O Aeroporto Internacional de Tel Aviv, Ben-Gurion, e demais aeroportos israelenses poderão voltar a operar, com algumas restrições, à partir da próxima semana. A informação foi avançada neste domingo pelo Ministro da Saúde de Israel, Nitzan Horowitz.
A atual proibição de entrada de estrangeiros em Israel, e uma extensa lista de exclusão aérea para locais com áreas de alta infecção, estarão em vigor até quarta-feira, dia em que o Knesset deveria se reunir para discutir a questão. A reunião, no entanto, de momento está adiada.
Numa entrevista à Rádio KAN, o Grupo Israelense de Radiodifusão Pública, o ministro disse que não estava confiante de que as restrições seriam suspensas na quarta-feira, mas “talvez em outra semana ou algo parecido, mas não muito mais a partir de agora”.
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Os comentários de Nitzan Horowitz surgem num momento em que especialistas do ministério sob sua responsabilidade sugeriram que os céus de Israel poderiam reabrir em meados de janeiro – se não antes.
O comitê de avaliação dos riscos da pandemia, chefiado pelo Prof. Ran Balicer, se reuniu na semana passada e revisou uma série de restrições importantes, incluindo aquelas que afetam diretamente a operacionalização do Aeroporto Ben-Gurion.
A equipe disse que a decisão de fechar os céus se provou correta e deu a Israel um tempo precioso para aumentar as vacinações, comprar medicamentos, que potencialmente salvam vidas, e permitir que a economia opere plenamente.
Para o combate ao SARS-CoV-2, Israel adquiriu milhares de doses de tratamentos antivirais orais da Merck e da Pfizer, comprimidos estes que têm como objetivo impedir que a infecção progrida para doenças graves, e o antiviral Paxlovid, da Pfizer, recebeu autorização para uso emergêncial. Este comprimido, adequado para o tratamento precoce da Covid-19, mostrou-se eficiente a ponto de reduzir a hospitalização em 89%.
“Estamos nos aproximando rapidamente do ponto em que esta política [de fechamento de aeroportos] não será mais benéfica devido a um rápido aumento na disseminação local da cepa Omicron”, afirmaram autoridades do Ministério da saúde.
A princípio, a flexibilização das regras beneficiará apenas os cidadãos israelenses, mas já é um bom sinal para um 2022 menos problemático do que os dois anos anteriores.
(Da redação do NOTÍCIAS DE SIÃO, com informações da Rádio KAN e do Jerusalem Post)
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