ACABOU! ESTADOS UNIDOS LIBERTAM HERÓI ISRAELENSE
30 anos de protestos pedindo a libertação de Pollard. Agora é festejar!
Um dos mitos mais comuns entre os adversários de Israel é a acusação de que os Estados Unidos apoiam incondicionalmente o Estado de Israel. Há, inclusive, quem diga que os governos americanos foram os primeiros a apoiar Israel no início da sua restauração como nação, em 1948. Nada mais errado.
Nos primeiros anos do moderno Estado de Israel, os pioneiros lutaram praticamente sós contra as potências árabes da época. O governo americano não lhes permitia comprar armas, os ingleses criavam todos os tipos de entraves, a União Soviética apoiava os árabes e apenas a França e, imaginem, a Alemanha contribuíam, muitas vezes secretamente, para armar o recém restaurado país.
Desde o início, as relações com os EUA foram marcada por altos e baixos, consoante a entrada e saída de Republicanos e Democratas na Sala Oval da poderosa Casa Branca.
Um dos episódios que mais define as diferenças existentes entre os dois Estados aconteceu por ocasião da prisão do judeu americano Jonathan Jay Pollard.
Jonathan Pollard no momento da prisão há trinta anos a prisão. Agora a liberdade.
Nascido em 1954,no seio de uma família judia do Texas, quando completou 13 anos pediu, como presente de Bar Mitzvah, que os pais o levassem a Europa para que pudesse ver pessoalmente um antigo Campo de Extermínio usado pelo nazismo de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. O que Pollard viu foi tão impactante que ele jurou a si mesmo ajudar Israel e seu povo naquilo que estivesse ao seu alcance.
Anos depois, vamos encontrar Jonathan Pollard trabalhando como analista de segurança da marinha americana. O mundo estava no auge da Guerra Fria com espiões por todos os lados a captar informações na polarizada luta entre americanos e soviéticos.
Pollard passou então a municiar estrategistas judaicos com dados relevantes sobre as ações dos inimigos de Israel. Graças a este apoio, que beneficiou Israel sem nunca colocar em risco a segurança dos Estados Unidos, Israel pode defender seus cidadãos sem ter que infiltrar espiões judeus nos nada amistosos países árabes. Pollard passou a ser um herói israelense.
Uma das mais importantes informações de Pollard permitiu que a Força Aérea israelense bombardeasse em 1985 o quartel-general da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que naquela altura estava a explodir aviões e assassinar inocentes em diversas partes do mundo. A liderança, como sempre, não estava nas proximidades de Israel, mas sim Tunísia. Outra informação relevante de Pollard levou o serviço secreto israelense a neutralizar o “número dois” da OLP, Abu Jihad, em Tunis, em 1988.
Quando sua cooperação foi descoberta, Pollard foi preso e condenado a prisão perpétua.
Pollard foi libertado aos 61 anos. Passou metade da vida na cadeia.
Nesta sexta-feira, o anúncio da libertação foi feito em Israel, pelo principal grupo de apoio de Pollard.
“O povo de Israel saúda a libertação de Jonathan Pollard, que após três longas e difíceis décadas regressa à família”, congratulou-se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
“Depois de ter apresentado esta questão aos presidentes norte-americanos, durante vários anos, esperava este dia com impaciência”, sublinhou Netanyahu.
Os advogados de Pollard ainda não confirmaram a libertação da prisão de Butner, uma pequena cidade no Estado da Carolina do Norte.
O caso de Pollard foi durante vários anos uma das principais divergências entre Israel e os Estados Unidos, cujos sucessivos presidentes, de Ronald Reagan e Barack Obama, recusaram-se a anular a pena de prisão perpétua.
À partir de hoje o ex-analista está proibido de sair do país durante os próximos cinco anos, mas depois disso poderá embarcar para Tel Aviv e viver finalmente junto ao povo que ele ama e no país que ele ajudou defender.
Pollard recebeu em 1995 a cidadania israelense e imediatamente abriu mão da cidadania americana.
Israel e seu povo esperam Jonathan Pollard de braços e corações abertos. Bem vindo, herói!
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Parabéns Pollard!