Quatro crianças e dois adultos foram covardemente esfaqueados na manhã desta quinta-feira, na cidade de Annecy, localizada na região alpina do sudeste francês. Três das vítimas correm risco de vida. Uma das crianças foi transferida para um hospital em Genebra, na Suíça.
O ataque ocorreu por volta das 9h45 locais, 4h45 da madrugada no Brasil. O terrorista tentou fugir, mas acabou preso.
O jornal Le Figaro diz que o terrorista, identificado apenas como Abdalmasih H., tem 31 anos, é de nacionalidade síria, viveu na Suécia por dez anos, onde se casou com uma sueca, e onde conseguiu o estatuto de refugiado. Posteriormente mudou-se para a França, onde solicitou mais um pedido de asilo.
No processo de pedido de asilo, Abdalmasih H. se declarou cristão, e até esta manhã não havia nenhum registro criminal contra si. O homem também não era acompanhado por nenhum serviço de inteligência e desconhece-se qualquer histórico de problemas psiquiátricos.
Segundo uma autoridade local, a França contactou todos os serviços judiciais e de inteligência de outros países da Europa bem como de algumas outras partes do mundo, e não encontrou nenhum antecedente criminal do agora terrorista.
A esposa sueca do agressor, de quem se encontrada separada, custou a crer que se tratava do ex-marido, que, segundo relatou, sempre foi uma pessoa muito pacata e acima de qualquer suspeita.
Atualmente, Abdalmasih H. estava morando numa igreja, e passeava diariamente no parque onde cometeu o ataque. Sua família mora nos Estados Unidos.
Dois fatos surpreendem neste ataque. Primeiro, o terrorista gritou diversas vezes, em inglês, que realizava as agressões “em nome de Jesus”. Segundo, a imprensa europeia tem dado destaque a este detalhe, algo não muito comum, pois quando os terroristas atacam gritando “em nome de Allah”, dificilmente os jornais destacam este pormenor.
É um ataque brutal, desumano e muito estranho. O NDSPOST continuará acompanhando os desdobramentos deste caso.
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