terça-feira, julho 23
Home>>Antissemitismo>>Ataque antissemita na Páscoa sueca
Antissemitismo

Ataque antissemita na Páscoa sueca

Bonecas e cartazes com mensagens antissemitas foram pendurados ao lado da sinagoga de Norrköping, na Suécia. A provocação foi feita justamente na semana em que judeus e gentios comemoram a Páscoa. A polícia confiscou as bonecas e deu início a uma investigação com o objetivo de descobrir os responsáveis por aquilo que foi considerado uma “incitação contra grupos étnicos”.

Um dos cartazes fazia referência à morte dos primogênitos, o episódio bíblico registrado em Êxodo 11, que narra a morte dos primogênitos. O cartaz dizia: “Hoje marca o início da Páscoa judaica, que é celebrada todos os anos em memória do assassinato de dezenas de milhares de recém-nascidos no Egito pelos israelitas.”

Quem conhece a História e os relatos bíblicos sabe que os judeus não tiveram nenhuma ingerência na morte dos primogênitos. Biblicamente, a morte foi uma ação divina. Alguns relatos bíblicos dizem que Deus usou sim o povo de Israel para executar juízo, mas não neste caso, neste caso a ação foi única e exclusiva de Deus.

Mesmo os historiadores, interpretam a morte sobre outras perpectivas, e nenhuma delas imputam a culpa aos israelitas. Para alguns estudiosos, as mortes foram resultado de uma intoxicação por um fungo que teria infectado as reservas de grãos. Segundo esses historiadores, os filhos mais velhos tinham prioridade sobre os demais na hora de comer, e teriam morrido depois de ter consumido alimentos produzidos com cereais contaminados.

Outra suposição é que teria havido uma erupção do vulcão Thera e que esta erupção teria provocado abalos sísmicos que resultaram na liberação de gases tóxicos, formando uma espécie de lençol venenoso que causou a morte das pessoas que estivessem dormindo nos andares mais próximos ao nível do solo, que na época eram ocupados pelos primogênitos.

Portanto, a acusação de que foram os israelitas os executores dos primogênitos nada mais é do que uma típica manifestação antissemita.

O segundo cartaz, pendurado junto à sinagoga de Norrköping, dizia: “Dezenas de milhares de crianças foram assassinadas em nosso tempo durante a ocupação judaica da Palestina. Organize-se na luta contra o sionismo!”

Esta acusação é típica do moderno movimento antissionista, movimento este que nada mais é do que uma versão politicamente correta do antissemitismo. Os israelitas não “assassinaram” as crianças árabes, e muito menos foram “dezenas de milhares”. Grande parte destas crianças foram criminosamente colocadas no front de guerra, pelos próprios palestinos (sic), por uma dupla razão: para serem usadas como escudos humanos, e para que a sua morte fosse usada como propaganda anti-Israel. E mesmo as lideranças árabes, com todo os exageros típicos, listam 2.121 crianças mortas no conflito. Se por ventura o número estiver correto – não há provas disso – é sim uma tragédia, mas uma tragédia muito distante das “dezenas de milhares” citadas na falsa acusação.

Segundo o site Nordfront (acima), os cartazes diziam ainda que a intenção dos realizadores do atentado é que as bonecas representem as crianças supostamente assinadas em nome do sionismo e que isso leve os moradores de Norrköping a se organizarem contra os judeus.

A porta-voz da polícia local informou que as autoridades providenciarão uma “supervisão extra” no entorno da sinagoga e em outros lugares judaicos.

Curiosamente, a porta-voz da polícia chama-se Angelica Israelsson Silfver. O nome Angelica significa “mensageira”, Silfver é “prata” em sueco, e Israelsson é “Filha de Israel”.

As investigações estão entregues em boas mãos.

Chag Pessah Sameach comunidade judaica de Norrköping; Chag Pessach Sameach Angelica Israelsson Silfver; Chag Pessach Sameach leitores do Notícias de Sião.

ANDS | NORDFRONT | EXPRESSEN

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *