UMA REPORTAGEM EXEMPLAR, COM UM FINAL SURPREENDENTE!
Eis aqui uma reportagem que mostra a forma como os palestinos lançam rockets contra Israel. Você poderá perceber que estes lançamentos são feitos de forma indiscriminada, às cegas. Desde que sejam direcionados sobre o território israelense, para eles não importa onde venham a cair, se em alvos militares ou civis não importa, o que importa mesmo é o tamanho do estrago. Que têm que ser cada vez maiores.
Para que nossos leitores possam ter uma visão macro do que está acontecendo, uma vez que o vídeo é narrado em inglês, com depoimentos ora em árabe e ora hebraico, tomei a liberdade de destacar alguns detalhes importantes para a compreensão geral do que está sendo registrado.
Mesmo que você domine o idioma Inglês e compreenda a reportagem como um todo, convido-o a ler as considerações que faço ao longo deste “roteiro” apontado minuto por minuto.
https://www.youtube.com/watch?v=P6nLrUg_bzs
00:33 – A reportagem começa com um grupo de terroristas alhures, em algum lugar da Faixa de Gaza, a armadilhar rockets Qassam com produtos similares ao TNT, a matéria-prima das dinamites.
00:57 – Uma vez preparados, os terroristas escolhem potenciais áreas para onde os rockets deverão ser apontados. Para isso, usam o mais que acessível e conhecido aplicativo Google Earth.
01:41 – Antes de partirem para a ação, os terroristas fazem as tradicionais rezas para Allah, o “clemente” e “misericordioso” deus do Islã.
01:50 – Um dos jovens é apresentado como “veterano”, alguém que começou no terrorismo aos 11 anos, da forma mais tradicional entre eles: atirando pedras contra os soldados israelenses.
02:25 – Na parede da sala onde se encontram, as câmeras mostram imagem do sheik Ahmed Ismail Hassan Yassin. Paraplégico e cego desde os 12 anos, resultado de um acidente esportivo, Hassan Yassim foi líder espiritual e fundador do Hamas e à partir de uma cadeira de rodas semeou terror em todo o Oriente Médio até ser exterminado por um míssil disparado de um helicóptero israelense em 2004.
02:28 – Neste momento aparece Mohamed, um jovem de 23 anos, que estudou Informática na Universidade. Seus conhecimentos estão agora a serviço do terrorismo. Esta será sua primeira missão, mas como existe a possibilidade da área escolhida para o lançamento estar sob forte vigilância israelense, eles dizem que podem “abortar” a missão se necessário for.
03:05 – Aparece nas imagens o pai de um dos terroristas distribuindo tâmaras entre os terroristas. Enquanto comem a fruta típica de Israel, o narrador diz que ele, o pai de Mohamed, dá completo apoio às atitudes do filho.
03:22 – O clima “dark” da reportagem é quebrado com o surgimento de um meigo garotinho, quase um bebê. Mas, não se deixem enganar pelas aparências, este manino já está sendo preparado para ser a terceira geração (ou 4ª, 5ª…) que herdará o ódio contra Israel.
03:44 – O repórter pergunta se não é melhor renunciar à violência. O velho árabe não titubeia, não reflete, não pondera. Imediatamente responde que NÃO! “É bom brigar?”, pergunta o repórter. “Bom, muito bom”; responde o velho.
03:55 – Agora é a vez de uma menininha – tão meiga quanto o garotinho – aparecer no vídeo. Surpreendentemente – ou não – os adultos passam a pedir que elas, as crianças, façam poses empunhando armas. Não armas de brinquedo, mas sim pesados, perigosos e verdadeiros fuzis militares. O narrador diz que aquelas são crianças que crescerão odiando Israel e desejosas de morrer em batalha.
