BENJAMIN NETANYAHU REJEITA PRESSÕES DE BRASÍLIA
O Brasil tinha tudo para entrar na rota dos negócios de um dos países mais avançados do mundo. Em todos os sentidos. Mas a diplomacia brasileira preferiu focar as atenções nas divergências ideológicas.
Dani Dayan sendo entrevistado no Conselho de Yesha, na Samaria.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, decidiu não enviar nenhum outro diplomata para chefiar a sua embaixada em Brasília a não ser aquele que já foi indicado, Dani Dayan. Se o governo da presidente Dilma Rousseff continuar a rejeitar a nomeação, Israel ficará sem embaixador no Brasil.
Em Agosto passado, ao anunciar o nome de Dayan, Netanyahu disse: “A América Latina é uma das metas centrais de Israel em nossos esforços para desenvolver novos mercados que irão contribuir para nosso crescimento econômico.”
O Brasil tinha tudo para entrar na rota dos negócios de um dos países mais avançados do mundo. Em todos os sentidos. A diplomacia brasileira preferiu focar nas divergências ideológicas e barrou a indicação.
Ao aceitar a nomeação, Dani Dayan disse: “Eu respondi ao desafio que o primeiro-ministro deu-me visando aprofundar e melhorar as relações entre o Estado de Israel e o Brasil.” E completou, brincando, que apesar de sua nomeação, ele não tinha prometido a Netanyahu nenhuma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016.
Website do Elad Group, a empresa de Tecnologia da Informação fundada por Dani Dayan
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O EMBAIXADOR REJEITADO PELO BRASIL
Advogado e profundo conhecedor da área de alta tecnologia, Dani Dayan tinha tudo para colocar o Brasil na rota dos grandes negócios, rota esta que Israel vem desenvolvendo com governos com mais visão do que o governo brasileiro.
No início da década de 1980, antes mesmo de existir a expressão “Tecnologia da Informação” (TI), Dayan já fundava em Israel uma empresa nesta área, a Elad Systems onde por mais de 20 anos foi CEO e presidente.
Em 2005, Dayan vendeu sua empresa e passou a investir em outras start-ups na área de TI. Paralelo a isso, tornou-se conferencista na Universidade de Ariel, uma cidade localizada no coração daquela que é conhecida pela mídia internacional como Cisjordânia, mas que NOTÍCIAS DE SIÃO sempre denomina de Judeia e Samaria.
O que tem dificultado a aceitação do nome de Dani Dayan é o fato de que por 6 anos o agora diplomata foi presidente do Mo’etzet Yesha, ou Conselho de Yesha, cujo nome resulta do acrônimo hebraico para Yehuda, ShOmron, Aza, palavras hebraicas para “Judéia, Samaria, Gaza”.
O Conselho de Yesha foi fundado na década de 1970 e é composto atualmente por 25 prefeitos, todos eles eleitos democraticamente, e dez líderes comunitários indicados por organizações sociais das cidades judaicas localizadas na Judeia e na Samaria.
No início o Yesha representava interesses dos judeus da Faixa de Gaza e de quatro localidades da Judeia e Samaria. Mas em 2005, diante de intensos ataques aos colonos residentes nestas localidades, o primeiro-ministro Ariel Sharon propôs um plano que levou à retirada de todos os judeus residentes na região de Gaza.
Denominado Tokhnit HaHitnatkut, que traduzido é “Lei de Implementação do Plano de Retirada”, foi uma atitude unilateral que visava trocar terras por paz, mas que no longo prazo mostro-se totalmente inútil, pois os palestinos residentes em Gaza não aceitaram a mão estendida por Sharon e até hoje continuam a atacar Israel.
Atualmente o Conselho de Yesha defende os interesses de 225.000 judeus residentes na Judeia e na Samaria.
O governo esquerdista brasileiro considera antidemocráticas as ações do Yesha e como Dani Dayan foi presidente deste conselho, vetaram a indicação.
