TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE OS ATAQUES
Manchetes deste sábado dos principais jornais franceses
Um resumo dos acontecimentos da noite desta sexta-feira. 13, na capital francesa.
Houve três atentados: um perto do Stade de France, outro no Bataclan Café e um na Rua de Charonne. Pelo menos 127 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas. É tudo o que se sabe, oficialmente, na manhã deste sábado.
Passavam poucos minutos das 18 horas no Brasil, os brasileiros aguardavam com ansiedade a hora do jogo Argentina X Brasil enquanto em Paris milhares de pessoas assistiam o jogo França X Alemanha que já estava nos 16 minutos do primeiro tempo. De repente três explosões no lado externo dão início a uma série de atentados que ensanguentou a noite parisiense.
O presidente francês, François Hollande, ainda assiste mais 30 minutos da partida antes de ser evacuado do local por motivos de segurança. As notícias dos atentados chegam através dos telefones celulares e dos links das emissoras de televisão, mas mesmo assim a partida segue até o final. A França vence por 2 X 0. A batalha esportiva, mas não a guerra contra o terror.
O estádio, localizado no bairro de Saint Denis, fica cerca de nove quilômetros do Bataclan Café, uma das mais famosas salas de espetáculos de Paris, onde acontecia um show da banda Eagles of Death Metal. Dois locais cheios de gente, com as devidas diferenças, pareciam ser os alvos.
Três explosões numa rua ao lado do estádio enquanto no Bataclan centenas de pessoas ficaram retidas no interior do edifício, reféns de quatro terroristas. Depois de pouco mais de uma hora de cerco, três terroristas suicidaram-se e um foi abatido pela polícia. No final, pelo menos 118 pessoas estavam mortas.
O último atentado registrou-se a 1,5 quilômetro dali, na Rue de Charonne, onde morreram 18 pessoas.
Mapa da região onde aconteceram os atentados
NÚMEROS EM RESUMO
6 ataques
127 mortos e 180 feridos (confirmados)
8 terroristas mortos
François Hollande ainda assistiu 30 minutos do jogo e a partida foi até o final
ATAQUES
1. O primeiro ataque aconteceu num bar próximo do Stade de France, no bairro de Saint Denis, onde estava acontecendo o jogo França X Alemanha. Pelo menos três explosões foram vistas e ouvidas por testemunhas.
O Le Monde noticiou que as explosões ocorreram em três restaurantes diferentes. Milhares de pessoas que estavam nas arquibancadas — que tem capacidade para acolher mais de 81 mil pessoas — recusaram-se a abandonar o recinto e estiveram durante vários minutos concentradas no relvado.
2. O segundo atentado foi registado na Boulevard Voltaire, perto do Bataclan Café, uma das mais famosas salas de espetáculos da capital francesa — com capacidade para acolher até 1.500 pessoas na plateia. Três suicidaram-se com coletes de explosivos e um quarto foi abatido a tiro pela polícia, já na rua.
Ocorreram, pelo menos, cinco explosões no interior Bataclan, onde os autores do atentado estiveram mais de uma hora com reféns. As autoridades confirmaram que 118 pessoas morreram no interior da sala de espetáculos. Uma jornalista do Le Monde, que ouviu um sobrevivente do ataque, disse que os terroristas estavam nos camarins quando a polícia entrou no edifício.
3. O terceiro atentado ocorreu na Rue de Charonne, a cerca de quilômetros e meio do local do segundo ataque. A policia confirmou que 18 pessoas morreram neste local. Os dois primeiros atentados aconteceram no 10.º bairro de Paris, enquanto o terceiro já está localizado no 11.º Arrondissement. Enquanto o Stade de France fica a 9 quilômetros da zona onde foram registados os outros dois atentados, estes outros ficam no máximo a 1.500 metros um do outro.
4. O Restaurante Le Carillón também sofreu um ataque que possivelmente vitimou entre 12 e 14 pessoas. Segundo o jornal Libération, este ataque começou às 21h20, hora local. Um homem, não mascarado, disparou contra o balcão e depois de uma pausa virou-se para outro restaurante, o Le petit Cambodge, e tornou a disparar.
Pouco depois, ainda naquela zona — não muito longe da sede do jornal Charlie Hebdo, atacado a 7 de janeiro deste ano — do canal de Saint-Martin, era possível ver um carro crivado de balas e pelo menos duas pessoas gravemente feridas em frente a um restaurante do McDonald’s.
