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Os primeiros frutos do acordo entre Israel e os Emirados Árabes Unidos

O acordo entre Israel e os Emirados Árabes Unidos não é um acordo de paz, pois não há guerra entre eles. Mediado pelos Estados Unidos, num esforço pessoal do Presidente Donald Trump, o acordo é mais comercial do que bélico.

A distância entre as praias de Eilat, a última de Israel, e as praias de Al Sila’a, a primeira dos Emirados Árabes Unidos, é de 1777 km. Praticamente a mesma distância entre São Paulo e Aracaju. E é no turismo, um elemento importante para a economia dos dois países, que reside um dos maiores trunfos do acordo prestes a ser firmado entre árabes e israelenses.

O primeiro sinal positivo surgiu neste domingo, 16, quando o Canal 13, de Israel, informou que Khalaf Ahmad Al-Habtoor, um dos empresários mais ricos dos Emirados Árabes Unidos (EAU), está em negociações com a companhia aérea israelense Israir para iniciar voos de turistas entre os dois países.

Khalaf Ahmad Al-Habtoor, um dos dez homens mais ricos do Dubai, classificou o acordo entre israelenses e árabes como uma “oportunidade” tanto para turistas quanto para empresários.

“Tenho muitos amigos em Israel. Encontrei-os em Budapeste e discutimos negócios mútuos”, disse Al-Habtoor ao Canal 13. “Este [acordo] é uma grande decisão dos líderes de Israel e dos líderes dos Emirados Árabes Unidos. Posso dizer que eles realmente fizeram algo grande. E esta é uma oportunidade para empresários e turistas israelenses”, continuou o empreendedor árabe.

Al-Habtoor (acima, à direita) acrescentou ainda que suas empresas já iniciaram negociações com a empresa aérea israelense Israir visando a realização de voos comerciais e charters. “Minha equipe está conduzindo negociações e espero que cheguemos a um acordo que seja bom para ambos os lados, para a sociedade israelense e para a sociedade dos Emirados”.

O empresário dos Emirados vê o acordo também como uma oportunidade para os empresários árabes-israelenses.

Al-Habtoor disse ainda que os árabes israelenses querem a paz, mas muitas vezes as tentativas de acordos de paz acabam por fracassar pelo fato de os protagonistas árabes não levarem a sério as propostas apresentadas. “Eu chamo [a postura dos líderes árabes-israelenses] de ‘peça de teatro’, mas um teatro de perdedores, infelizmente”, acrescentou Al-Habtoor. “Eu posso garantir que mais de 70% deles querem apenas trabalhar. Eu acredito que há muitos palestinos ou árabes palestinos em Israel que são muito ricos, possuem propriedades, negócios e fazem um ótimo trabalho. E esta é uma oportunidade de trabalho para eles também.”

Al-Habtoor não acredita que os muçulmanos extremistas conseguirão dificultar o acordo, pois, de acordo com o empresário, “eles já não estão em uma posição de poder, eles são fracos e falhados”.

Ao concluir sua entrevista, Khalaf Ahmad Al-Habtoor vaticinou: “O passo que está sendo dado é algo muito grande e realmente trará uma mudança significativa para os dois países. E em breve muitos outros farão o mesmo que nós.”

ANDS | CANAL 13 | JPOST

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