, pode-se ver os pés e parte das suas pernas. Ela está de tênis e calças jeans. Com certeza esta não é a composição normal das roupas das muçulmanas que usam o niqab.
O site A Mulher e o Islã afirma que nem mesmo com o hijab admite-se o uso de roupas semilares a que trajava Hadeel al-Hashlamon: “[O hijab] não pode ser usado com roupas ocidentais por baixo, tipo calça jeans, deve ser usado com roupas islâmicas.”
Se com o liberal hijab não se permite roupas modernas, as normas são mais rígidas ainda para com as mulheres cujo segmento do Islam obriga a utilização do niqab.
Todos os indícios levam a crer que a aparentemente inofensiva Hadeel al-Hashlamon estava, como diz o filme de Brian De Palma, “vestida para matar”.
E as suspeitas se confirmaram quando, depois que seu corpo foi retirado, no chão ficaram as manchas de sangue e uma faca. Os soldados estavam certos ao agirem da forma como agiram.
Ao contrário do que possam imaginar meus leitores brasileiros, mexer na cena de um crime em Israel é considerado ato grave. A faca não foi lá colocada pelos soldados israelenses, mas sim deixada cair pela palestina Hadeel al-Hashlamon.
ANDS | AP | THE TIMES OF ISRAEL
O desleal povo “Palestino”, seus líderes e sua causa falaciosa continuam a jogar sujo para descreditar e diminuir a legitimidade Israelita sobre o direito de recuperar o que lhe foi tomado por milênios e usurpação e tirania sem precedentes da omissão ocidental que compactua e passa a mão na cabeça de terroristas espúrios em prol de interesses econômicos petrolíferos só porque um bando de vagabundos, intitulados Árabes Muçulmanos, por um capricho do destino, encontrarem-se sentados sobre incontáveis barris de “ouro negro” usando isso como instrumento de chantagem para manter o mundo econômico refém de marginais da pior espécie que, além de não professarem aquilo que pregam, ainda são conhecidos psicopatas perversos, promovendo orgias e estupros regados a grandes quantidades de cocaína e opulência, oriundos dos royalties petrolíferos que são usados para financiar uma guerra suja, de um jogo sujo, jogado por gente suja e sem caráter que tem inveja do que a terra, que até então era árida e sem vida, se tornou, nas mãos do povo JUDEU, um jardim em meio ao deserto. Israel é o reflexo OPOSTO que fere a própria essência da incompetência Árabe Muçulmana que tenta, desesperadamente, eliminar o incomodativo espírito da superioridade humana JUDIA que deixou e deixa ao mundo incontáveis obras de imensurável contribuição ao bem comum. Te amo ó Israel! Te amo de todo o meu coração! E ao seu povo, o maior exemplo de perseverança e resignação, eu bem digo: “Nada pode estar contra vocês se o DEUS misericordioso da minha vida vós ama e está a vosso favor”. O enorme legado deixado ao mundo, pelo povo Judeu, não pode ser contabilizado e mensurado visto que a quantidade de vidas salvas ou auxiliadas pelas obras de sua autoria são incontáveis. Os inúmeros judeus agraciados silenciosamente com prêmios Nobel por suas descobertas e pesquisas, a generosidade da alma Judia, só conhecida por que realmente teve o privilégio de cruzar seu caminho, os Judeus (a quem tenho orgulho imenso de chamar de amigos) que presenciei em demonstrações de altruísmo e inteligência extremas que mudaram a minha vida. Não gosto dos Muçulmanos por vários motivos e não irei mencionar todos aqui, mas, o principal motivo de não gostar deles é a conhecida característica de projetar nos outros os vícios que carregam em si mesmos. A própria essência violenta demonstra uma intolerância a argumentação, campo no qual venham se aventurarem, sabem que vão perder pois não existem argumentos que possam sustentar sua doutrina falaciosa e virulenta.
nao existe nenhum meio de convivio pacifico entre arabes palestinos etc com israel é falacia querer a paz
so quando o senhor dos exercitos voltar
entao o melhor a fazer é ficar de prontidao
shalom
A gravidade e a firmeza da armada de Israel é notável. Um país que vive ameaças todos os dias e deve ter uma eficácia militar maravilhosa. Agradeço pela notícia! O canal de vocês é fundamental para nós que não conhecemos presencialmente a região de Israel.
Tinha de ter atirado logo na cabeça!