JUDEUS EM PORTUGAL HÁ MAIS DE 1.600 ANOS
A expectativa era encontrar uma inscrição em Latim, mas quando a placa foi virada surgiu um nome Hebraico.
A mais antiga prova da chegada dos judeus a Portugal foi descoberta por uma equipe de pesquisadores da universidade alemã Friedrich-Schiller, em um sítio arqueológico da aldeia algarvia de São Bartolomeu de Messines, em Silves. Segundo os pesquisadores, esta pode ser considerada a mais antiga evidência arqueológica da presença da cultura judaica na Península Ibérica. Trata-se de uma placa em mármore, de 40 cm de largura por 60 cm de comprimento, onde pode-se ler o nome “Yehiel“ seguido de outros caracteres ainda não decifradas. Os arqueólogos pensam tratar-se de uma lápide funerária.
Através de análises de radiocarbono efetuadas em matérias orgânicas encontradas junto a suposta lápide, foi possível obter uma datação aproximada ao ano de 390 dC, que corresponde ao ano 4.151 do calendário judaico.
De acordo com Dennis Graen, o responsável pelas escavações, até agora a mais antiga evidência arqueológica associada à cultura judaica no atual território português é também uma lápide, encontrada em Mértola, uma freguesia não muito distante de Silves. A grande surpresa do atual achado é que este apresenta uma particularidade que liga, de forma mais concreta, a região ao povo hebreu. A lápide encontrada em Mértola traz uma Menorah, símbolo icônico dos judeus, mas é seguida de inscrições em Latim. Já na lápide de Silves os caracteres estão em Hebraico!
Nos últimos três anos, uma equipe da universidade alemã, juntamente com arqueólogos da própria freguesia de Silves, têm escavado as ruínas de uma villa romana, num projeto que tem como objetivo estudar a economia dos moradores da antiga Lusitânia que habitavam no barrocal algarvio em tempos remotos. Agora, a recente descoberta soma mais um enigma aos muitos que surgiram durante as pesquisas. Quando a lápide foi descoberta ela encontrava-se virada para baixo, tendo sido revolvida com todo cuidado pela equipe. “Nossa expectativa era encontrar uma inscrição em Latim”, disse Henning Wabersich, um dos arqueólogos do grupo, “mas quando a placa foi virada o que surgiu foi um nome Hebraico”.
Para os arqueólogos da universidade alemã que fica na cidade de Jena, a descoberta mostrou-se um achado excepcional, pois além da datação provar a presença judaica na região, o contexto em que a placa foi encontrada também é invulgar, afinal nunca antes tinham sido detectadas evidências da presença judaica numa villa romana, isso porque durante o Império Romano os judeus escreviam habitualmente em Latim, com receio de represálias. O Hebraico, tal como se encontra na lápide, só passou a ser utilizado após o declínio da supremacia daquele império, o que aconteceu durante o período de migrações populacionais ocorridas ao longo dos séculos VI e VII.
Segundo Dennis Graen, “comprovar que lusitanos romanizados e judeus habitaram juntos num contexto rural foi uma grande descoberta”. Para o arqueólogo, todas as evidências até então apontavam para o fato de que isso acontecia apenas em contextos urbanos. Graen lembrou que durante o Concílio de Elvira, que aconteceu em 300 dC, foram emitidas regras severas de conduta entre judeus e cristãos e as recentes descobertas arqueológicas, incluindo a lápide de Silves, levam os pesquisadores a crer que a população judaica da Península Ibérica já seria bastante numerosa a esta altura.
Segundo Dennis Graen até agora já foram escavadas cerca de 200 metros da villa romana e o objetivo dos pesquisadores é procurar saber mais acerca das pessoas que viveram na região e, é claro, responder às outras questões relacionadas à inscrição hebraica da lápide descoberta.
Acho muito importante essas descobertas. E ao serem validadas pela Ciência, mostra que o Povo Judeu, não só realmente se espalhou pelo mundo, bem como assim como foi profetizado à Abraão, “SUA DESCENDÊNCIA, SERÁ NUMEROSA E INCONTÁVEL COMO AS ESTRELAS DO CÉU!”
Shalom!!!!
EU AMO O HEBRAICO!!!!!!!! AM ISRAEL CHAI!!!!OBRIGADA ….EU AMO DEMAIS O HEBRAICO!!!