quarta-feira, fevereiro 19
Home>>Coronavírus>>O remédio para o Covid-19 pode ser de Israel ou da China, a escolha é sua.
Coronavírus

O remédio para o Covid-19 pode ser de Israel ou da China, a escolha é sua.

Um dos mais reputados centros de pesquisas do Estado de Israel e um pequeno laboratório chinês estão na dianteira no desenvolvimento de um remédio contra o Covid-19. Quando estiverem prontos, caso necessitem, restará ao cliente a decisão de comprar um ou outro. NOTÍCIAS DE SIÃO mostra quem são os dois desenvolvedores e deixa a critério dos consumidores a decisão final.

ENQUANTO O MUNDO PENSA NUMA VACINA PREVENTIVA, ISRAEL AVANÇA PARA A CURA DEFINITIVA.

Israel anunciou nesta terça-feira, 5, o desenvolvimento de um anticorpo capaz de combater o novo coronavírus. A descoberta foi feita por um dos mais discretos projetos israelenses, o Instituto Israelense de Pesquisa Biotecnológica (IIBR), de Nezz Ziona, uma pequena cidade ao sul de Tel Aviv. Ao contrário de uma vacina, que é preventiva, a descoberta israelense promete vencer o vírus numa pessoa já infectada. Será a cura para a Covid-19.

A notícia, como era de esperar, espalhou-se rapidamente. Foi manchete nos principais websites, abriu os noticiários televisivos e está presente hoje em reportagens nos mais importantes jornais do mundo. Afinal, há uma expectativa mundial pelo surgimento de um medicamento que faça frente à devastadora pandemia provocada pelo Covid-19.

Simultâneo à divulgação da descoberta israelense, começou a correr a história de que esta não é única, que um laboratório holandês, o Harbour BioMed (HBM), também avança num estudo para a criação de um anticorpo tão eficaz quanto o desenvolvido pelo IIBR. Mas, o que difere uma pesquisa da outra? Que diferenças há entre o HBM e o IIBR?

Indiscutivelmente, o mais importante nesta história é a descoberta de um medicamento que faça frente ao poder destruidor do Covid-19, mas há uma diferença significativa entre as duas pesquisas. O estudo israelense foi feito por um laboratório público, de uma nação democrática, enquanto a descoberta, supostamente holandesa, é na verdade chinesa, pois o laboratório que desenvolveu a pesquisa, o Harbour BioMed, faz parte de um ambicioso projeto chinês de exportação e reimportação de recursos humanos voltados para a aquisição de conhecimentos e pesquisas na área médico-farmacêutica. E por trás desta descoberta sino-holandesa há, na verdade, uma trama preocupante.

O Harbour BioMed é uma empresa com ambições globais na área de biotecnologia. Foi fundado em 2016 pelo cientista chinês Dr. Jingsong Wang, tem sua sede em Shangai e filiais em Roterdã, na Holanda, e em Boston, nos EUA. Segundo o seu fundador, o HBM “tem vários laboratórios no parque de alta tecnologia de Zhangjiang com o objetivo de apoiar aspirações de pesquisa”.

Há hoje no mundo um esforço concentrado no sentido de se descobrir uma fórmula para combater o novo coronavírus. No início de abril, médicos e organizações de pesquisas de 30 países anunciaram a criação de um grupo de estudos, batizado de Coalizão de Pesquisa Clínica Covid-19, com o objetivo de dissecarem cerca de 600 trabalhos científicos realizados até aquela data, 2 de abril. No mesmo período, a Federação Internacional da Indústria Farmacêutica (IFPMA) informava que estavam em curso a criação de 20 vacinas e cerca de 30 medicamentos contra o vírus. De lá para cá, os números de estudos e pesquisas se multiplicaram.

São países de primeiro mundo, empresas farmacêuticas com centenas de anos, milhares de cientistas e bilhões de dólares investidos, mas a “descoberta” de um anticorpo foi anunciada por uma modesta empresa chinesa com menos de 4 anos de existência e que até pouco tempo contava apenas com 10 funcionários. Por mais otimista que queiramos ser, parece que nos encontramos diante de um fenômeno ou de uma trama bem urdida.

Para entender as razões da suspeita, é interessante observar quem são as pessoas por trás do Harbour BioMed. Seu fundador, Dr. Jingsong Wang é PhD em Farmacologia Molecular pela China Pharmaceutical University e antes de fundar o HBM foi chefe da indústria farmacêutica China Research and Development, braço chinês da multinacional francesa Sanofi.

E aqui entra o primeiro dado interessante. Numa recente entrevista para a revista britânica Pharma Boardroom, Jingsong Wang afirmou: “O conjunto de talentos [existentes na China] está crescendo à medida em que cientistas e engenheiros com formação estrangeira estão retornando ao seu país de origem, juntando-se inicialmente ao crescente setor de CRO e às multinacionais, e agora passando gradualmente para o cenário local de biotecnologia. Eu sou um deles!”