04:10 – Agora, aparecem os terroristas dentro de uma “van” (carrinha) que os levará até o local do lançamento dos rockets. No painel da van pode-se ver fotos de terroristas árabes que já foram exterminados por Israel. Para o condutor da van e seus comparsas, os jovens mortos que aparecem nas fotos não são o que são, um bando de derrotados, mas sim mártires, heróis a serem seguidos. E eles, os que estão na van, sonham um dia ter seus retratos também idolatrados.
04:21 – Rindo, o terrorista avisa ao repórter que o rocket está atrás dele. O jornalista parece surpreendido. Eu acho que ele esperava que o artefacto estivesse sendo conduzido noutro veículo. O terrorista, ainda rindo e como se estivesse a conversar com um amigo de infância, diz para o jornalista que este é um segredo que ele acaba de lhe revelar: “A arma não está em outro veículo, mas sim ali, com eles!” Fico a imaginar o susto do jornalista, pois ele sabe que as Forças de Defesa de Israel, as competentes IDF, são capazes de detectar o veículo e fazê-lo ir pelos ares.
04:46 – Os terroristas pegam o rocket e mostram para a câmera e tranquilizam o repórter dizendo que eles, os rockets, ainda não estão armadilhados, que não oferecem perigo.
05:45 – Já no terreno, e pela primeira vez, aparece o rosto do repórter. Enquanto isso os terroristas preparam o lançamento de três rockets Qassam.
06:12 – Quando estão prestes a fazer o lançamento aparece um obstáculo: o trator de um camponês cruza-lhes a frente. Imediatamente o lançamento é suspenso e assim que trator passa eles voltam a ligar o detonador que… falha. A operação é abortada. As toscas bases de lançamento são desmontados e os rockets levados para outro local. Numa mudança de estratégia, resolvem lançar apenas um deles.
07:21 – Finalmente o rocket é lançado.
09:00 – As imagens mostram um terrorista fazendo um discurso político-religioso exaltando as ações terroristas dizendo que elas satisfazem à deus, o deus deles, Allah. A reportagem mostra então diversos lançamentos de rockets.
09:50 – A reportagem agora mostra uma intensa manifestação de palestinos. No meio de uma multidão histérica aparece o líder do Hamas conclamando-os a não desistir da luta. Velhos e senhoras levantam quadros com fotos de filhos presos em Israel ou mortos no conflito, fotos de mártires. Nenhum deles é filho de algum dirigente do Hamas! Os dirigentes do Hamas não querem seus filhos morrendo como “mártires”.
10:24 – Uma senhora, quase que babando de ódio, segura a foto do filho, aparentemente um prisioneiro em Israel, e diz que eles, os palestinos, não deixarão os judeus em paz enquanto não tiverem “suas” (sic) terras de volta. Ela própria garante que seria capaz de vestir um cinto de explosivos e detonar-se em Israel.
10:50 – Ahmad Youssef, conselheiro do Hamas, diz que o lançamento de rockets contra Israel não só é eficaz como legítimo. Diz que é a forma como eles podem fazer com que os judeus sangrem. Diz ainda que um dia os lançadores serão mais letais. O narrador diz então que nem todos, na Faixa de Gaza, apoiam o lançamento de rockets contra Israel.
12:20 – A reportagem passa a mostrar o lado de Israel, e como as FDI defendem seu território contra os rockets e entrevista o piloto de um dos helicópteros responsáveis pelo lançamento dos mísseis que destroem as bases dos rockets Qassam.
12:58 – É aqui, pouco depois da metade do vídeo, que acontece um momento marcante da reportagem. O jornalista pergunta ao piloto se depois de uma missão, quando ele vai para casa, se ele “dorme tranquilo”. Ao contrário do pai palestino entrevistado anteriormente, que respondeu sem refletir, sem parar para pensar, dizendo que odiava os judeus; o piloto do helicóptero faz uma pausa, olha para o horizonte, respira fundo e fala do dilema moral que vive por ter de fazer aquilo. Ele traz consigo a foto de uma criança e de um avô que foram mortos na entrada de um jardim-de-infância por um rocket lançado de Gaza. Mesmo não gostando, o piloto israelense diz que “tem que fazer aquilo”, tem que fazer para preservar a vida de outras crianças, de outros avôs.
