KIPÁ FOI O PONTO DE REFERÊNCIA PARA OS ATAQUES
Três jovens judeus usando kipot foram atacados na noite de sábado em Villeurbanne, um subúrbio da cidade francesa de Lyon. Os agressores passavam de uma dezena, provavelmente 12, e usaram barras de ferro e golpes de martelo com os jovens judeus. O Ministro do Interior francês, Manuel Valls considerou o episódio como “extremamente grave” e reiterou “a sua determinação em lutar contra qualquer agressão de natureza religiosa”.”Esses atos são extremamente sérios e se trata de um ataque deliberado contra o nosso modelo republicano de permitir que todos, sem distinção, vivam livremente e em segurança, independentemente da sua filiação religiosa”, diz o comunicado do Ministério do Interior. Valls assegurou total empenho das autoridades até que os autores do atentado sejam identificados e punidos. As agressões ocorreram por volta das 18:30 do sábado, 02, nas proximidades da escola judaica Beth Menahem de Villeurbanne.
A AGRESSÃO E SUA REPERCUSSÃO
Pouco antes do final do Shabat, três jovens judeus na casa dos vinte anos, sendo que cada um deles usava sua tradicional kipá. Neste momento, surgiram três homens que segundo as primeiras investigações seriam norte-africanos, que passaram a insultar os jovens judeus com frases anti-semitas. Dos insultos verbais passaram para empurrões e socos quando, subitamente, sugiram mais 9 ou 10 outros supostos imigrantes que passaram a desferir golpes com barras de ferro e martelos. Não fosse a agilidade dos jovens agredidos as consequências teriam sido piores. Mesmo assim, com escoriações nos braços e um deles com um golpe na cabeça, foram atendidos em um hospital local e depois liberados.
O Bureau National de Vigilance Contre l’Antisémitisme (Secretaria Nacional de Vigilância contra o Anti-semitismo), reagiu contra aquilo que foi chamado de “violenta agressão anti-semita”. A L’Union des Étudiants Juifs de France (União dos Estudantes Judeus da França), UEJF condenou o ataque em um comunicado dizendo que “na França, existem áreas (…) onde os cidadãos judeus são alvos recorrentes de atos anti-semitas”. O comunicado da UEJF disse ainda que é essencial não só que estas áreas sejam identificadas, mas principalmente que todos se envolvam de forma a conter a crescente insegurança em que vivem os judeus na França”.
Segundo a Agência France Presse, Joël Mergui, um líder da comunidade judaica local, protestou contra “a banalização do atos anti-semitas”. Mergui disse que “cada ato anti-semita deve ser tratado como algo excepcional, com relevante seriedade e não como um ato de violência comum”, isso porque ataques anti-semitas, pelo seu caráter, estão longe de ser encarados como meros “incidentes de violência urbana”.
Gérard Collomb, senador-prefeito de Lyon, disse que o ataque se deu em decorrência de “um comportamento anti-semita que não deve ser tolerado”, enquanto que o prefeito do subúrbio onde o ataque aconteceu, Jean-Paul Bret, expressou sua “emoção” e sua “indignação” com o ocorrido. A nível nacional, o Secretário do Partido Socialista (PS) Martine Aubry, também condenou o ataque “com a máxima firmeza” acrescentando que o PS, atualmente no poder na França, tem por meta “lutar contra o anti-semitismo em todas suas formas”.
É tão absurdo que ainda existam atos violentos como este. O ser humano realmente está doente e precisa de ajuda Divina.
um “espírito” de Hitler está a emergir nas nações principalmente nas européias e lamentavel e preocupante. mas o povo de Deus Israel não foi nem sera derotado Shalom