5. No shopping center Les Halles aconteceu outro tiroteio, sem mortos confirmados até a manhã deste sábado.
6. No Restaurante Bonne Bière, dois terroristas abriam fogo à queima-roupa contra os clientes que estavam na varanda.
Paramédicos recolhem corpos e feridos próximos à casa de espetáculos Bataclan
REAÇÕES OFICIAIS
O presidente francês François Hollande decretou Estado de Emergência em âmbito nacional e autorizou o fechamento das fronteiras, “para impedir que os culpados saiam do país”. Nas primeiras notícias a mídia informou apenas: “Há numerosos feridos, feridos muito graves”.
Em comunicado, a Câmara Municipal de Paris e a polícia francesa pediram aos cidadãos para permanecerem em casa. Só deviam sair em casos absolutamente necessários.
Barack Obama faz pronunciamento em Washington garantindo que os EUA “farão o que for possível pelo povo francês” e para colocar “os responsáveis [dos atentados] perante a justiça. O presidente disse ainda que “este ataque não foi apenas contra o povo francês, mas contra toda a humanidade”.
Usando o Twitter, a presidente brasileira Dilma Rousseff diz estar “Consternada pela barbárie terrorista”, expressou “repúdio à violência” e manifestou “solidariedade ao povo e ao governo francês”.
1.500 soldados franceses foram colocados nas ruas de Paris. Outro 7.000 entraram em prontidão. O metrô de Paris foi fechado. No meio da noite, os taxistas da cidade passaram a levar parisienses e turista de graça para suas casas ou hotéis. A expressão “Je suis Paris” toma as redes sociais.
Escolas, universidades, bibliotecas, piscinas e museus estarão fechados ao longo deste sábado em toda a capital francesa.
Aeroportos e linhas de trens continuarão a funcionar.
O governo da Bélgica anunciaram o fechamento das fronteiras.
Os governadores das cidades de Nova Iorque e Washington, além de “todas as grandes zonas turísticas” nos EUA, reforçaram a segurança nas ruas.
Financiada pelo capital árabe, mídia europeia teme desagradar muçulmanos.
NOTAS DE NOTÍCIAS DE SIÃO
22H00 – Explosões, rajadas de fuzis, tomada de reféns, execução de reféns, dezenas de mortos, gritos de “Allahu Akkabar!” e as emissoras de TV europeias escolhendo palavras (há emissoras usando a expressão kamikazes) e dizendo que “ainda é cedo para dizer se os atentados estão sendo perpetrados por extremistas islâmicos”! A Europa está refém do do politicamente correto e morrendo de medo dos muçulmanos.
22H30 – Paris sob Estado de Sítio e fronteiras internacionais francesas fechadas. Metrôs cortados, linhas de ônibus suspensas, exército nas ruas.
22H30 – [Leitor do NDS pergunta o significado do grito islâmico] Os muçulmanos, que se dizem monoteístas, falam que Allahu Akkabar significa “Allah é Grande”. Falso. Alguns (poucos) especialistas árabes (não é o meu caso) dizem que a expressão “akkabar” como sinônimo de “grande” é tão antiga quanto o Islã, ou seja,adquiriu esse sentido por causa de Allah e não o contrário. Mas, o que era Akkabar antes do Islã? Assim como Allah, Akkabar era uma divindade pagã da época de Maomé e a letra “u” que os une é a nossa conjunção aditiva “e”. Ou seja, os pseudo-monoteístas islâmicos invocam dois deuses pagãos quando cometem seus atos terroristas.
Banda que apresentava-se na casa de espetáculos tem repertório agressivo
22H44 – Curiosidade Macabra: Havia cerca de 1.500 pessoas na sala de espetáculos Bataclan de Paris. Para “celebrar” a Sexta-Feira 13, a Bataclan contratou a banda Eagles Of Death Metal. Uma das músicas da banda tem o seguinte título: “Beije o Diabo”. Vejam a letra:
Quem vai adorar o Diabo?
Quem vai cantar a sua canção?
Quem vai adorar o Diabo e sua canção?
Eu vou adorar o Diabo
Eu vou cantar a sua canção
Eu vou adorar o Diabo e sua canção!
Quem vai adorar o Diabo?
Quem vai beijar a sua língua?
Quem vai beijar o Diabo na sua língua?
Eu vou adorar o Diabo…
FONTES| OBSERVADOR – PÚBLICO – REUTERS – EURONEWS – ANDS
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