13:30 – As imagens mostram então um helicóptero em ação destacando a eficácia e principalmente a precisão dos seus ataques. Diferentemente dos rockets, que são lançados a esmo, sobre qualquer coisa que se mova em Israel, um dos mísseis lançados à partir do helicóptero tem alvo definido: Um carro que transporta um grupo de terroristas com rockets preparados para o lançamento. O míssil israelense acerta em cheio! Alvo destruído.
13:47 – As imagens mostram então a entrada do Hospital Shifa, de Gaza, onde amigos e familiares estão transtornados e enfurecidos com a morte de um dos ocupantes do carro abatido, um jovem de 28 anos. Ao contrário do que era apregoado na festa insana feita na presença do líder do Hamas, no minuto 09:50 deste mesmo vídeo, não há alegria nem regozijo pelo jovem ter-se tornado um mártir. Há dor e revolta. Essa história de ansiar a morte, o martírio, a fama é pura balela. E é justamente por isso que nenhum líder do Hamas quer ter um filho herói. Eles os querem sempre ao seu lado, vivos.
14:00 – Lamentavelmente, um carro que vinha atrás do carro terrorista colidiu com o veículo abatido e uma criança de 5 anos veio a falecer. Morreu por causa da colisão e não pelo míssil disparado à partir do helicóptero israelense.
14:30 – A reportagem entrevista um agricultor palestino chamado Mohamed Gharen, morador de uma fazenda na fronteira de Gaza com Israel. Gharen critica duramente os terroristas do Hamas por estes lançarem rockets perto de residências, perto de escolas. Eles sabem que Israel detectará a base de a eliminará. O agricultor perdeu uma filha de 8 anos numa represália dos helicópteros das FDI. Embora a filha tenha sido morta por um míssil israelense, o agricultor aparenta ter mais raiva do Hamas que armadilhou o rocket próximo da sua casa do que dos judeus que causaram-lhe a tragédia. A criança morta servirá para propaganda do Hamas e este, seguramente, não era o futuro que aquele pai esperava para a sua filha.
15:00 – Aparece neste momento um dos espetáculos mais apreciados pelos palestinos: o desfile nas ruas de Gaza com dois jovens mortos pelos mísseis de Israel. O êxtase é tamanho que eles parecem fazer do funeral um momento de prazer e não de luto.
15:40 – Durante os “festejos” por mais um mártir, extremistas fazem discursos através de alto-falantes enquanto outros disparam para o ar. De vez em quando alguém parece não esperar as rajadas e agacham-se, com se estivesse sob ataque. Imagens que seriam cômicas se não fossem trágicas. Bem, pelo menos para nós, ocidentais, trágicas são.
16:00 – A reportagem atravessa novamente a fronteira para mostrar o outro lado. Um policial israelense apresenta um macabro museu, composto de carcaças de milhares de rockets que já explodiram sobre território israelense.
16:20 – Ao ser indagado se nos últimos tempos a situação tem melhorado ou piorado, o policial Micky Rosenfield diz que cada carcaça é numerada com a data em que o rocket caiu sobre Israel e esta triste cronologia mostra que, categoricamente, a situação só tem piorado.
16:54 – A reportagem mostra então uma escola israelense, próxima à Gaza, que no dia anterior foi atingida por um Qassam. Amit Orenbuch, o professor, diz que aconteceu um milagre, pois no dia anterior ele terminou as preces dois minutos mais tarde que o habitual, dois minutos que foram cruciais, pois foi durante este espaço de tempo, quando a sala ainda estava vazia, que o rocket atingiu a escola. A classe estaria cheia de crianças dois minutos depois. Orenbuch diz que foi um verdadeiro milagre.
