ISRAEL PRECISA MUDAR
O lado Oriental de Jerusalém amanheceu isolado na manhã desta quarta-feira. Centenas de soldados da reserva foram convocados para ajudar as Forças de Defesa de Israel nos postos de controle que estão sendo erguido um pouco por todos os lados. O objetivo é conter a violência através da presença maciça das forças de segurança. Não digo que demorou, mas era disso que Israel precisava.
Soldados das Forças de Defesa de Israel bloqueiam entrada de bairro árabe em Jerusalém
A ação das forças de segurança visa isolar a parte crítica da cidade, os bairros onde reside a maioria da população árabe-israelense e de onde tem saído grande parte dos terroristas que atacaram idosos e mulheres nos últimos dias em Israel.
A atitude de fechar a cidade só foi tomada depois do clima de terror ter atingido o ápice no dia de ontem, 13, quando em cinco ataques terroristas três pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas.
Quem conhece Jerusalém sabe que os palestinos têm livre trânsito em toda a cidade, embora o mesmo não aconteça com os judeus, que circulam apenas nas regiões predominantemente judaicas. Esta liberdade, no entanto, está restringida desde a manhã de hoje, pois a polícia está levantando postos de controle nas entradas dos principais bairros árabes de Jerusalém Oriental.
As primeiras forças especiais foram deslocadas para as várias entradas de Jabel Mukaber, o bairro de onde saíram os três dos terroristas que atacaram os passageiros de um ônibus da Egged. Neste momento todas as pessoas e carros desta região só entram na parte civilizada da cidade depois de rigorosa revista e criteriosos interrogatórios.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) deslocaram centenas de soldados para diversas cidades israelenses para que possam dar apoio às forças policiais locais. Até o momento mais de 300 soldados especiais estão incumbidos dessa tarefa, mas a tendência é que um efetivo maior seja destinado a ações semelhantes.
Este reforço está sendo feito por militares extremamente bem preparados, pertencentes a unidade não combatentes, ou seja, que não vão para as frentes de batalha. Dentre estes encontram-se a polícia militar, os soldados do comando de frente e os soldados submetidos a diferentes cursos militares.
As autoridades estão a colocar esses efetivos em áreas centrais da cidade, onde há uma maior circulação de moradores e turistas, de modo a garantir a ordem e ao mesmo tempo aumentar a sensação de segurança dos civis.
Em relação aos territórios israelenses sob temporário domínio palestino, as FDI reforçaram as divisões que operam próximos à Judeia e Samaria com dois batalhões adicionais. Três grupos passam a reforçar a vigilância da Zona Seam, uma área que fica entre a Linha Verde e a separação de Israel com a Judeia e Samaria, e dois batalhões reforçam a fronteira de Gaza para evitar infiltrações de terroristas.
O Comitê de Assuntos Exteriores e Defesa do Knesset está reunido na tarde desta quarta-feira para discutir a pertinência ou não da convocação de 1.400 reservistas das polícias de fronteiras.
Em uma reunião do gabinete de segurança que terminou nas primeiras horas de hoje, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu emitiu ordem de revogação dos direitos de residência de palestinos responsáveis pelos ataques terroristas. Este é o primeiro passo nas medidas de desestímulo à violência da qual o governo israelense faz uso. O passo seguinte é penalizar as famílias dos terroristas, demolindo as casas onde moravam.
O Gabinete de Segurança aprovou também uma proposta do ministro dos Transportes, Yisrael Katz de colocar a segurança adicional para o transporte público, em Jerusalém. A princípio serão utilizados soldados das FDI, mas depois de uma formação específica este trabalho passará a ser feito por guardas de segurança devidamente treinados.
A MORTE COMO PROPAGANDA E ESPETÁCULO
Funeral de terroristas palestinos: Homenageados por autoridades, idolatrados pela turba.
Uma das decisões mais difíceis tomada pelos israelenses foi aquela sugerida pelo Ministro da Segurança Pública Gilad Erdan de não entregar os corpos dos terroristas mortos durante os ataques para as suas famílias.
