RESTAURANTE É VANDALIZADO PORQUE CHEF PARTICIPOU DE EVENTO EM ISRAEL
O final de semana foi tenso em diversas cidades europeias e particularmente sangrento na Cidade do Porto. Não literalmente “sangrento”, mas sim simbolicamente sangrento.
Chef foi para Tel Aviv e seu restaurante amanheceu vandalizado
Tinta vermelha e papéis colados na porta do restaurante Cantinho do Avillez no Porto, a maior cidade do norte de Portugal, acusando o José Avillez de “colaborar com a ocupação sionista”. Foi desta forma que movimentos pró-palestinos reagiram à presença do badalado chef português no festival Round Tables que acontece em Israel até o próximo dia 26. A direção do restaurante, que tem sete unidades distribuídas entre Lisboa e Porto, evitou comentar o ataque.
Avillez foi um dos treze convidados de vários restaurantes internacionais para cozinhar em Tel Aviv e regressou este domingo a Portugal depois de uma semana no restaurante anfitrião Nithan Thai. Desde que foi anunciada a ida a Israel que Avillez começou a receber pressões, através de e-mails e das redes sociais, para boicotar o festival. Os protestos não visaram apenas Avillez – todos os chefs presentes foram alvo de pressões semelhantes por terem decidido participar nesta segunda edição do Round Tables.
Segundo o jornal “The Times of Israel”, os autores do protesto são ativistas do movimento Boycott, Disinvestment and Sanctions (BDS). No seu site, o BDS explica que o festival gastronômico “tenta disfarçar a violenta repressão dos direitos humanos dos palestinos por parte de Israel”. Em alguns restaurantes, como o Musket Room de Nova Iorque, Maruja Limón de Vigo e L’Ami Jean de Paris aconteceram manifestações na porta dos estabelecimentos.
Evento internacional acontece pela segunda vez em Tel Aviv
Yair Bekier, um dos organizadores do Round Tables (que é uma iniciativa privada patrocinada pelo American Express e em parceria com os ministérios israelenses dos Negócios Estrangeiros e Turismo e a Câmara de Tel Aviv) disse ao jornal PÚBLICO de Portugal que no ano passado, na primeira edição, dos 300 restaurantes de todo o mundo que contactou “290 disseram que não”. Apesar disso, o Round Tables que começou com sete chefs convidados, este ano contou com a presença de 13, envolvendo cozinheiros de maior projeção internacional.
Em Portugal os protestos foram coordenados pelos grupos Associação Abril, Colectivo Mumia Abu Jamal, Comité de Solidariedade com a Palestina, Conselho Português para a Paz e Cooperação, Grupo Acção Palestina, MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente e SOS Racismo.
Vandalismo na baixa da Cidade do Porto
Tinta vermelha nas paredes e cartaz ameaçador na porta
Clientes foram surpreendidos com prédio vandalizado
Um outro movimento que apoiou os protestos e assinou as cartas conclamando ao boicote foi o grupo “Panteras Rosa”, cujos membros, majoritariamente compostos por gays e lésbicas, se apresentam como defensores de uma “Frente de Combate à Lesbigaytransfobia”. Ironicamente, este é um grupo que seria bem-recebido em qualquer um dos restaurantes de Tel Aviv que fizeram parte do Round Tables, mas é completamente improvável que qualquer um dos seus integrantes conseguisse caminhar livremente pelas ruas de Ramallah, na sua (deles) querida “Palestina”.
VERDADEIROS DIREITOS HUMANOS 1 | Negros, árabes e jovens em recuperação fazem parte da equipe de funcionários do Liliyot, um dos restaurantes israelenses participantes do Round Tables. O restaurante representa na prática tudo aquilo que seus críticos dizem representar na teoria.
VERDADEIROS DIREITOS HUMANOS 2 | Restaurante L’Ami Jean, em Paris, mantém uma equipe multirracial de colaboradores, um exemplo de tolerância que acabou por ser vítima exatamente do oposto: dos intolerantes inimigos de Israel.