O que Jingsong Wang diz é que a China está exportando cientistas, cientistas estes que recebem formação em grandes empresas farmacêuticas, e depois reimportam estes mesmos cientistas para trabalharem em laboratórios chineses. Ao voltarem para a China, eles são inseridos no mercado local farmacêutico ou passam a trabalhar, indiretamente, para gigantes farmacêuticas não chinesas, através de CROs, ou Organizações de Pesquisas Contratadas, que é quando uma empresa fornece suporte para outras indústrias, normalmente na área de biotecnologia ou de desenvolvimento de dispositivos médicos. Na prática, o CRO terceiriza mão de obra qualificada.

O China vem fazendo isso de forma mais sistemática e agressiva depois que o ditador Xi Jinping assumiu o poder. As empresas farmacêuticas pensam que estão fazendo um grande negócio, mas na verdade, literalmente, estão fazendo um negócio da China. E o surgimento do Harbour BioMed é um exemplo disso.

Assim que começou a pandemia causada pelo Covid-19, a Harbour BioMed aumentou o número de funcionários. Dos 10 iniciais, saltou para 160. Com apenas 4 anos de vida e menos de 200 trabalhadores, a Harbour BioMed representa hoje uma forte concorrência para indústrias tradicionais que empregam milhares de trabalhadores e dispõe de orçamentos acima dos bilhões de dólares.

Quando olhamos para o quadro diretivo da Harbour BioMed, nos surpreendemos com a aparente jovialidade dos seus componentes. Numa área onde é preciso anos de carreira para galgar os postos mais altos, surpreende a baixa faixa etária da cúpula da empresa chinesa. E é também bastante curioso observar onde estes jovens “empreendedores” foram buscar conhecimento e expertise para fazer frente aos executivos da gigantesca e poderosa indústria farmacêutica internacional.

Antes de fundar a Harbour BioMed, o seu presidente e CEO, Dr. Jingsong Wang, trabalhou para a Sanofi e para a Bristol-Myers Squibb; Xiaoxiang Chen, Diretor de Desenvolvimento, foi funcionário da Boehringer Ingelheim; Mai-Jing Liao, Diretor de Negócios, foi aprender o seu ofício na Janssen-Cilag;  e Yiping Rong, Diretor de Descobertas Biológicas, foi funcionário da Johnson & Johnson.

Há um único cientista no quadro diretivo que sempre foi dos intestinos do sistema comunista chinês: O vice-presidente Louis Liu. O único sem experiência internacional, Liu é membro da Academia Chinesa de Ciências Médicas, sempre trabalhou na China, e é atualmente Chefe da Plataforma Tecnológica da Harbour BioMed. Justamente o mais velho, o mais experiente, o mais ligado ao supercontrolador governo comunista, é o responsável pela área tecnológica da empresa “holandesa” responsável por desenvolver um anticorpo que poderá vencer o vírus “chinês”.

O mundo aguarda, ansioso, o surgimento de um medicamento que faça frente à terrível pandemia originária no país asiático. No momento, as notícias mais auspiciosas vêm de um reputado laboratório do Estado de Israel e desta uma novíssima empresa nascida na China.

O estudo israelense foi feito por um laboratório público, de uma nação democrática, de um povo com um longo histórico de serviços prestados na área da ciência, sendo que 167 cidadãos de origem judaica já foram galardoados com o Prêmio Nobel, grande parte deles em áreas ligadas à Ciência, enquanto o trabalho concorrente foi engendrado numa empresa que nasceu no mesmo país de onde o vírus se originou.

Quando os dois remédios estiverem disponíveis no mercado, ficará a critério do consumidor qual deles deve ser adquirido. Fizemos a nossa parte, compartilhando a história da origem de cada um deles.

ANDS | PHARMA BOARDROOM | BUSINESS WIRE | BMD

UM PEDIDO ESPECIAL: Há 10 anos o NOTÍCIAS DE SIÃO vem disponibilizando informações fidedignas sobre o Estado de Israel e sobre o seu povo. Numa época em que a grande imprensa e as mídias sociais veiculam informações contraditórias e, muitas vezes, completamente falsas, NOTÍCIAS DE SIÃO tem primado por apresentar aos seus leitores fatos reais sobre a Terra Santa. Como a redação do NOTÍCIAS DE SIÃO se encontra na Europa, estamos a enfrentar dificuldades com a crescente desvalorização da moeda brasileira, razão pela qual apelamos aos nossos leitores que possam nos ajudar a manter este trabalho na atual formatação, sem publicidades, pois nossa melhor publicidade são os nossos leitores. Por isso, contamos com vossa solidariedade e apoio, através de doações que podem ser feitas através do PayPal. É seguro e não tomará muito do seu tempo. Basta clicar no link abaixo. Faça uma doação única ou se torne um contribuinte mensal, para que possamos continuar a fazer com qualidade aquilo que já fazemos há 10 anos: Defender Israel. Contamos com sua generosidade e amor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *