NETANYAHU VAI À GUERRA
A paciência de Israel em relação ao Irã está se esgotando. Na semana que passou, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou um ultimato ao presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad durante o seu discurso perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, e fixou um prazo para o regime de Teerã suspender efetivamente o seu programa nuclear e assim evitar a ação militar internacional.
“Só há uma forma de evitar que o Irã obtenha a bomba atômica: estabelecer uma clara linha vermelha para o programa nuclear”, sublinhou, enquanto desenhava com um marcador vermelho uma linha num diagrama representando uma bomba. A linha ficou no limite da segunda fase (em três) da fabricação de uma arma, quando o regime já tiver enriquecido 90% do urânio necessário para uma bomba.
Netanyahu tem vindo a aumentar a pressão sobre o Irã, argumentando que com a atual capacidade de enriquecimento de urânio, a República Islâmica estará a pouco mais de seis meses de poder construir a sua primeira arma atômica – e portanto de dispor dos meios para “eliminar Israel do mapa”, conforme ameaçou Ahmadinejad.
Para pôr em contexto as suas exigências, Netanyahu desafiou os diplomatas a encontrar diferenças entre a ameaça de armas atômicas nas mãos do “maior regime terrorista do mundo, o Irã” e a “maior organização terrorista do mundo, a Al-Qaeda”. “Quem estaria a salvo?”, questionou.
Por sua vez, o Presidente dos EUA, Barack Obama, não demarcou uma “linha vermelha”, mas prometeu que Washington fará “tudo o que for preciso” para evitar que Teerã seja capaz de fabricar armas nucleares. A Casa Branca também anunciou que Obama e Netanyahu acabaram por ter uma conversa telefônica na última sexta-feira.
NDS NO FACEBOOK
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Na minha página no Facebook publiquei a foto acima postei o seguinte comentário: “De Benjamin Netanyahu para Ahmadinejadi: ‘Se você quer brigar / E acha que com isso estou sofrendo / Se enganou, meu bem / Pode vir quente que eu estou fervendo!'” Bem, não demorou muito e logo apareceram os “pacifistas de plantão”.
Não demorou muito alguém comentou: “Quem vai morrer são as pessoas inocentes que estão dos dois lados. Ou você acha que o Irã não tem armas para destruir Israel?”. Outro disse: “Vamos pensar em Paz gente, a Guerra não vai resolver o problema. Quem vai pagar com a vida são os civis. Vamos promover a Paz, por D’us”.
Tudo bem, é claro que eu quero Paz, mas ela não virá apenas através da assinatura de protocolos de boas intenções. Não com o interlocutor que temos. Mahamoud Ahmadnejad é completamente louco, nega o genocídio judaico perpetrado por Adolf Hitler e prometeu “riscar Israel do mapa”. Com esse tipo de gente não há conversa.
Na minha página no Facebook incluí o seguinte (irônico) comentário:
Não sou beligerante, tampouco sou hostil, mas também não sou trouxa. Não ganho nada com o comércio internacional de armas e nem me agrada saber que inocentes perecerão, mas quem começou as escaramuças que aguente as consequências. E não estou sozinho neste pensamento.
Tanach: “Deus afiará a sua espada; já tem armado o seu arco, e está aparelhado. E já para ele preparou armas mortais; e porá em ação as suas setas inflamadas contra os perseguidores” (Tehilim 7.12,13);
B’rit Chadashah: “SE FOR POSSÍVEL, tende paz com todos os homens” (Romanos 12:18);
Soldado Brasileiro: “A paz queremos com fervor, a guerra só nos causa a dor, porém se a pátria amada for um dia ultrajada lutaremos sem temor”;
Tradição rabínica: “Quem se levanta para te matar, madrugue para matá-lo antes” (Hakam lehorguecha, hashkem lehorgo);
Tradição nordestina brasileira: “Quem não pode com o pote, não pega na rodilha”.
Caro Roberto,
Qual o seu endereco no facebook?
facebook.com/robertokedoshim
Como diziam os romanos: Si uis pacem para bellum (Se queres a paz, prepara-te para a guerra).