Numa recente entrevista, Benjamin Netanyahu fez uma ponte entre a recusa da aceitação do nome de Dayan com o crescente movimento de boicote a produtos israelenses fabricados na Judeia ou Samaria: “Acredito que Dani Dayan é um candidato excepcionalmente qualificado e ele continua a ser o meu candidato”, disse o premiê. “Acho que rotular pessoas é o próximo estágio após rotular produtos, e não quero rotular ninguém”, concluiu.
Em entrevista à Galei Tzahal, a rádio do Exército de Israel, Dani Dayan reconheceu que sua indicação talvez não venha mesmo a concretizar-se. Embora não tenha dito com todas as palavras, Dayan, que é um empreendedor nato, mostrou-se até mesmo aliviado, pois para ele o cargo de embaixador no Brasil deixou de ser “desafiador”.
“No último meio ano [a situação] no Brasil se deteriorou em todos os sentidos e se tornou bem menos importante e menos desafiador ser embaixador [lá]”, disse Dayan na entrevista à rádio Tzahal.
Estas não são palavras de alguém que esteja prestes a assumir a embaixada de um país. Perdemos a oportunidade de ter em Brasília um excelente diplomata. Infelizmente.
Delegação brasileira recebida por conselheiro da Embaixada da Coreia do Norte
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE OS CRITÉRIOS DO BRASIL
Paradoxalmente, o governo esquerdista brasileiro não vetou a indicação de Ri Hwa Gun como embaixador da Coreia do Norte em Brasília. Ri Hwa Gun é homem de confiança do ditador Kim Jong-un e nem sequer recebe delegações brasileiras na embaixada se o assunto a tratar chocar-se com os interesses do “Comandante Supreno” do seu país.
Em Abril de 2015, o advogado José Júlio dos Reis, juntamente com o Deputado Federal Leonardo Quintão, Coordenador no Brasil do Painel Internacional de Parlamentares para a Liberdade Religiosa (IPP) e Presidente da Frente Parlamentar Mista para Refugiados e Ajuda Humanitária estiveram na embaixada na Coreia do Norte. Ri Hwa Gun não os recebeu, delegando a um desconhecido Sr. Paek Tong, denominado “Conselheiro da Embaixada”, a responsabilidade de fazê-lo (foto acima).
O objetivo do encontro era abrir diálogo sobre Direitos Humanos na Coreia do Norte e entregar uma carta produzida pelo IPP abordando questões ligadas aos direitos humanos.
Sr. Paek Tong disse ser receptivo ao diálogo, mas discordava das denúncias apresentadas pelo Relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU. E terminou a reunião com uma enfática declaração: “Os cidadãos norte-coreanos são todos livres e felizes”.
Embora o comércio bi-lateral entre o Brasil e a Coreia do Norte gire em torno de míseros 380 milhões de dólares, Brasil e Cuba são os únicos países das Américas a manter embaixadas naquele que é considerado o país mais fechado do mundo.
O Estado de Israel mantém embaixadores em quase todos os países das Américas, menos Cuba e Bolívia. À partir deste ano, o Brasil passará a integrar este nada seleto grupo. Infelizmente.
ANDS | JPOST | GALEI TZAHAL
Com este partido é uma maldição atrás da outra.
o Brasil esta numa situaçao lastimavel ,politica economica e social graças a este governo comuna disfarçado
Que Deus nos ajude
“Vá para Israel, então, lá é o povo de Deus, esse mesmo povo que” blá blá blá, blá blá blá, blá blá blá…
NOTA DO EDITOR: Para o bem da verdade, o restante deste comentário foi sumariamente desconsiderado. Este blog é um instrumento em defesa de Israel e da verdade, para opiniões mentirosas, favor procurar as dezenas de outros espaços antissemitas existentes na internet. Aqui, defendemos Israel e ponto final!
Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.
Que o Eterno tenha misericórdia de nos, Brasileiros, senão, onde chegaremos?