Esta é uma decisão que apenas quem conhece bem o Oriente Médio entenderá, pois a forma como as autoridades, os governantes e as famílias judias lidam com a morte é completamente diferente da forma como as autoridades, os governantes e as família palestinas o fazem.
Por ocasião do ataque à Família Henkin, por exemplo, assim que os policiais chegaram ao local do massacre a área foi isolada; a porta ensanguentada do carro onde viajava o casal foi lavada; as autoridades lamentaram o ocorrido e enviaram condolências; e a família sepultou seus mortos com dor e privacidade.
Por outro lado, quando Israel abate um terrorista, imediatamente entrega o corpo aos seus familiares – é bom destacar isso, pois quando os palestinos podem apoderar-se do corpo de algum judeu assassinado, eles só os entregam mediante humilhantes barganhas – as autoridades palestinas parabenizam e homenageiam os terroristas como heróis e seus corpos são carregados em delírio por multidões ensandecidas, transformando o cortejo em gigantescas manifestações de propaganda ao ódio.
A exaltação da morte dos terroristas, denominados de “mártires”, é um dos maiores incentivos que crianças e adolescentes recebem até mesmo nas escolas. Com a não entrega dos corpos, o governo israelense pretende acabar com essa prática. As famílias terão acesso ao funeral, que serão feitos de forma digna, mas sob a supervisão das forças de segurança judaicas.
“A família do terrorista transforma seu funeral [numa espécie de] comício de apoio ao terrorismo e de incitamento ao assassinato, e não podemos permitir que isso [continue a acontecer]”, completou o Ministro da Segurança Pública.
Gilad Erdan também aprovou medidas que facilitam a obtenção de licenças de armas de fogo por parte de cidadãos habilitados.
“Nas últimas semanas, muitos civis têm auxiliado a polícia neutralizando terroristas que cometem ataques. Os civis treinados no uso de armas de fogo poderão dobrar o poder na luta contra o terrorismo”, concluiu Erdan.
Avigdor Lieberman, líder do partido conservador Yisrael Beytenu, pediu um “governo militar ao longo das fronteiras de 1967 a ser estabelecido em Jerusalém Oriental e também em torno dos bairros árabes dentro de Jerusalém e nenhum terrorista deve sair vivo de um ataque”, disse Lieberman,
Por seu lado, o Prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, não descartou a possibilidade de implementar um toque de recolher na capital do Estado de Israel.
“Vocês em breve saberão de medidas drásticas que não foram tomadas antes”, disse Barkat. “Medidas que serão coordenadas com o Shin Bet (a CIA israelense) e a polícia”, acrescentou.
Na tarde de ontem, o prefeito de Jerusalém Nir Barkat disse que o fato das forças de segurança institucionalizada estarem reforçando o seu papel, não só era uma resposta à atual situação das coisas, mas também um pedido à população para que não venham a “fazer justiça com as próprias mãos”, concluiu Barkat.
As coisas não ficarão muito boa para o lado dos árabes. Infelizmente para eles, pois as Forças de Defesa de Israel estão a tornar-se Forças OSTENSIVAS de Defesa de Israel
ANDS – YNET
Israel tera que vigiar,isto é uma trama em que russia Ira siria ,
estao fazendo
bagunça interna para tirar a atençao de uma provavel invasao
Deus nos ajude
Não vejo alternativas para Israel. Aliás são medidas que vêm ao encontro da forma como projeto o futuro de Israel: uma população militarizada.
Israel precisa de um lider que retome seus territorios que sao seus por direito, um lider que jogue as favas esses acordos criminosos de paz, esses acordos sempre significaram o enfraquecimento de Israel, essa gente nunca quis um pais isso e apenas uma desculpa de deslegitimaçao de Israel.
Muito bem, deveriam ter feito isso antes! Se as coisas vão ficar mais difíceis para os árabes? Problema deles, a culpa é deles, Israel apenas toma reações naturalmente consequentes as atitudes dos árabes irresponsáveis, se acharem ruim, que vão reclamar com seus irmãos terroristas. Puro direito de Israel, nada mais.