DONALD TRUMP, A MUÇULMANA E O JUDEU TOLO.
Admiro, respeito e defendo a Ética Judaica, mas a tolice é algo inaceitável, incompatível e até mesmo condenado pelo judaísmo.
O judeu Marty Rosenbluth protesta ao lado da muçulmana Rose Hamid
Donald Trump estava fazendo um comício na cidade de Rock Hill, na Carolina do Sul, nesta sexta-feira, 8, quando uma muçulmana entrou no recinto usando a tradicional roupa preta e o hijab. Sobre a roupa, a mulher havia colocado uma camiseta azul onde podia-se ler “Salam, eu venho em paz”.
A mulher não foi incomodada quando aproximou-se do local do evento, sua entrada não foi impedida e nem mesmo foi deslocada da posição extremamente visível que escolheu para ficar: atrás do palanque onde Trump discursava.
Embora cercada por centenas de simpatizante das propostas restritivas do candidato, nenhum dos presentes manifestou-se contra o manifesto quase provocativo da visitante e esta permaneceu sentada, tranquila, sem ser incomodada por ninguém.
Plateia de Trump incluía latinos, afro-descendentes, o judeu e a muçulmana.
O encontro transcorria sem problemas quando em determinado momento do pronunciamento do pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos a mulher, posteriormente identificada como Rose Hamid, de 56 anos, levantou-se e assim permaneceu.
Além do hijab e da camiseta abertamente provocatória às ideias do pré-candidato, Rose Hamid usava ainda uma estrela com a palavra “Muçulmano”, numa clara alusão às famigeradas estrelas amarelas que o governo de Adolf Hitler impingiu aos judeus na Alemanha nazista.
Como havia uma determinação dos organizadores para que toda pessoa que procurasse tumultuar o evento fosse retirada do recinto, a mulher foi convidada a sair. O que fez sem o uso de força, sem nenhum comentário adjacente de Trump ou pronunciamento por parte da mesma.
O episódio – como tudo que orbita a campanha de Donald Trump – “bombou” na Internet. Mas pouco, ou quase nada, tem-se escrito sobre o homem que acompanhava Rose Hamid na provocação: Marty Rosenbluth.
Marty Rosenbluth é advogado, ativista social na defesa de muçulmanos e palestinos e, curiosamente, é judeu.
Nos dias de hoje, basta uma passada de olhos sobre o perfil de alguém nas redes sociais para ter-se pelo menos uma ideia do que pensa a pessoa. E navegar nos perfis de Marty Rosenbluth é mergulhar num oceano de antissionismo que, como sempre defendi, é a porta de entrada para o antissemitismo. Para mim, o antissionismo está para o antissemitismo como a maconha (marijuana) está para o resto das outras drogas. É uma porta de entrada.
Rosenbluth não só defende os muçulmanos como vive a postar imagens e mensagens falsas que atacam o governo e o Estado de Israel.
Admiro, respeito e defendo a Ética Judaica, já escrevi aqui diversos artigos sobre isso. Mas a tolice é algo não só incompatível como condenado pelo judaísmo.
Durante o Seder de Pessach, a cerimônia judaica que relembra anualmente a libertação do povo hebreu cativo do Egito, há um momento, chamado de Ma Nishtaná, onde são feitas quatro perguntas representando quatro tipos de filhos: o sábio, o perverso, o tolo e aquele que não sabe perguntar.
As perguntas são feitas nesta ordem. E normalmente a interpretação que se faz é que a pergunta do filho perverso não é colocada por último de forma proposital. A pergunta dele vem logo após a do filho sábio, pois pesa sobre este a responsabilidade de ensinar o perverso a enxergar o bem, ao invés do mal.
Agora, o tolo e aquele que não sabe perguntar são deixados por último, pois para o judaísmo a ignorância e a tolice é algo muito grave. Não posso afirmar que Marty Rosenbluth seja tolo, pois não o conheço, mas a sua atitude é.
As propostas de restrição à entrada indiscriminada de imigrantes, sejam eles muçulmanos ou não, nos EUA não tem nenhuma comparação com o que aconteceu na Alemanha nazista dos anos 40. A forma como Rosenbluth e Hamid utilizaram a famigerada estrela é um escárnio não só à memória daqueles que a utilizaram como um tapa nos sentimentos daqueles cujos parentes foram obrigados a fazê-lo.
Há alguns anos Rosenbluth mudou-se para Israel onde morou por mais de 7 anos. Embora nascido em Nova York, Rosenbluth é judeu, por isso teria direito a fazer aliah, ou seja, ser recebido e reconhecido como cidadão pelo governo de Israel. Mas, ao invés de ir para Jerusalém, Eilat, Haifa ou Tel Aviv, Rosenbluth preferiu fixar residência na Cisjordânia, onde dedicou-se a defender gratuitamente os auto-proclamados palestinos.
Nos Estados Unidos, Rosenbluth além de defender muçulmanos é um simpatizante das reivindicações dos homossexuais. Porque então ele não escolheu morar em Tel Aviv, onde periodicamente reúne-se uma grande comunidade homossexual?
Nos EUA, Rosenbluth levantou-se “corajosamente” ao lado de uma muçulmana, pois sabe que naquele país ele tem liberdade para fazer isso sem correr riscos. Liberdade que os muçulmanos por ele defendidos querem conspurcar. Queria vê-lo fazer o mesmo na sua querida Cisjordânia.
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