17:30 – O repórter pergunta como o professor compara as duas situações. Amit Orenbuch franze a teste e indaga se há alguma forma de comparar duas situações tão diferentes. “Eles matam crianças, nós abatemos terroristas. Dá para comparar?!”
17:40 – A reportagem passa a exibir a foto de uma jovem judia de 17 que foi morta por um rocket a poucos metros de sua casa. No local onde ela morreu encontra-se hoje um banco branco em sua homenagem, um banco pintado com flores multicoloridas. No seu túmulo, há uma flauta presa à lápide. A menina era flautista e amava música.
16:10 – Enquanto no lado israelense, próximo da divisa com a Faixa de Gaza, um grupo de judeus protesta clamando por paz, no lado palestino, ao som de cânticos religiosos islâmicos, os árabes “festejam” o enterro de mais dois mártires. Como sempre, o funeral transforma-se num acontecimento político que conta com a presença do líder do Hamas, Ismail Haniya, e um representante do Fatah, movimento que juntamente com o Hamas e o Hezbollah formam o trio-do-terror, o pior dos pesadelos para o Estado hebreu. Fatah e Hamas são inimigos figadais, mas quando se trata de atormentar Israel, eles unem-se com prazer.
18:12 – É possível ver as dimensões da importância do culto aos mortos, como mártires e exemplos a serem seguidos, nas cenas que aparecem após o minuto 18 do vídeo. Um jovem “mártire” inspirou uma página na Internet dedicada a louvar os mortos. O que restou do carro em que ele foi abatido foi transportado para a sua casa e é lá, dentro da carcaça retorcida do veículo, que seus irmãos e amigos “brincam”, sonhando, quem sabe, ter um dia o mesmo destino daquele mártir. Hassan Bakr irmão do terrorista morto afirma que aquilo tem um sentido muito significativo para eles.
19:56 – No passado, diversos colonos israelenses residiam na Faixa de Gaza. Mediante um “acordo de paz”, firmado entre a liderança palestina e o governo de Ariel Sharon, Israel comprometeu-se a deixar a Faixa de Gaza e os palestinos prometeram deixar de atacar Israel. Uma das partes não cumpriu o acordo, a outra não. Vocês imaginam quem cumpriu e quem não cumpriu o acordo? Claro, os palestinos. Já os judeus foram forçados a deixar suas terras deixando tudo para trás, inclusive imensas plantações de azeitonas. E agora, é do meio das oliveiras plantadas pelos judeus, que os terroristas atiram rockets contra os colonos que um dia as plantaram.
20:11 – A reportagem termina com três imagens distintas e significativas. Na primeira, enquanto acompanha o preparo de mais um rocket a ser lançado contra Israel, o repórter conversa com os palestinos sobre os avanços tecnológicos dos novos artefactos e lhes pergunta se isso tem sido bom para eles. Os terroristas, satisfeitos, dizem que o poder destruidor dos rockets só vem aumentando.
20:32 – Depois, as imagens mostram Hassan Bakr junto ao túmulo do irmão cujo carro onde morreu aparece no minuto 18:28 do vídeo. Enquanto Bakr reza no túmulo do irmão, o carro onde ele morreu continua “estacionado” na garagem da sua casa, como um monumento ao ódio contra os judeus.
20:38 – A terceira e última imagem significativa mostra, no lado israelense, a esposa de um rabino postada junto ao túmulo de uma criança judia. De forma emocionante, a esguia senhora faz suas preces lendo o livro dos Salmos.
20:46 – Um belo por-do-sol enche a tela enquanto o narrador anuncia que a noite está chegando e com ela mais uma chuva de rockets cairá sobre as cabeças dos israelenses, sejam eles judeus, árabes, drusos ou beduínos.
20:49 – E no final do filme, como de praxe, aparecem os créditos da reportagem: PRODUZIDO PELA AL JAZEERA! Isso mesmo, a reportagem foi produzida por um canal de televisão árabe e não por um cineasta judeu, com a cabeça “carregada de mentiras sionistas”.