A FESTA DE MATTHIAS
Rapaz alemão convoca festa pelo Facebook, recebe conta milionária e cria um problema para o resto de sua vida!
“Cada vez que olho para a sentença fico doente!”
O PREÇO DA INSENSATÊS
Esta notícia não vem de Israel, mas deveria servir de lição para todos aqueles que usam a Internet de forma inconsequente. Há anos faço uma coleção de IPs dos detratores de Israel que me atacam através deste blog, do Facebook ou do seu antepassado, o Orkut. A cada agressão ou ameaça concreta, dou um print-screen na mensagem, armazeno a imagem gerada e guardo o IP do agressor. IP é a sigla para Internet Protocol e é uma espécie de DNA deixado pelos utilizadores da rede mundial de computadores à medida que navegam nos seus sites preferidos.
Com o DNA funciona assim: Se você vai a um bar, toma um refrigerante, joga a latinha no lixo e vai embora, você deixou nela o seu DNA. Se não fez nada de errado, não tem problema nenhum. Entretanto, se você entra no mesmo bar, comete um crime e joga a latinha no lixo, o DNA encontrado nela acabará por denunciá-lo. Com minha “coleção de IPs” eu tenho um monte de provas contra aqueles que me ameaçam.
Mas, voltando à história que levou-me a estes comentários. Matthias L., um jovem alemão, de 20 anos, resolveu promover uma festa através do Facebook. O evento ocorreria às margens de um lago na localidade de Konstanz, uma cidade de Baden-Württemberg, perto da fronteira com a Suíça.
Sendo um importante centro estudantil, geralmente foco de problemas para os agentes da ordem, houve uma preocupação geral quando milhares de internautas, atendendo ao convite, clicaram em “Participar”, confirmando presença no evento. Diante da quantidade de pessoas que aderiram ao “Eu Vou”, um enorme contingente de policiais foi mobilizado e até mesmo um helicóptero partiu para dar apoio logístico aos agentes.
No dia da festa, 7 de Julho, diante da grande movimentação – policial, é claro – apareceram apenas 150 gatos-pingados, dos quais 8 foram presos, e só então o tal do Matthias se deu conta da bobagem que fizera.
Quase um mês depois do “evento”, o jovem se vê as voltas com as contas apresentadas pelas autoridades locais. “Cada vez que olho para a sentença fico doente”, contou Matthias ao diário Bild.De. Com um salário de 560 euros, ou seja, pouco mais de R$ 1.400,00 por mês, ele terá que trabalhar 33 anos para pagar os custos da brincadeira em detalhes assim distribuídos:
Mobilização de 283 policiais = 191.025 €
Deslocamento de um helicóptero = 5.000 €
Prejuízos da cidade no período = 10.000 €
Multa por evento não autorizado = 5.000 €
Reparação exigida por um comerciante = 16 000 €
TOTAL DA FATURA = 227.025 €, ou seja, R$ 568.573,13!
A preocupação de Matthias L. faz sentido, pois a justiça alemã não é leniente como a de certos países desorganizados. Michael Raff, chefe de polícia local, apresentou a conta e Günter Loos, representante do Ministério do Interior disse que os valores estão de acordo com a tabela de preços vigente no país. Ou seja, o Matthias está frito!
Como o sistema de arrecadação alemão prevê retenção na fonte, o incauto rapaz têm todas as razões do mundo para estar preocupado. Minha sugestão é que ele escreva um livro sobre suas desventuras e encontre um cineasta disposto a filmá-lo. Só assim, às custas de um miraculoso golpe de direitos-autorais, conseguirá livrar-se de uma conta que, por vias normais e dentro das atuais circunstâncias, só terminará de quitá-la quando tiver 53 anos.
Meu caro, infelizmente é possível mascarar um IP, usando algum servidor proxy. Fica a dica. Deus te abençoe! PS: Quem dera se nossa justiça fosse como a alemã.
É verdade Abelmon, você tem toda razão. Aliás, há múltiplas formas de se ludibriar o universo virtual. Entretanto, como a ignorância é irmã gêmea da estupidez, normalmente quando os antissemitas atacam eles deixam um rastro de evidências que propiciam farto material incriminatório.
Gosto de uma série americana chamada “Medical Detectives” que mostra investigadores utilizando a ciência forense para ajudar a polícia e a justiça a desvendarem crimes intrincados. Em um determinado episódio, um dos cientistas disse uma frase emblemática: “Em todos os crimes, seus autores cometem no mínimo 12 falhas”. E é em cima dessas falhas que a ciência forense trabalha.
Em outro episódio, quem mantenho gravado até hoje, ouvi um depoimento que tornou-se o favorito entre tudo o que já assisti. Diante de um crime aparentemente insolúvel, os policiais e investigadores de uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos deram-se as mãos e ORARAM, pedindo a D’us que os orientassem no sentido de elucidarem o caso. E obtiveram resposta.
No final do programa, o sheriff da cidade, provavelmente crente, soltou esta pérola: “Quando acontece um crime, D’us sempre providencia uma testemunha”.
Perfeito! E a confluência de todos estes fatores é a arma de que dispomos contra nossos detratores. Se ignorância + estupidez é = a antissemitismo; a falibilidade do Diabo em contraposição à sempre fiel providência divina é o nosso melhor escudo.
Obrigada pelo seu apoio e pela dica. E, como você, eu também gostaria que nossa justiça tivesse algo da justiça alemã.
É verdade. Falando no poder da oração, no dia 23/07 Ponnachan George do “Gospel for Asia”, foi sequestrado no campus Bible School em Karbi Anglong, distrito de Assam, Índia por um grupo terrorista às 19:00 do dia 23/07 que pediram grande soma de resgate. O caso vazou para a mídia indiana, e deixou tudo ainda mais delicado. Mas, também foi oportunidade para criarem uma corrente de oração. No dia 29/07 Ponnachan foi liberto do cativeiro ileso! Algo incrível por se tratar de um grupo terrorista, conhecido por ser sangue-frio e não libertarem reféns.