“Nao favorecendo o Partido ou a descisao Politica mas em relacao a este comentario no texto ‘O governo esquerdista brasileiro considera antidemocráticas’ bom Israel e conhecido pelos seus valores…” blá blá blá, blá blá blá, blá blá blá.
NOTA DO EDITOR: Para o bem da verdade, o restante deste comentário foi sumariamente desconsiderado. Este blog é um instrumento em defesa de Israel e da verdade, para opiniões mentirosas, favor procurar as dezenas de outros espaços antissemitas existentes na internet. Aqui, defendemos Israel e ponto final!
Senhor administrador do Blog Notícias de Sião tenho gerenciado o Blog O Cara Que Pensa e estarei usando dois parágrafos de seu bom texto sobre a rejeição do Brasil ao Embaixador de Israel indicado por aquele país. A URL do meu blog é ocaraquepensa.blogspot.com.Caso o senhor seja contrário a esse uso, por favor me comunique. Retira-lo-ei. Parabéns por sua postagem. Concordo plenamente com ela.
Todos os nossos artigos podem ser transcritos, citando ou não a fonte, desde que os textos não sejam deslocados dos contextos. Não temos interesses comerciais, para nós o importante é que defendamos Israel, sejamos nós ou aqueles que utilizarem os textos. Boa sorte e bom trabalho.
Tens liberdade total para repostar nossos artigos, em parte ou na íntegra, procurando, sempre que possível, manter o contexto.
Cada um no seu quadrado. Quem manda no Brasil não é Israel, falo isso independente de qualquer situação que vivemos em nosso país. Não é Israel que vai ajeitar o Brasil e não é Israel que vai tornar o Brasil uma MELHOR nação.
Israel não manda no Brasil nem o Brasil orienta a diplomacia israelense. Israel não vai “ajeitar” o Brasil, mas o Brasil teria jeito se imitasse Israel. Israel não vai tornar o Brasil uma nação melhor, mas tornar-se-ia sim uma nação melhor se seguisse ao mesmo Deus de Israel.
“Lais que mata criancas, que envenena a olantacao, que tira ou pplui a agua dos palestinos” blá blá blá, blá blá blá, blá blá blá…
NOTA DO EDITOR: Para o bem da verdade (e do bom português), o restante deste comentário foi sumariamente desconsiderado. Este blog é um instrumento em defesa de Israel e da verdade, para opiniões mentirosas, favor procurar as dezenas de outros espaços antissemitas existentes na internet. Aqui, defendemos Israel e ponto final!
O Brasil tomou uma posição forte e que deveria ser seguida por outros países. Um terrorista, representante de um “estado” terrorista numa cadeira de embaixador aqui?!? Isso é que é absurdo.
Caro Sr. Eduardo Araújo, eu acho que o senhor não conseguiu interpretar bem o texto. O advogado Dani Dayan foi indicado embaixador por Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do soberano Estado de Israel, e não por Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, portanto ele não seria “representante de um estado terrorista”. Se ele tivesse sido indicado por Abbas para assumir a embaixada da Palestina (sic), aí sim seria o representante de um pseudo-estado, terrorista de facto.
Defesa mal feita de uma atitude desastrada do Netanyahu. Declaração horrível do quase embaixador fecha a tampa da discussão e prova o despreparo para a função.
Discordo. A atitude de Netanyahu foi diplomaticamente acertada.
SERÁ POR POUCO TEMPO…A ANTA E SEUS CUPINCHAS DO ITAMARATY VÃO SER EXPULSOS PELO POVO BRASILEIRO.
Contínuo orando pelo meu país, pelos brasileiros, e pelos governantes que a maioria escolheu, e eu. Fiquemos com o q está na Bíblia Sagrada, llCr 7-14.Eu amo meu país, mas, o meu Deus é o Deus de Israel. Pra bom entendedor !!!!!!!!!
graças a deus!