SHOÁ – REFLEXÕES POR UM MUNDO MAIS TOLERANTE.
Em Israel praticamente todas as cidades têm algum tipo de Memorial para relembrar as vítimas do Holocausto Nazista. Na cidade onde moro, Hod HaSharon, o monumento toma quase que uma praça toda, sendo que, na parte principal do conjunto de obras que formam o Memorial, seis enormes lápides representam, simbolicamente, os seis milhões de judeus ceifados durante a Segunda Guerra Mundial.
Numa época em que os ideais anti-semitas de Adolf Hitler estão redivivos nos discursos de Mahmoud Ahmadinejad – que vem recebendo afagos de Governos como o de Luiz Inácio Lula da Silva – é sempre bom relembrar o que foram aqueles anos negros para o Povo de Israel.
Para quem mora em São Paulo, uma ótima oportunidade se apresenta nos próximos dias. Agende-se para visitar, no SESC POMPÉIA, a Exposição “Shoá: Reflexões por um mundo mais tolerante“.
Segundo o Portal Pletz, a exposição, que será aberta dia 28 de maio, conta com recursos audiovisuais interativos para lembrar acontecimentos históricos relacionados ao Holocausto. Estes recursos são fartamente utilizados nos modernos museus israelenses e estou certo de que permitirá àqueles que visitarem a exposição uma experiência marcante para suas vidas.
Projetada e concebida por três jovens uruguaios, Patricia Catz, Samuel Dresel e Uri Lichtenstein, a mostra teve seu ponto de partida em Montevidéu para a implantação deste projeto no Brasil. No Uruguai a exposição levou dois anos para ser preparada e envolveu mais de 150 pessoas, em sua maioria voluntários. Desde a sua concepção a ideia era viajar com a mostra. No Brasil a mostra conta com a produção cultural de Ana Helena Curti, curadoria do Prof. Fabio Magalhães e organização e coordenação de Miriam Vasserman.
A mostra está estruturada em três pilares: MEMÓRIA – visão global, EDUCAÇÃO – Shoá (Holocausto em hebraico) e LEGADO – reflexão para os dias de hoje.
O Portal Pletz informa ainda que Ben Abraham, sobrevivente, jornalista, coordenador-geral da Sherit Hapleitá e vice-presidente da Associação Mundial dos Sobreviventes do Nazismo, será homenageado e representará todos os sobreviventes que moram no Brasil.
De acordo com Miriam Vaserman, “a educação é o melhor caminho para o combate à intolerância e discriminação. Shoá, o holocausto judaico, maior mancha negra na história da humanidade, deve ser contada e recontada para evitar que novos holocaustos de qualquer tipo aconteçam. Essa exposição tem o intuito de educar através da reflexão”.
A mostra acontecerá num Galpão de 600 m2 do SESC Pompéia. Começa dia 28 de Maio e até o dia 4 de julho de 2010. No Uruguai a exposição teve mais de 35 mil visitantes em dois meses!
Agora, se você não está em (nem pode ir a) São Paulo, faça um Tour Virtual pela exposição clicando aqui.
Assista na TV NOTÍCIAS DE SIÃO o vídeo institucional da Sherit Hapleitá, organização que será homenageada na exposição.
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O Ari de Sá adotou o livro “A mala de Hanna” como paradidático e vi que um dos objetos da exposição é a tal mala da garotinha Hanna. Muito legal. O livro é muito bom também!