APOIO, INVESTIMENTO & COOPERAÇÃO (AIC)
Numa resposta aos movimentos que propagam “Boicote, Desinvestimentos & Sanção” (BDS), a Notícias de Sião propõe a criação de um movimento contrário, visando justamente o “Apoio, Investimento & Cooperação” (AIC).
Para isso, pedimos aos nossos leitores que entrem nas páginas das redes sociais dos restaurantes atingidos e manifestem seu apoio e sua solidariedade. O autor deste blog iniciará o movimento utilizando os textos que se encontram logo a seguir. O primeiro texto será encaminhado para o chef do restaurante português vandalizado no Porto e o segundo para os demais chefs dos outros restaurantes envolvidos no evento de Tel Aviv.
Incentivamos todos os leitores do Noticias de Sião, e todos aqueles que amam e defendem Israel, a enviar manifestações parecidas ou cópias das redações abaixo.
MANIFESTO 1 | “Repudio o protesto e as pressões sofridas pelos senhores por participarem do Round Tables em Tel Aviv. Os senhores têm o meu apoio e a minha solidariedade. Parabéns pela coragem de enfrentar um grupo tão insignificante de manifestantes. Saibam que muitas pessoas estão a apoiá-los!”
MANIFESTO 2 | “I repudiate the protest and the pressures you have suffered for participating in the Round Tables in Tel Aviv. You have my support and my solidarity. Congratulations on your courage to face such an insignificant group of protesters. Please be aware there are many people supporting you!”
Todos os chefs participantes do Round Tables Tel Aviv 2016 – No canto superior direito está o chef José Avillez responsável pelo restaurante vandalizado no Porto.
CLIQUE NOS LINKS ABAIXO PARA CHEGAR ÀS PÁGINAS DOS CHEFS NO FACEBOOK
Chef Manish Mehrotra, do restaurante Indian Accent, em Nova Delhi.
Chef Yuval Ben Neriah, do restaurante Taizu, em Tel Aviv.
Chef Stéphane Jégo, do restaurante L’ami Jean, em Paris.
Chef Hillel Tavakulli, do restaurante Pastel, em Tel Aviv.
Chef Javier Goya, do restaurante Triciclo, em Madrid.
Chef Victor Gloger, do restaurante Chloélys, em Ramat Gan.
Chef Diego Muñoz, do restaurante Diego Muñoz, em Lima.
Chef Haim Cohen, do restaurante Yaffo Tel-Aviv, em Tel Aviv.
Chef Jeremy Ford, do restaurante Matador Room, em Miami.
Chef Shaul Ben Adereth, do restaurante The Blue Rooster, em Tel Aviv.
Chefs Rafael Centeno Móyer e Inés Abril, do restaurante Maruja Limón
Chef Yonatan Berrebi, do restaurante Liliyot, em Tel Aviv.
Chef Chef Matt Lambert, do restaurante The Musket Room, em Nova York.
Chef Aviv Moshe, do restaurante Quattro, em Tel Aviv.
Chef Jose Avillez, do restaurante Cantinho do Avillez, no Porto.
Chef Shahaf Shabtay, do restaurante Nithan Thai, em Tel Aviv.
Chef Thorsten Schmidt, do restaurante Malling & Schmidt, de Risskov.
Chef Uri Steinberg , do restaurante do Hotel Montefiore, em Tel Aviv.
Chef Francesco Gasbarro, do restaurante La Bottega, em Genebra.
Chef Barak Aharoni, do restaurante The Norman, em Tel Aviv.
Chef David Thompson, do restaurante Nahm, de Bangcok.
Chef Yariv Malili, da Thai House, em Tel Aviv.
Chef Karlos Ponte, do restaurante Taller, de Copenhague.
Chef Orel Kimchi, do restaurante Popina, em Tel Aviv.
ANDS | TIMES OF ISRAEL | PÚBLICO | LUSA
Republicou isso em jesusavedme.
O apóio foi dado!!!
as portas do inferno estao abertas novamente
Deus nos ajude