É MAIS UM JUDEU A RECEBER O MAIS IMPORTANTE DE TODOS OS PRÊMIOS DO MUNDO
O Nobel de Literatura de 2016 com talit e tefilin
Bob Dylan é o vencedor do prêmio Nobel da Literatura 2016, “por ter criado novas expressões poéticas na tradição da canção americana”. O anúncio foi feito esta quinta-feira pela Academia Sueca, em Estocolmo. “É um poeta maravilhoso”, justificou a secretária permanente Sara Danius. É a primeira vez que o Nobel é entregue a um compositor.
Apesar de Bob Dylan ser presença habitual nas listas que tentam adivinhar qual será o vencedor, é uma escolha que pode ser polêmica, sobretudo porque a carreira de Robert Allen Zimmerman — verdadeiro nome de Dylan — é sobretudo musical. O judeu norte-americano de 75 anos merece o Nobel porque “é um grande poeta”, capaz de se “reinventar” ao longo de 54 anos de carreira, justificou Sara Danius. Sobre se antecipa críticas à escolha da Academia, respondeu simplesmente um “espero que não.”
Para quem só agora quer começar a ouvir as suas canções ou a ler os seus livros, Sara Danius aconselhou Blonde on Blonde, sétimo disco do norte-americano, de onde saíram canções como “Stuck Inside of Mobile with the Memphis Blues Again” ou “Just Like a Woman”. Um bom exemplo “da sua forma brilhante de rimar”, acrescentou a secretária, que a cada pergunta sobre a carreira musical de Dylan tenta incluir na conversa os dotes poéticos do laureado.
Quem pesquisar livros da sua autoria tem mais probabilidade de encontrar obras escritas sobre o músico e compositor. O primeiro livro que publicou, em 1971, chama-se Tarantula e é um misto experimental entre prosa e poesia.
Mas o livro mais popular do músico provavelmente seja “Crônicas: Volume Um”, lançado em 2004. Primeira parte das memórias do autor de “Like a Rolling Stone”, a ideia era que a autobiografia tivesse mais volumes. Mas Dylan nunca mais publicou um segundo volume. É através destas páginas que o leitor fica sabendo que Robert Allen Zimmerman, nascido a 24 de maio de 1941 no Estado americano do Minnesota, numa América onde a segregação racial era a realidade do dia-a-dia, começou a escrever poemas com dez anos de idade. E que aprendeu sozinho a tocar piano e guitarra.
ANDS | OBSERVADOR
AM ISRAEL CHAI…KOL HÁ KAVOD !!!
Sabe, Roberto, que assisti uma matéria no Jornal da Globo, que ele havia se tornado cristão, mas percebi um tom de crítica.