UMA PERGUNTA CADA VEZ MAIS INCÔMODA: OS JUDEUS EUROPEUS ESTÃO OU NÃO EM RISCO?
Os judeus europeus uma vez mais estão em sobressalto. Esta tem sido uma história cíclica que volta e meia faz pairar uma nuvem negra sobre as kippot que circulam pelas ruas do Velho Continente. Um exemplo disto são os burburinhos que começam a surgir dentro da comunidade judaica francesa: Caso a deputada conservadora Marine Le Pen vença as eleições presidenciais do próximo dia 23 de abril, os judeus residentes na França serão ou não perseguidos?
Léa Salamé entrevista Marine Le Pen no programa Questão Política
Na última quinta-feira, 9, durante o programa L’Emission Politique (Questão Política) da TV estatal francesa France 2, a apresentadora Léa Salamé perguntou a Marine Le Pen, candidata a presidência, se num potencial governo do seu partido “ela pediria aos judeus franceses para renunciar à sua dupla nacionalidade francesa?”
Se levarmos em consideração o cenário do programa, tendo ao fundo uma enorme imagem de um passaporte israelense, e o modo como a pergunta foi formulada, tem-se a impressão de que TODOS os judeus residentes na França têm dupla nacionalidade. Não é bem assim.
A pergunta de Léa Salamé chocou os judeus franceses, pois trata-se de uma repetição dos mesmos argumentos que foram um dia usados na Europa Nazista, quando insinuações antissemitas surgiram depois de um acordo internacional denominado Dupla Aliança.
A Dupla Aliança, também conhecida como Aliança Dua ou Aliança Germano-Austríaca, foi um pacto firmado entre a Alemanha e a Áustria-Hungria em 7 de outubro de 1879. De acordo com a Dupla Aliança, a Alemanha e a Áustria-Hungria se comprometiam a ajudar-se mutuamente caso fossem atacadas pela Rússia.
Embora oficialmente a Dupla Aliança referia-se à Alemanha, Áustria-Hungria e Rússia, na sua redação havia também o compromisso de neutralidade, caso um dos países fosse atacado por “outra potência europeia”. Por esta “outra potência” subentendia-se França. Em 1893 foi assinada a Aliança Franco-Russa e o subentendido ficou por entendido.
Como acontece em todos os momentos de crise, os judeus são logo apontados como culpados. Não importa do que, mas são eles os culpados. E foi neste contexto que começaram as pressões sobre os judeus de dupla-nacionalidade, muito embora àquela época o Estado de Israel não existisse, muito menos passaportes israelenses.
Não sei ao certo quantos judeus franceses têm dupla nacionalidade, mas a comunidade franco-judaica exige de Léa Salamé uma retratação.
Talvez a pergunta de Salamé tenha sido motivada por inquietações que incomodam a própria apresentadora. Diante de uma possível eleição de Marine Le Pen, e caso ela decida colocar em prática uma política de restrição a duplas cidadanias, a própria Léa Salamé poderá estar numa situação difícil, afinal de contas seu nome original é Hala Salameh.
Pois é, a entrevistadora Léa Salamé, ou melhor, Hala Salameh, nasceu no Líbano, tem dupla nacionalidade – francesa e libanesa – e nenhuma preocupação, afinal de contas parece que nada atinge aos árabes que vivem na Europa, tenham ou não eles cidadania local.
Quanto aos judeus, eles que se cuidem. E se forem religiosos, que coloquem as barbas de molho.
agora mais que nunca os judeus estao em risco
pois esta islanimizosando toda europa e os partidos de direita estao ganhando terreno e vao procurar novo inimigo
Cada dia mais vemos o palco sendo montado.
Maranata!!
É o povo judeu sempre é perseguido. Isso porque eles fazem parte direta dos planos de Deus.
É, o povo judeu sempre é perseguido. Isso porque eles fazem parte direta dos planos de Deus.
Todos os povos que tratarem mal o povo de Deus serão julgados por Ele.