AS DUAS FACES DO POLITICAMENTE CORRETO
Enquanto por um lado há um esforço “politicamente correto” de se evitar o antissemitismo, por outro há um movimento, também “politicamente correto”, de apoio ao antissionismo.
Marcha de militantes extremistas no centro de Varsóvia em abril de 2017
O presidente polonês Andrzej Duda ratificou no início deste mês uma lei que permite punir com prisão quem se referir a antigos campos de concentração utilizando a expressão “campos poloneses de extermínio”. A lei permite ainda punição para quem acusar a Polônia de cumplicidade na execução da Shoah, a tentativa de extermínio dos judeus europeus empreendida por Afolf Hitler em meados do século passado, ação que é popularmente conhecida pela expressão “Holocausto”.
A nova lei polonesa sobre o Holocausto prevê uma pena de três anos de prisão para quem acusar a nação ou o Estado de participação nos crimes nazistas. Andrzej Duda considera que a lei “preserva os interesses da Polônia”, a sua “dignidade e a verdade histórica”, evitando a sua difamação “enquanto Estado e nação”.
Evidentemente que há repúdio oficial ao antissemitismo em grande parte da Europa e muitos países têm feito esforços para manter viva a memória do passado como forma de se evitar novas tragédias, mas o clima no velho continente não é nada bom para os judeus. Enquanto por um lado há um esforço “politicamente correto” de se evitar o antissemitismo, por outro há um movimento, também “politicamente correto” de apoio ao antissionismo. Entretanto, quem olha para a História sabe que uma coisa leva à outra.
A Europa, com raras exceções – Portugal, por exemplo – ainda é um território instável para os judeus. Inclusive a Polônia.
Há pouco mais de um ano, o Centro de Pesquisa sobre Preconceitos da Universidade de Varsóvia apresentou os resultados de uma pesquisa extremamente preocupante. A pesquisa detetou que no rasto do temor pela chegada dos imigrantes muçulmanos houve um “aumento dos sentimentos negativos em relação aos judeus” em toda a Polônia. E isso em todas as camadas sociais, independentemente da idade ou afiliação política do entrevistado.
O estudo apontou que em 2016, 37% dos poloneses entrevistados expressaram atitudes negativas em relação aos judeus. Numa pesquisa semelhante, feita dois anos antes, este percentual era de 32%.
A pesquisa mostrou ainda que 56% dos entrevistados não aceitariam uma pessoa judaica em sua família, ou seja, não permitiriam que um parente seu se casasse com um judeu. E 32% disseram que sequer queriam ser vizinhos de judeus. Dois anos antes 27% haviam declarado o mesmo.
Tal como no resto da Europa, o antissemitismo na Polônia não está estável nem tampouco a diminuir, mas sim a crescer.
ANDS | DN | UW
temos que acostumar com isto,pois toda a desgraça do mundo recai sobre israel desde os tempos de cristo
Isto é desculpa do mundo para achar um culpado das mazelas humanas
Mas o senhor esta conosco
Deus de abraao isac e jaco nos proteja